As razões pelas quais o bem-aventurado José deve ser tido como Padroeiro especial da Igreja e esta, por sua vez muito espera de seu amparo e patrocínio, originam-se principalmente do fato de ser ele esposo de Maria e pai adotivo de Jesus Cristo.
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Daí derivou toda a sua grandeza, graça, santidade e glória. É certo que a dignidade de Mãe de Deus se eleva tão alto, que nada existe de mais sublime. Mas, porque entre a bem-aventurada Virgem e José estreitou-se o laço conjugal, não é possível duvidar que da altíssima dignidade, pela qual a Mãe de Deus é imensamente superior a todas as criaturas, ele se aproximou mais que qualquer outro. Pois o conúbio é a máxima sociedade e amizade, ao qual se une à comunhão dos bens. Por essa razão, se Deus deu a Virgem, como esposo, José, Ele o deu, não só para companheiro de vida, testemunha da virgindade e tutor da honestidade, mas também para que participasse, por meio do vínculo conjugal, de sua excelsa grandeza.
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Assim, ele sobressai entre todos pela augustíssima dignidade, porque foi, por divina disposição, Custódio, e aos olhos dos homens, Pai do Filho de Deus. Donde se seguia que o Verbo de Deus modestamente se sujeitava a José, obedecia-lhe, prestava-lhe a honra e reverência devidas pelos filhos a seus pais.
Papa Leão XIII – Encíclica “Quamquam Pluries”
Retirado do livro: “O Glorioso São José”. Prof. Felipe Aquino. Ed. Cléofas.