Nos dias 25 e 27 de maio em Madri (Espanha) aconteceu o VI Congresso Mundial de Famílias, defendendo o valor da família ante os ataques da sociedade atual. O presidente da plataforma espanhola pró-vida e pró-família HazteOír, assinalou que “o encerramento do Congresso foi um dos eventos mais emotivos”.
“Afirmamos que as soluções duradouras aos problemas humanos, incluindo a atual crise econômica, provêm das famílias e das pequenas comunidades. Não podem ser impostos por um decreto burocrático ou judicial. Tampouco podem ser exigidos por uma força exterior”.
O evento culminou ainda com a proclamação da Declaração de Madri, remarcando que ”a santidade da vida humana começa desde a concepção até a morte natural. Cada pessoa recém concebida tem direito a viver, a crescer, a nascer e a compartilhar um lar com seus pais naturais unidos pelo matrimônio”.
O Congresso Mundial de Famílias criticou ainda o controle populacional, pois “o mundo é abundante em recursos. A debilitação da família natural e o fracasso moral e político, e não a ‘superpopulação’ humana, causaram a pobreza, a fome e a degradação do meio ambiente”.
A Declaração de Madri Depois de destacar o direito dos pais a educar seus filhos, sem interferência do Estado, afirmou que todos os seres humanos têm direito à liberdade religiosa, que deve ser respeitada pela comunidade política.
O Congresso precedeu o 7º Encontro Mundial das Famílias que terá seu início no dia 30 de maio a 3 de junho na cidade italiana de Milão, evento que será presidido pelo Papa Bento XVI e que leva por tema “A Família: o trabalho e a festa”.