O site ACIDIGITAL publicou uma notícia nesta segunda-feira (01 de abril de 2013) informando que a CNN notícia publicou um artigo no qual, peritos de grandes universidades como Harvard e Princeton, afirmam que reconhecer legalmente as uniões homossexuais, bem como, dar estas a categoria de matrimônio, facilitaria um chamado “fenômeno de uniões grupais (poliamorosas)”.
Robert George, professor visitante na Escola de Leis de Harvard e professor de jurisprudência em Princeton; Sherif Girgis, candidato ao PhD. de Princeton; e William Simon, da Heritagem Fondation, escreveram o artigo assegurando que o discurso em favor do “matrimônio” homossexual mascara um profundo erro sobre o que é o matrimônio. Logo ressaltaram:
“Se o matrimônio fosse simplesmente reconhecer os laços afetivos ou de romance, então dois homens ou duas mulheres poderiam formar um matrimônio, tal como podem fazê-lo um homem e uma mulher”. E assim, advertiram que essa lógica abriria as portas ao “fenômeno cada vez maior das uniões grupais (‘poliamorosas’)”.
No entanto, “o matrimônio é muito mais que o laço emocional com ‘sua pessoa número um’”, mas “assim como o ato que faz o amor marital também faz nova vida, assim o matrimônio mesmo é uma união em vários níveis, tanto corporal como emocional, que seria completada pela procriação e pela vida familiar”, afirmaram.
“Isso é o que justifica suas normas distintivas – monogamia, exclusividade, permanência– e o conceito da consumação marital através das relações conjugais”, explicaram.
O governo se envolve no matrimônio não “por romantismo”, disseram, mas porque “tem poderosas razões para assegurar-se de que, sempre que for possível, as crianças tenham o benefício de ser criadas pela mãe e pelo pai, cuja união deu-lhes a vida”.
Os juristas explicaram que embora “todos os seres humanos sejam iguais em dignidade e devem ser iguais ante a lei”, esta igualdade “só proíbe as distinções arbitrárias. E não há nada arbitrário em maximizar as oportunidades de que as crianças conheçam o amor de seus pais biológicos em um laço comprometido e exclusivo”.
“Uma cultura forte de matrimônio serve às crianças, às famílias e à sociedade, estimulando o ideal de dar às crianças um pai e uma mãe”, asseguraram.
Os peritos indicaram que se o matrimônio fosse somente um laço emocional “que te importa muito”, “então além dos gostos personagens ou das preferências subjetivas de um casal, não há razão inicial para que o matrimônio seja comprometido à permanência”.
Advertiram também que:
“Nesse caso, todos os argumentos para reconhecer o laço de dois homens como marital –igualdade, desestigmatização, estender benefícios econômicos- seria também aplicável a reconhecer trios românticos. Rejeitar tal reconhecimento seria injusto –uma violação da igualdade- se o compromisso apoiado na companhia emocional é o que faz um matrimônio”.
“Redefinir o matrimônio debilitaria, causando a erosão das suas normas centrais, uma instituição que já foi maltratada pelo divórcio generalizado, procriação fora do matrimônio e similares”.
E, enfatizaram que as pessoas que acreditam que esta erosão das normas centrais do matrimônio “será boa para as crianças, para as famílias, e para a sociedade em geral, devem apoiar a ‘igualdade matrimonial’. As pessoas que acreditam no contrário, não devem deixar-se enganar pela retórica enganosa”.