26/04 – Santo Anacleto

Eis uma curiosidade com relação ao santo venerado nesta data: seus dados biográficos se embaralharam ao serem transcritos século após século. Papa Anacleto teve sua vida contada como se ele “fosse dois”: Papa Anacleto e Papa Cleto, comemorados em datas diferentes, 26 de abril e 13 de julho. O engano, que passou também pelo cuidadoso Barônio, parece ter sido de um copista que teria visto abreviado em alguma lista dos Papas o nome de Anacleto por Cleto, julgou que deveria colocar novamente o nome apagado de Anacleto sem excluir a abreviação. Após a revisão dos anos 60, como consequência dos estudos de Duchesne, verificou-se que se tratavam da mesma pessoa e a data de julho foi eliminada. Ele foi o segundo sucessor de São Pedro e foi o terceiro Papa da Igreja de Roma, governou entre os anos 76 e 88. Anacleto nasceu em Roma e durante o seu pontificado o Imperador Domiciano desencadeou a segunda perseguição contra os cristãos. Ele mandou construir uma memória, isto é, um pequeno templo na tumba de São Pedro. Morreu mártir no ano 88 e foi sepultado ao lado de São Pedro.

Outros Santos do mesmo dia: São Pedro de Braga, São Ricário, São Pascásio Radberto, Beato Domingos e Gregório, Beato Aldobrandesca, Santo Estevão, Santos Guilherme e Pelegrino, Beato Rafael Arnaiz Baron, Beato Júlio Junjer Padern, Beato Estanislau Kubista e Beato Lasdislau Goral.

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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