10 Ensinamentos de Santo Afonso de Ligório, fundador dos Redentoristas

Santo Afonso era filho de uma das mais antigas e nobres famílias de Nápoles, Itália. Desde pequeno foi menino prodígio pela facilidade em aprender as línguas, as ciências, a arte e a música. Escreveu mais tarde muitas canções religiosas de devoção popular.

Aos 19 anos já era advogado formado. Mas sofreu uma grande decepção profissional. Depois de ter feito uma exaltada defesa de um acusado, foi-lhe apresentado um documento que demonstrava que ele havia, embora involuntariamente, sustentado a falsidade. Esse fato mudou a sua vida. No entanto, antes mesmo do ocorrido já pensava em abandonar sua profissão. Inclusive escreveu em uma de suas cartas: “Amigo, nossa profissão é muito cheia de dificuldades e perigos; levamos uma vida infeliz e corremos o risco de morrermos infelizes. No meu caso, vou largar esta carreira, que não me serve; pois desejo assegurar a salvação da minha alma”. Ele, realmente, abandonou o Direito e se pôs a serviço de Deus. Aos trinta anos foi ordenado sacerdote e passou a desenvolver as suas missões de evangelização entre os mendigos da periferia de Nápoles e os camponeses. Já aos 36 anos, com a colaboração de um grupo de leigos, fundou a Congregação do Santíssimo Redentor (redentoristas), aprovada no ano 1749 pelo Papa Bento XIV.

Faleceu aos 91 anos de idade tendo chegado ao fim da existência cego e surdo.

Seu lema de vida era: “Não perder tempo jamais”. Mesmo no final da vida escreveu muitos livros. Entre os seus quase cem livros, encontramos vários citados na Bibliografia deste livro.

Foi devotíssimo de Nossa Senhora, tendo escrito o clássico “As Glórias de Maria”. A sua “Teologia Moral” exerceu grande influência na formação do clero, obra que foi uma importante reação ao pessimismo religioso criado pelo rigor do Jansenismo de sua época.

Foi declarado “Doutor da Igreja” e patrono dos confessores e teólogos de teologia moral.

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Conheça alguns de seus muitos ensinamentos:

1. Se estivermos unidos à vontade divina em todas as tribulações, é certo, vamos nos tornar santos e seremos os mais felizes do mundo.

2. Feliz aquele que vive inteiramente unido e abandonado à vontade de Deus. Não fica orgulhoso com seus sucessos, nem fica desanimado com os fracassos, pois sabe que tudo vem da mesma mão de Deus.

3. É no sofrer e no abraçar com alegria as coisas desagradáveis e contrárias ao nosso amor próprio que se conhece quem ama de verdade a Jesus Cristo.

4. Não só devemos receber com resignação as provações vindas diretamente de Deus, tais como as doenças, a nossa limitação, a perda acidental de alguma coisa, mas também tudo o que nos vem indiretamente de Deus e diretamente dos homens: as perseguições, os roubos, as injúrias. Na verdade, tudo nos vem de Deus.

5. As almas fortes e desejosas de pertencer só a Deus não lhe pedem senão luz para discernir a sua vontade e força para a cumprir perfeitamente.

6. Não há coisa mais segura para escapar dos laços do demônio, do que fazer a vontade alheia nas coisas boas.

7. Chama-se pobre quem deseja bens que não possui. Mas quem não deseja nada e está contente com sua pobreza, é perfeitamente rico.

8. Todos os sofrimentos vêm das mãos de Deus, diretamente ou indiretamente através dos homens.

9. Quem não tem Deus, não tem nada; quem tem Deus, tem tudo.

10. Da cruz e das chagas do nosso Redentor sai um grito para nos fazer entender o amor que ele nos tem.

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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