Santa muito
popular na Europa e é conhecida pela sua lendária historia, na qual era uma
linda filha de um chefe céltico pagão. Convertida ao cristianismo, ela fugiu de
casa após a morte de sua mãe para escapar aos torpes assédios de seu pai, que
tentou até mesmo violentá-la. Fugiu para a Bélgica em companhia do seu
confessor São Gerebernus, um velho padre amigo da família e dois companheiros
ajudantes. Eles fundaram um oratório perto de Amsterdã e passaram a viver como
eremitas. O pai de Dymphna entretanto mandou caçá-los e acabou encontrando-os e
ele matou Gerebernus e os dois companheiros. Ele ordenou que ela retornasse com
ele, mas ela se recusou e acabou sendo torturada e finalmente num acesso de
fúria ele a degolou. As relíquias dos quatro mártires foram descobertos anos
mais tarde em Gheel, perto de Amsterdã, no século 13 e milagres foram relatados
entre os doentes de insanidade, possessão e epilepsia. Por isto um asilo foi
construído no exato local do achado, e ainda está por lá e continua a tratar
dos mentalmente doentes e milagres ainda são reportados como creditados a
intercessão de Santa Dymphna. Ela é protetora dos mentalmente insanos, dos que
sofrem colapsos nervosos, stress, dos epilépticos e é invocada contra o
sonambulismo e a insônia. É a padroeira do profissionais que trabalham com a
saúde mental, psiquiatras e psicólogos.
Em alguns
locais é comum orar o Rosário de Santa Dymphna com 18 contas amarelas
representando seus poucos anos de vida e duas contas límpidas e
transparentes representando sua pureza e no final a sua medalha.
Na arte
litúrgica da Igreja, ela é representada 1) com uma princesa segurando uma
espada, 2) afugentando o demônio com a espada, 3) com São Gerebernus, 4) como
uma princesa segurando uma lâmpada, 5)orando enquanto seu pai assassinava
Gerebernus, 6) orando numa nuvem cheia de lunáticos presos com correntes de
ouro, 7) sendo decapitada pelo pai.
Sua festa é
celebrada no dia 15 de maio.