Vaticano, 02 Mai. 11 / 01:16 pm (ACI/Europa Press) O Escritório de Imprensa da Santa Sé comunicou que a relíquia que será exposta para a veneração dos fiéis, por razão da beatificação de João Paulo II este domingo, é uma pequena amostra de seu sangue inserido em um relicário que foi preparado pelo Escritório de Celebrações Litúrgicas do Vaticano.
O Vaticano precisou que “é necessário explicar brevemente a origem desta relíquia” e declarou que nos últimos dias da enfermidade de João Paulo, o pessoal médico realizou várias extrações de sangue ao Pontífice para colocá-lo à disposição do Centro de Transfusões do Hospital ‘Bambino Gesú’ caso Karol Wojtyla necessitasse de novo uma transfusão sanguínea.
Não obstante, relatou-se que não foi necessário realizar nenhuma transfusão ao Pontífice, por isso a amostra de sangue permaneceu conservada em quatro pequenas ampolas. Duas delas ficaram à disposição do secretário particular de João Paulo, o agora cardeal Stanislaw Dziwisz e as outras duas permaneceram “devotamente” custodiadas no Hospital ‘Bambino Gesú’.
Com motivo da beatificação, as duas primeiras ampolas, à disposição do Cardeal Dziwisz, serão apresentadas para a veneração dos fiéis durante a cerimônia e posteriormente serão conservadas no ‘Sacrário’, que se encontra no interior da Basílica de São Pedro e onde é habitual colocar as relíquias ‘oficiais’ de Santos e beatos proclamados pela Igreja Católica.
As outras duas ampolas permanecerão no Hospital ‘Bambino Gesú’, onde se guardaram desde o falecimento de João Paulo II, no dia 2 de abril de 2005.
Além disso, o Escritório de Imprensa da Santa Sé indica que o sangue do Pontífice “encontra-se em estado líquido, uma circunstância que se explica pela presença de uma substância anticoagulante que estava presente nos tubos antes de realizar as análises”.