Um segredo para viver mais

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“A Sagrada Escritura e a prática tradicional da Igreja veem nas famílias numerosas um sinal da bênção divina e da generosidade dos pais” (Catecismo da Igreja, §2373; GS, 50,2)

O grande valor desta vida é a vida; não pode ser diferente; é por isso que o Catecismo da Igreja afirma que: “A fecundidade é um dom, um fim do matrimônio, porque o amor conjugal tende a ser fecundo. O filho não vem de fora acrescentar-se ao amor mútuo dos esposos; surge no próprio âmago dessa doação mútua, da qual é fruto e realização” (§ 2366). “Os cônjuges sabem que, no ofício de transmitir a vida e de educar – o qual deve ser considerado como missão própria deles – são cooperadores do amor de Deus criador” (CIC, 2367).

Agora o pesquisador Esben Agerbo, da Universidade de Aarhus (Dinamarca), afirma com segurança: “Casais que não têm filhos têm um risco maior de morrer cedo por diversas causas”.

Para chegar a essa conclusão, Agerbo analisou dados de mais de 21 mil casais que não tinham filhos e buscaram tratamento de fertilização in vitro entre 1994 e 2005. Ele acompanhou esses casais desde o início do tratamento até o final de 2008 – ou até eles morrerem, saírem do país ou serem diagnosticados com alguma doença mental.

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Nesse período, nasceram mais de 15 mil bebês, e outras 1.564 crianças foram adotadas. Até o final de 2008, 96 mulheres e 220 homens do grupo morreram. Ao correlacionar os dados, Agerbo concluiu que:

1. Mulheres com filhos biológicos tinham quatro vezes menos chances de morrer precocemente;

2. Homens com filhos biológicos tinham duas vezes menos chances de morrer cedo;

3. Homens com filhos adotados tinham cerca de metade das chances de morrer cedo, em comparação com aqueles que não tinham filhos; e que a adoção não teve um efeito significativo na longevidade de mulheres.

O pesquisador disse: “Meu melhor palpite é de que, quando as pessoas têm filhos, tendem a viver de forma mais saudável”.

Por exemplo, ao saber que terão que acordar cedo (ou no meio da noite) para cuidar dos filhos pequenos, muitos pais vão dormir mais cedo. Há aqueles que deixam de fumar, para não prejudicar a saúde dos filhos, ou adquirem hábitos saudáveis para servir de exemplo.

Os resultados encontrados por Agerbo condizem com os de uma pesquisa anterior, publicada em 2011, que mostrou que homens casados, mas sem filhos, têm um risco maior de morrer de doenças cardíacas após os 50 anos do que homens com dois ou mais filhos.

De acordo com o líder da equipe de pesquisadores responsável por essa análise, o médico Michael Eisenberg, o grupo “aposta em um vínculo biológico”: infertilidade, comum entre casais que não têm filhos, pode ter a mesma origem de outros problemas de saúde. [WebMD]

Não é sem razão que a Igreja Católica afirma que: “os filhos são o dom mais excelente do Matrimônio e constituem um benefício máximo para os próprios pais” (Catecismo § 2378). E a Palavra de Deus diz: “Vede, os filhos são um dom de Deus: é uma recompensa o fruto das entranhas”. “Feliz o homem que assim encheu sua aljava…” (Sl 126, 3-5).

Prof. Felipe Aquino

Fonte: http://hypescience.com/um-segredo-para-viver-mais-filhos/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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