Preservativo feminino é um “grande negócio” para organismos internacionais, denuncia perito latino-americano

LIMA, 14
Dez. 10 / 04:45 pm (ACI).- O diretor para a América Latina do Population
Research Institute, Carlos Pólo, denunciou que a incorporação de 20 mil “preservativos
femininos” doadas pelas Nações Unidas aos programas de “planejamento
familiar” no Peru forma parte de um “grande negócio” que move 33
bilhões de dólares em todo o mundo. 

O Ministério de Saúde no Peru anunciou este domingo a doação de 20 mil
preservativos femininos do Fundo de População da ONU (UNFPA) como parte de uma
campanha na luta contra a AIDS.

Em declarações à agência ACI Prensa em
espanhol, Pólo assinalou que em março deste ano ele esteve na 54ª sessão do
Comitê para o Status da Mulher em Nova Iorque, mais conhecido como Beijing + 15, e
comprovou “como a própria empresa que o fabrica fazia propaganda do preservativo
feminino”.

“O lobby internacional chegou ao ponto de incluí-lo como outro dos
direitos reprodutivos. Nesse momento argumentaram que era uma necessidade no
caso de mulheres em risco de estupro e citavam algumas situações extremas na
África. Hoje, aqui no Peru, destacam situações diferentes, mas a finalidade é a
mesma: vender”, acrescentou.

O negócio

Pólo explicou que os 20 mil preservativos femininos “constituem uma mostra
grátis” e uma vez incorporados à oferta oficial de métodos de planejamento
familiar “o Estado peruano terá que pagar por eles com o dinheiro público.
Esta é a mesma história de outros métodos”.

Segundo um relatório da UNFPA de 2008, o gasto realizado em programas de
controle populacional chegou a 33 bilhões de dólares em todo o mundo, dos quais
a cooperação internacional pagou 10 bilhões. Os outros 23 bilhões foram pagos
pelos governos de países pobres e pelos próprios consumidores.

Destes 23 bilhões, a América Latina pagou 2.5 bilhões.
“Ao contrário do que anunciam as organizações internacionais que pretendem
aparecer como os ‘mocinhos’ do filme, estas só contribuíram com um pouco mais
de três por cento do custo total: 78 milhões de dólares”.

O relatório da UNFPA afirma que a meta à qual querem chegar de gasto em
programas de controle populacional é a de 65 bilhões de dólares “para
cumprir com as metas supostamente concertadas na conferência do Cairo”,
advertiu Pólo.

“Para isso o UNFPA isso significa juntar recursos para suas questionadas
políticas de população, desde apoiar a política de um único filho na China com
abortos forçados até incluir esta ‘novidade’ dos preservativos femininos”,
acrescentou.

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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