A neurolinguística está na mesma linha dessas “técnicas” que tem um fundo de panteísmo (tudo é Deus) e que acham que a pessoa, devidamente trabalhada pode tudo. Isto é ilusão; muita coisa acaba acontecendo por sugestão, hipnose,etc.
Não é fácil compreender o linguajar da Neurolinguística. Todavia pode-se dizer que tenciona propor benefícios aos seus clientes mediante dois fatores: a sugestão ou o condicionamento que o indivíduo faz a si mesmo, e… outra forma não claramente definida.
A sugestão funciona realmente e com grande eficácia. Quanto à outra forma, alguns mestres da PNL parecem identificá-la com o eu superior, que seria divino – o que redunda em panteísmo e não resiste ao crivo da razão. Tal outra forma pode ser entendida também como urn fator parapsicológico: percepção extra-sensorial, hiperestesia, pantomnésia…; tais fatores são reconhecidos pela ciência e podem, de fato, produzir efeitos inesperados.
Os arautos da PNL não explicam claramente quais os fatores que, além da sugestão, produzem benefícios aos usuários dessa arte. Me parece algo um tanto sinistro e esotérico. Procuro evitar. Deus me parece ser substituído pelo Eu; acaba-se fazendo um culto idolátrico ao Eu. Isto ofende a Deus, que é colocado em segundo lugar; me parece algo contra o primeiro mandamento.
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Prof. Felipe Aquino