“Uso inaceitável da imagem do Santo Padre”, protesta porta-voz do Vaticano e empresa retira imagem do Papa de campanha publicitária

Segundo o jornal italiano Avvenire, uma empresa transnacional de moda, decidiu retirar uma das imagens de sua nova campanha publicitária lançada nesta quarta-feira, 16 de novembro. A imagem sugeria um beijo entre o Papa e o Imã egípcio Al Azhar. A assessoria da empresa afirmou que lamenta que a utilização da imagem do Papa e do Imã tenha ferido a sensibilidade dos fiéis e que para confirmar esse sentimento, eles decidiram retirar a imagem de todas as publicações.

Protesto da Santa Sé

A santa Sé manifestou, na tarde desta quarta-feira, um “decidido protesto pelo uso inaceitável da imagem do Santo Padre manipulada e instrumentalizada no quadro de uma campanha publicitária com finalidade comercial”. “Trata-se de uma grave falta de respeito ao Papa”, explicou o porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi, e de “uma ofensa ao sentimento dos fiéis, de uma demonstração evidente de como no âmbito da publicidade se pode violar as regras elementares de respeito pelas pessoas para chamar a atenção por meio da provocação”. Na nota, padre Lombardi anunciou que “a Secretaria de estado está avaliando os passos para serem dados diante das autoridades competentes de modo a garantir uma justa tutela do respeito em relação à figura do Santo Padre”.

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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