De acordo com a Sala de Imprensa da Santa Sé, a próxima viagem apostólica de Francisco ocorrerá entre os dias 2 e 6 de dezembro deste ano.
Segundo o site Gaudium Press (08/11/2021), a Sala de Imprensa da Santa Sé confirmou as datas para a próxima viagem apostólica do Papa Francisco. Conforme havia sido anunciado anteriormente, o Pontífice irá para o Chipre e para a Grécia.
Entre os dias 2 a 4 de dezembro, o Santo Padre visitará a cidade de Nicósia, no Chipre. Em seguida, entre os dias 4 a 6 de dezembro, Francisco irá para a Grécia, onde visitará Atenas e a ilha de Lesbos.
Segunda visita do Papa à Grécia
Esta será a segunda viagem do Papa Francisco a Lesbos. Em 2016 ele passou um dia inteiro na ilha. Na ocasião, o Santo Padre chamou a atenção para a situação dos migrantes na ilha, que possui um campo de refugiados.
O logotipo da viagem do Papa Francisco à Grécia é um navio que atravessa as águas turbulentas do nosso mundo, com a cruz de Cristo como mastro e suas velas conduzidas pelo vento do Espírito Santo.
Viagem apostólica ao Chipre
Já o lema desta viagem apostólica é retirado de uma Mensagem do Papa para a 36ª Jornada Mundial da Juventude: “Abramo-nos às surpresas de Deus, que quer que sua luz brilhe em nosso caminho”. Um comunicado do Vaticano diz que esse lema “expressa a esperança de que a visita do Papa traga um raio de luz para o futuro da Grécia, um país de fé profundamente enraizada e um passado ilustre”.
Francisco será o segundo Papa a visitar o Chipre. Em 2010, Bento XVI viajou até essa ilha mediterrânea. O tema oficial desta próxima viagem do Santo Padre ao Chipre, “Confortar uns aos outros na Fé”, foi inspirado no nome do Apóstolo Barnabé, que pode significar filho da consolação.
Mensagem do Patriarca Latino de Jerusalém
Após o anúncio da viagem do Papa Francisco ao Chipre, país que está sob sua jurisdição do Patriarca Latino de Jerusalém, Pierbattista Pizzaballa, o mesmo manifestou sua alegria se dizendo grato e honrado pela visita, “que pretende ser uma peregrinação e uma oportunidade de encontro”
“É uma peregrinação nas pegadas do apóstolo Barnabé, o apóstolo das nações, junto com Paulo, pai da Igreja de Chipre. É uma oportunidade de encontro com a realidade do Oriente Médio que derrama no Mediterrâneo – e em Chipre – o drama das famílias que buscam refúgio da guerra, da pobreza, das lutas pelo poder e do sectarismo religioso”, ressaltou o religioso. (EPC)
