Um perigo da internet para os relacionamentos

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O sexo e a internet

Hoje a internet oferece grande risco para os maridos e para as mulheres que se aventuram nas conversas de “chat”. Há o risco do casamento se acabar por causa de um namoro “online”.

Cuidado mulheres, o coração da mulher quando está infeliz, carente, pode fazê-la perecer nos braços de outro. A mesma coisa serve para os homens.

Se há problemas com seu esposo, se há carência afetiva em seu coração, resolva isso corajosamente, na fé, com seu esposo, e não fuja do problema em aventuras virtuais perigosas.

Tentei ajudar uma jovem e bela mãe que acabou deixando dois filhos pequenos e seu esposo, para ir morar com outro homem que conheceu pela internet. Essa moça trazia sérios problemas no casamento e carências que não foram resolvidas. Mas, o pior, é que complicou ainda mais as coisas.

Tenho também recebido e-mail de esposas que se desesperam quando surpreendem seus maridos vendo sites pornográficos. Esta tentação é enorme para o homem e a facilidade é muito grande. Outros se enveredam pelos “chats” variados e acabam se complicando.

A esposa não deve se desesperar com isso e nem querer por fim no seu casamento por isso; procure saber porquê ele faz isso. Ajude-o a vencer essa tentação, ao invés de ofendê-lo e dar início a uma crise conjugal. Ele está errado nisso, mas precisa de ajuda para vencer este mau hábito.

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Cinco cuidados que devemos tomar com relacionamentos na internet

Sem dúvida o relacionamento virtual atinge em cheio as pessoas mais carentes e que lutam contra uma afetividade não bem controlada e resolvida. Por outro lado, a carne é fraca e pode arrastar qualquer um, mesmo as pessoas espirituais e que vivem um bom relacionamento com Deus e com o cônjuge.

Muitas vezes, embalados pela conversa virtual, a pessoa acaba se expondo a perigos de vários tipos, que não imagina. A internet pode ser traiçoeira.

É preciso dizer também que a atividade sexual virtual diante da internet pode se transformar em vício; e o pior de tudo é que pode levar ao pecado da masturbação, fornicação, adultério ou mesmo uma vivência sexual pervertida no próprio casamento.

E tudo isso prejudica a pessoa; em primeiro lugar porque ofende a Deus e polui a alma e a mente com cenas eróticas; isso prejudica o namoro, o noivado e o casamento.

Nota-se hoje que práticas condenadas há muito tempo, e que não eram aceitas, como sexo anal e oral, começam a se tornar de certa forma aceitas por casais cristãos; fruto da pornografia que foi anestesiando suas mentes.

Nem a pessoa solteira e nem o casal cristão podem se entregar à pornografia. O Catecismo da Igreja é bem claro ao dizer que:

“A pornografia (…), ofende a castidade porque desnatura o ato conjugal, doação íntima dos esposos entre si. Atenta gravemente contra a dignidade daqueles que a praticam (atores, comerciantes, público), porque cada um se torna para o outro objeto de um prazer rudimentar e de um proveito ilícito. Mergulha uns e outros na ilusão de um mundo artificial. É uma falta grave. As autoridades civis devem impedir a produção e a distribuição de materiais pornográficos” (§2354).

Podemos dizer, sem medo de errar, que a miséria de nossa sociedade tem o seu fundamento na sua miséria moral. Porque ela abandona a lei de Deus, pagando por isso um preço imensurável.

Prof. Felipe Aquino

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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