A Ciência e a Consciência de Jesus

Jesus, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade feita homem, nada perdeu do que compete a Deus. Como Deus e homem, Ele ressuscitava mortos a sabia tudo o que Deus sabe.

Como homem, tinha um intelecto que funcionava raciocinando como o de qualquer homem; por conseguinte tinha um saber adquirido. Além deste, os teólogos afirmam que Jesus tinha um saber infuso, que lhe dava a conhecer o seu futuro doloroso e glorioso. Mais ainda: em sua consciência de verdadeiro homem, Jesus devia ter o conhecimento exato de sua identidade – o que quer dizer que Ele sabia subsistir pela subsistência da segunda Pessoa da Santíssima Trindade; não podia crer que tinha uma pessoa (subsistência) humana, pois isto implicaria tremenda ilusão a respeito de si mesmo.

A Redação de PR recebeu a seguinte carta:

A pergunta é a seguinte:

Jesus tinha plena consciência de tudo o que ia lhe acontecer; prisão, flagelo, tortura, morte de cruz etc.?

Já ouvi as duas respostas: SIM e NÃO. Quem diz que Ele não tinha, baseia-se na expressão de que “Ele ia se revelando em graça etc. diante de Deus e dos homens”. Portanto, foi urna revelação e descoberta paulatina…

Mas, se Ele era Deus e Homem, Deus não é onisciente? Então, como Deus, sabia tudo que lhe ia acontecer. Como homem não. Mas até esta separação não deve ser feita. Como separar as duas naturezas de Jesus? Se Ele não sabia o que ia lhe acontecer, por que a expressão “Pai, se possível, afasta de mim este cálice?”.

A questão é assaz delicada e complexa. Supõe o conhecimento de “união hipostática”: em Jesus havia um só eu (o da segunda Pessoa da Santíssima Trindade) no qual subsistiam a natureza divina (desde todo o sempre) e a natureza humana (assumida no seio de Maria Santíssima). Ao fazer-se homem. Deus Filho nada perdeu do que é de Deus e adquiriu todo o potencial da natureza humana, que é racional.

Começaremos a nossa resposta propondo breve histórico da questão.

1. A história da questão

Os Agnoetas

Por volta de 450, o diácono Temístio de Alexandria, que pertencia a uma facção monofisita, começou a ensinar que Cristo não somente assumiu as fraquezas corporais, mas também quis sofrer as limitações do espírito e, por isto, foi sujeito à ignorância, como todos os homens. Deu assim origem à corrente agnoeta (em grego, agnoia = ignorância), que não era propriamente monofisita. O fundamento de tal teoria era o fato de que Jesus disse ignorar a data do juízo final (cf. Mc 13,32) e mais de uma vez formulou perguntas aos seus interlocutores; cf. Mc 6, 38; 8, 23; 9, 16.33; Jo 11, 34 1. – S. Gregório I, Papa, em 600 rejeitou a teoria agnoeta: explica a aparente ignorância de Jesus que perguntava…, como sendo um modo de falar humano, adaptado ao colóquio entre seres humanos. O próprio Deus, no Antigo Testamento, formula perguntas aos homens2, sem que por isto devamos dizer que Deus ignora alguma coisa. – Quanto ao dia do juízo final, S. Gregório afirmava que Jesus, como homem, sabia a respectiva data, mas não a sabia pelas luzes da natureza humana, e, sim, por revelação divina. O progresso do saber humano de Jesus mencionado pelo Evangelho (cf. Lc 2, 52) não seria um progresso real do saber, mas apenas um progresso da manifestação dese saber; à medida que progredia em idade, Jesus ia manifestando os tesouros de seus conhecimentos. Ver a carta de S. Gregório Magno ao Patriarca Eulógio de Alexandria em: Denzinger-Schönmetzer3, Enquirídio nº 474-476[248].

Esse modo de pensar se transmitiu às gerações posteriores.

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Jesus sabia que era Deus? EB (Parte 1)

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A Teologia medieval

No século XIII, grandes teólogos como S. Alberto Magno (+ 1280), S. Boaventura (+ 1274), S. Tomás de Aquino (+ 1274) atribuíram a Jesus um amplo saber. Com efeito, além da onisciência que Cristo possuía como Deus, terá tido em sua natureza humana um tríplice saber:

– A ciência da visão, de que os justos gozam no céu, e que consiste na intuição de Deus face-a-face, tornando-se fonte de indizível bem-aventurança. Acontece, porém, que Jesus podia abstrair dessa visão beatífica, a fim de compartilhar todos os sofrimentos que acabrunham os homens e sofrer realmente a sua Paixão dolorosa; a ciência infusa, que os místicos recebem e que desvendava a Jesus todo o desígnio do Pai e o desfecho de sua missão. Tal saber não é efeito do estudo nem de experiência, mas de comunicação direta proveniente de Deus;

– A ciência adquirida, ou experimental, derivada do uso progressivo dos sentidos e do raciocínio de Jesus.

A razão pela qual tão amplo saber era atribuído a Jesus, era a convicção de que Jesus é a fonte de todas as graças concedidas aos homens, quer peregrinos na terra, quer glorificados no céu; Cristo devia possuir toda perfeição, por ser o homem por excelência.

Tal doutrina tornou-se comum na Teologia dos seguintes séculos até nossos tempos. É professada por Pio XII nas encíclicas Mystici Corporis Christi nº 230 (DS nº 3812 [2289] em 1943 e Sempiternus Rex (DS 3905 [2334] de 1951, sem que o Sumo Pontífice tenha intencionado definir dogmaticamente tal doutrina. Em nossos dias, porém, os bons autores a reformulam, com o auxílio da psicologia das profundidades, embora de maneiras muito diversificadas, visto tratar-se de assunto complexo, do qual nenhum pensador tem experiência. Dentre as muitas teorias propostas, seja apresentada a que mais verossímil parece.

2. Como entender a temática

Distingamos o saber (a ciência) e a consciência psicológica de Jesus.

A ciência de Jesus

Os autores geralmente concordam entre si ao admitirem em Jesus duas modalidades de saber:

– O saber (ou a ciência) experimental. Jesus, como homem, possuía as faculdades de conhecimento (intelecto, sentidos) comuns a todos os homens, e delas fazia uso, de modo que o Evangelho pode dizer que “Jesus crescia em sabedoria” (cf. Lc 2, 52);

– A ciência infusa, não adquirida pelo estudo ou pela experiência, mas por comunicação direta de Deus. Com efeito; Jesus devia conhecer o desígnio do Pai e o desfecho de sua missão; não pode ser equiparado a um profeta que fosse conhecendo o plano de Deus aos poucos ou à medida que os acontecimentos ocorressem. Jesus precisava de proclamar a sua mensagem com segurança; dizia Ele: “Eu falo do que vi junto do Pai” (Jo 8, 38).

Observemos agora que em todo ser humano existem três planos: o plenamente consciente, o subliminarmente consciente e o inconsciente. Todos nós sabemos muitas coisas que não utilizamos conscientemente, mas que podem ser trazidas à tona da consciência, como também podem ser relegadas de novo para o plano inconsciente. – Aplicando isto a Jesus, dizemos que, o plano de Deus, Jesus o podia Ter ora lucidamente em sua consciência, ora imenso no fundo do inconsciente; Jesus utilizava a ciência infusa segundo as necessidades da pregação; podia também impedir, em conformidade com a vontade do Pai, que certos temas se tornassem presentes à sua consciência.

Assim se explicariam, por exemplo, as palavras de Jesus a respeito do juízo final: “Daquele dia e daquela hora ninguém sabe… nem o Filho, mas somente o Pai” (Mc 13,32); com efeito, não era do desígnio do Pai que Jesus nos revelasse a data do juízo final; por isto Jesus dizia ignorá-la, não fazendo uso consciente da noção que a respeito Ele trazia em seu inconsciente. – Não se deve, porém, admitir que o não uso da ciência infusa levasse Jesus a cometer erros, pois estes seriam incompatíveis com a dignidade do Verbo Encarnado e com a missão de Mestre da verdade.

O fato de que Jesus podia prescindir da ciência infusa, explica que Ele pudesse somente usar suas faculdades humanas (a inteligência especialmente) para adquirir noções.

Além da ciência adquirida e da ciência infusa, há quem admita em Jesus a visão beatifica ou a infusão face-a-face de Deus que toca aos justos no céu. Esta tese, porém, é discutida. Os que a professam, apelam para o fato de que Jesus devia Ter em si tudo o que toca aos homens, quer peregrinos na terra, quer glorificados no céu; Ele é a fonte de cuja plenitude recebemos graça por graça (cf. Jo 1, 16). A visão face-a-face, porém, não influiria sobre a sensibilidade de Jesus para não excluir as possibilidades da dor e do sofrimento; no momento da agonia Ele se sentiu triste até a morte (cf. Mt 26, 28).

2.2. A consciência psicológica de Jesus

Visto que Jesus era verdadeiro homem e verdadeiro Deus, pergunta-se: Jesus, como homem ou em sua consciência psicológica, sabia que era Deus? Sabia que a sua natureza humana estava unida à divina e subsistia pela Segunda pessoa da SS. Trindade?

Eis a resposta mais plausível que a estas perguntas se possa dar:

1) Jesus tinha uma só pessoa, que era divina, ou a pessoa do Filho de Deus. Encarnando-se, essa pessoa nada perdeu do que era e possuía eternamente; por conseguinte mesmo peregrino na terra, o eu de Jesus conhecia tudo o que Deus conhece: o mistério da SS. Trindade com sua riqueza de atributos, e todas as coisas.

Além da sua natureza divina, Jesus tinha uma natureza humana. Esta, embora não tivesse um eu humano próprio, mas vivesse do eu do Filho, tinha uma consciência psicológica, isto é, a faculdade de conhecer a si mesmo (como todos nós a temos). É aqui que se coloca a pergunta: como essa consciência humana de Jesus via a humanidade de Jesus? – Respondemos:

A consciência humana de Jesus

1) sabia que Jesus era verdadeiro homem e vivia como verdadeiro homem; 2) sabia que subsistia pela subsistência da segunda pessoa da SS. Trindade. Não podia crer que tinha uma pessoa humana; isto implicaria em Jesus uma tremenda ilusão a respeito de si mesmo.

Em consequência, Jesus teve uma experiência religiosa tal como nenhuma criatura humana teve. Por isto podia dizer que ninguém conhece o Pai senão o Filho e ninguém conhece o Filho senão o Pai (cf. Mt 11, 25s). Não era possível que Jesus tivesse a consciência humana de si mesmo sem conhecer que Ele tinha Deus como Pai,… Pai que é a primeira pessoa da SS. Trindade.

Na consciência de Jesus, o Divino tinha a supremacia; o principal traço dessa consciência era saber-se Filho de Deus. Isto, porém, não atenuava em Jesus a noção de ser verdadeiro homem, portador do destino do mundo inteiro, chamado a uma vida autenticamente humana até a morte, e morte de cruz.

Todavia não é necessário dizer que Jesus tinha sempre de modo plenamente atual a consciência de ser o Filho de Deus. Com outras palavras: não somos obrigados a crer que Jesus pensasse a todo momento: “Eu sou o Filho de Deus”; podemos admitir que ele possuísse tal noção como um hábito que nunca se apagava, mas que nem sempre emergia das profundidades da sua consciência; paralelamente, um rei, embora nunca ignore que é rei, nem sempre está a recordar que é rei da sua nação.

2) Os textos do Novo Testamento mostram, com evidência, que Jesus sabia ser o Filho de Deus. Esta autoconsciência manifesta-se no Evangelho, pela primeira vez, aos doze anos de Jesus, quando foi encontrado no Templo, “sentado em meio aos doutores, ouvindo-os e interrogando-os, e todos os que o ouviam ficavam extasiados com a sua inteligência e com as suas respostas…” À sua Mãe que, preocupada; o procurava, respondeu o menino: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai?”; cf. Lc 2, 46-49.

A certeza de que é Filho do Pai Celeste de maneira única, pertence à autoconsciência de Jesus; não é algo que tenha começado a existir em sua mente no decurso de sua existência terrestre;

É algo que acompanha toda a vida de Jesus, sem alteração, como pertencente à essência do Mestre. Aponta-se em contrário o brado de Jesus na Cruz: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” (Mt 27, 46). Jesus teria imaginado, erroneamente, que o Pai o isentaria do suplício da Cruz? – Respondemos negativamente; Jesus quis espontaneamente mergulhar no abismo da dor; quis experimentar o que o homem experimenta quando peca, a ponto de exclamar na Cruz as palavras citadas em Mt 27, 46 (que, aliás, não foram concebidas por Jesus, mas, sim, pelo autor do Sl 22, salmo que Jesus repetiu na Cruz). Ele quis compartilhar a solidão do pecador. Na verdade, porém, o Pai não abandonara Jesus nem Jesus perdera a consciência de ser o Filho bem-amado: mas Cristo, durante a sua Paixão, quis baixar um véu sobre a luz da presença do Pai, que brilhava somente no fundo mais íntimo do seu ser, sem iluminar a sua inteligência, a sua vontade e a sua sensibilidade, imersas nas trevas mais densas.

Jesus não só conheceu, mas também quis, de antemão, todo esse sofrimento, pois sabia que isso transfiguraria a sorte do homem réu, acabrunhado pela dor. Ele mesmo dizia: “devo receber um batismo, e quanto me angustio para que ele seja consumado!” (Lc 12, 50). Ou ainda: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15, 13). Mais: “O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate pela multidão” (Mc 10,45).

3) Merecem atenção ainda os textos em que Jesus afirma a sua intimidade com o Pai.

“Ninguém viu o Pai; só aquele que vem de junto de Deus, viu o Pai” (Jo 6, 46); “Em verdade te digo: falamos do que sabemos, e damos testemunho do que vimos” (Jo 3, 11).

Diz o Evangelista: “Ninguém jamais viu a Deus; o Filho único, que está voltado para o seio do Pai, o deu a conhecer” (Jo 1, 18).

Como dito, a autoconsciência de Jesus, assim retratada no Evangelho, não aparece como o resultado de uma reflexão do homem Jesus sobre si mesmo; não é a consciência de uma busca progressiva que Jesus faz de sua identidade, mas é a expressão da realidade mais profunda de Jesus ou do seu Eu divino, que fala pela sua natureza humana.

O Concilio de Calcedônia (451) ensina que Deus Filho, ao assumir a natureza humana, nada perdeu da riqueza de sua natureza divina: conservou a onipotência, que ressuscitou mortos, converteu a água em vinho, multiplicou pães…; conservou também o pleno saber de Deus, que passava pelas faculdades humanas de Jesus na proporção em que Jesus o quisesse, manifestando-se em sucessivas declarações; cf. Jo 6, 46; 3, 11; Mt 11, 25s.

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E a “ignorância” de Jesus?

Consideremos três passagens:

Mc 10, 18:

Ao jovem que o chama “Bom Mestre”, Jesus respondeu: “Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão Deus só”. Com isto queria Jesus negar a sua natureza divina? – Tal interpretação não corresponderia ao conjunto de afirmações do Novo Testamento sobre Jesus. A explicação autêntica do texto é a seguinte: o jovem percebeu, na pessoa e na pregação de Jesus, uma profundidade e um encanto que O exaltavam acima dos rabinos; por isto deu-lhe um atributo que não era conhecido aos rabinos, mas caracterizava tão somente Deus. Jesus então quis ajudá-lo a completar a sua intuição: já que o jovem percebia em Jesus algo mais, a ponto de Lhe atribuir um predicado exclusivo de Deus, compreendesse claramente que bom é só Deus e que, por conseguinte, Jesus era Deus.

Mt 10, 23:

“Em verdade eu vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel até que venha o Filho do Homem”.

Mc 9, 1:

“Em verdade eu vos digo que alguns dos que estão aqui presentes não provarão a morte até que vejam o Reino de Deus”.

O exegeta

Prof. Pe. François Dreyfus comenta: “A explicação destes textos, a melhor sem comparação, é a que vê neles o anúncio do mistério pascal: Paixão, Ressurreição, Ascensão, Pentecostes… Pois é pelo mistério pascal que o Reino de Deus veio em toda verdade. O Fim do mundo apenas manifestará… o que estava, na realidade, presente e agindo poderosamente, mas só perceptível aos olhos da fé”.1

Poder-se-iam entender os mesmos textos no sentido de que Jesus se referia à queda de Jerusalém em 70 d.C., evento este que seria um prenúncio do juízo final e da vinda do Filho do Homem de seu Reino. Tal é, por exemplo, a interpretação adotada pela “Bíblia de Jerusalém” em nota a Mt 10, 23.

Mc 13, 32:

Jesus diz ignorar a data do juízo final porque não estava no âmbito da sua missão revelá-la aos homens.

1 Quem estuda a Cristologia de São Mateus, verifica-se que Mateus omite as passagens em que Jesus pergunta alguma coisa. Percebe-se já aí a intenção de afastar de Jesus qualquer tipo de ignorância.

2 Cf. Gn 3, 9: “Adão, onde estás?”

Gn 4, 9: “Caim, onde está teu irmão Abel?”

3 Citado adiante como DS.

1 “Jesus sabia que era Deus” Ed. Loyola, 1987, p. 132.

D. Estevão Bettencourt, osb
“PERGUNTE E RESPONDEREMOS”

Revista nº 471, Ano 2001, p. 338

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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