A pornografia deve ser vista como uma droga, assegura especialista

PornKillsLove_CreditFightTheNewDrugO site ACI/EWTN Noticias informou nesta segunda-feira (28/07/14) que em uma entrevista para a CNA -agência em inglês do Grupo ACI-, o Co-fundador e diretor executivo do Fight the New Drug (Luta contra a nova droga), Clay Olsen, assegura que é necessário continuar gerando consciência sobre os perigosos efeitos da pornografia.

“Queremos mudar a atitude e percepção dos jovens frente a este tema para assim poder ajudá-los a cuidar suas relações, a intimidade, o espírito e inspirar uma nova geração que busque o verdadeiro amor e evite a sua falsificação” assinalou Olsen sobre o Fight the New Drug, uma organização que luta contra o vício à pornografia entre os jovens.

“Quando se trata de drogas e outros tipos de vícios, temos material informativo e campanhas de sensibilização, mas quando se trata de pornografia nossa cultura atua como se não existisse” refletiu Olsen.

Uma recente pesquisa revelou que quase um de cada cinco usuários regulares de pornografia se sente controlado por seus desejos sexuais. Por outro lado, um estudo da Universidade de Cambridge mostrou que as pessoas viciadas na pornografia têm uma atividade cerebral parecida com a dos alcoólicos ou drogados.

“A pesquisa mais recente informou que a pornografia funciona como uma droga em relação à atividade cerebral”, explicou Olsen. Aprender mais sobre a natureza aditiva da pornografia levou à descoberta de que “o cérebro é capaz de curar-se e voltar para um estado saudável”.

Nesse sentido, assinalou que “nosso objetivo é ajudar que os jovens entendam não só que a pornografia causa graves danos em suas próprias vidas, mas também a considerem como uma injustiça social que devemos combater de maneira coletiva”.

Para isso, Fight the New Drug criou um programa online gratuito chamado Fortify para ajudar a combater o vício à pornografia juvenil. O programa entrega uma “estratégia de batalha” personalizada e um seguimento dos progressos, assim como respostas a perguntas e mensagens de ânimo.

“Trabalhamos por mais de três anos com uma equipe de terapeutas e psicólogos. Atualmente temos mais de cinco mil usuários que estão recebendo a ajuda necessária para recuperar-se”, assinalou Olsen.

Fight The New Drug  realizou conferências em mais de 300 assembleias de escolas públicas e privadas dos EUA e Canadá. As conferências entregam informação sobre as três áreas principais de impacto da pornografia: as pessoas, as relações e a sociedade, as quais Olsen descreve como “cérebro, coração e mundo”.

Olsen destacou o impacto nas relações humanas, pois foi descoberto “que os usuários regulares da pornografia costumam preferir a fantasia à realidade, assim como a televisão a um ser humano”.

Olsen assegurou que a correlação entre o tráfico sexual e a indústria pornográfica está crescendo cada vez mais. “Apesar de não ser algo que ocorra sempre, cada vez mais pessoas se veem obrigadas, foram drogadas, agredidas ou manipuladas para participar ativamente no tráfico”.

Diante da crua realidade da pornografia no mundo moderno, Olsen oferece uma mensagem de ânimo a quem enfrenta esta realidade. “O primeiro que diria aos jovens é que tenham a esperança de superar este vício; uma vida sem pornô é muito mais alegre e significativa. Estamos aqui para ajudar os nossos jovens a alcançar essa meta”.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/a-pornografia-deve-ser-vista-como-uma-droga-assegura-especialista-91948/

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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