União Europeia não chega a um acordo sobre a resolução contra a perseguição dos cristãos

Bruxelas
(Quarta-feira, 02-02-2011, Gaudium Press)
Acabou em impasse um acordo entre os ministros das relações exteriores dos 27
países-membros da União Europeia sobre o texto da liberdade religiosa que
deveria defender os cristãos. A iniciativa do último dia 7 de janeiro do
ministro italiano, Franco Frattini, não encontrou aprovação de todos os
ministros europeus na tarde de segunda-feira em Bruxelas. Somente
15 deles votaram a favor.

O texto
proposto pela chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton, foi limitado a
expressões gerais, sem mencionar a palavra “cristãos”. Esta solução
não agradou a alguns ministros, entre os quais os da Polônia, Rados?aw
Sikorski, que propôs instituir em Bruxelas um departamento que se dedique ao
tema da liberdade religiosa.

O ministro
Frattini disse que visivilmente apoiaram a iniciativa 15 países da UE. Os
contrários foram Luxemburgo, mas também os países de tradição católica, como
Portugal, Espanha e Irlanda. Discussões sobre a declaração foram adiadas. No
dia 20 de janeiro os 27 ministros das relações exteriores votaram na última
sessão do Parlamento Europeu uma resolução que condena as perseguições contra
os cristãos e que também defende a liberdade religiosa.

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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