São Boaventura

Bispo  e 
Doutor da Igreja

Nasceu em 1218. Entrou para
a Ordem Franciscana, a qual fortaleceu no campo da cultura, eliminando o medo
de que a ciência causasse dano à simplicidade da Ordem. Foi discípulo de S.
Tomás de Aquino em Paris, e aí foi professor de Teologia e ministro geral dos
Frades Menores, com trinta e seis anos. Feito cardeal, teve então que aceitar a
consagração episcopal, que antes, por humildade tinha recusado. Recebeu do papa
Gregório X a missão de preparar o segundo Concílio de Lião. Morreu no dia 15 de
julho de 1274, assistido pessoalmente pelo papa. Entre os seus livros mais
conhecidos está “O Itinerário da Mente para Deus”. Sua festa litúrgica é no dia
15 de julho.

Seus  Ensinamentos

1740. Se Deus dá ao homem
somente a graça de poder amá-lo, isso basta … Uma simples velhinha poderá
amar a Deus mais que um professor de teologia.

1741. Não basta a leitura
sem unção, não basta a especulação sem a devoção, não basta a pesquisa sem
maravilhar-se; não basta a circunspecção sem o júbilo, o trabalho sem a
piedade, a ciência sem a caridade, a inteligência sem a humildade, o estudo sem
a graça.

1742. A abundância dos bens temporais é um impecilho para a
alma, impedindo-a de voar para Deus.

1743. Se eu nada mais puder
fazer, meu Jesus, procurarei vossas chagas e aí permanecerei.

1744. Se o meu Redentor, por
causa de meus pecados; me atirasse longe de Si, lançar-me-ia aos pés de sua Mãe
e, prostrado, não me levantaria enquanto Ela não me obtivesse o perdão. Ela não
deixaria de fazer violência ao Coração de Jesus para que me perdoe.

1745. Se quereis progredir
no amor de Deus, meditai todos os dias na paixão do Senhor.

1746. Ainda que friamente
aproxime-se da Eucaristia confiando na misericórdia de Deus.

1747. A Missa é a obra na qual Deus coloca sob os nossos
olhos todo o amor que ele nos teve: é de certo modo, a síntese de todos os
benefícios que ele nos fez.

1748. Cada sacerdote no
altar deveria ser inteiramente identificado com Nossa Senhora, porque como por
meio dela é que nos foi dado este Santíssimo Corpo, assim é pelas mãos dela que
Ele deve ser oferecido a nós.

1749. Já que toda a natureza
divina esteve nas entranhas da Santíssima Virgem, não duvido dizer que em toda
distribuição de graças tem certa jurisdição essa Virgem, de cujas entranhas
como de um oceano da divindade, emanam os rios de todas as graças.

1750. Pela oração se obtém
todos os bens e a libertação de todos os males.

1751. Assim como o rei
julgaria traidor o capitão, que sitiado em uma praça, não lhe pedisse socorro,
assim Deus considera traidor aquele que, vendo-se assaltado pelas tentações, a
Ele não recorresse pedindo auxílio.

1752. Em um dia ganha o
homem, pela oração, mais do que vale o mundo.

1753. Às vezes, se obtém
mais depressa com uma breve oração, o que dificilmente se alcançaria com boas
obras.

1754. Assim como nunca cessa
a luta, assim também nunca devemos deixar de pedir a misericórdia divina, para
não sermos vencidos.

 

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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