Perito rebate a falácia abortista de Sérgio Cabral e recorda que a maioria dos brasileiros defende a vida

SÃO PAULO,
15 Dez. 10 / 02:29 pm (ACI).- Em um evento em São Paulo, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio
Cabral criticou a atual legislação brasileira de hipócrita lançando ao público
a pergunta: “Quem aqui não teve uma namoradinha que precisou abortar?” “Meus
amigos, vamos encarar a vida
como ela é”, afirmou também.
Em resposta à falácia abortista do governador do Rio, o autor e apresentador
brasileiro Felipe Aquino, do Canal Canção Nova, afirma que “a posição do sr.
governador contrasta radicalmente contra o que deseja o povo brasileiro” que em
sua grande maioria (82%) desaprova a legalização da prática anti-vida.

O governador do Rio de Janeiro fez esta pergunta ao criticar a legislação
brasileira que condena o aborto com pena de
prisão exceto em dois casos: quando a mãe corre risco de vida ou no caso de
estupro. Vale à pena recordar, que no Município do Rio de Janeiro, onde vive o
governador Cabral, um conhecido promotor do aborto, o MPF suspendeu a
necessidade da ocorrência policial de estupro para que as mulheres possam fazer
um aborto através do SUS. Em outubro deste ano o site pró-vida Espaço Vital denunciou
que “as gestantes vítimas de estupro que quiserem interromper a gravidez têm o
direito de fazer a cirurgia pelo SUS, independente de apresentar registro de
ocorrência policial” na cidade do Rio de Janeiro.

Em resposta à pergunta do governador no evento em São Paulo, o Prof.
Felipe Aquino assevera:
“É preciso responder esta sua infeliz pergunta”.

“Gostaria de responder ao Governador, em meu nome – e creio, em nome de muitos
– que jamais tive “uma namoradinha que fez aborto”. Jamais eu teria a coragem
de usar uma moça;  e, pior ainda, depois fazê-la abortar. A formação que
recebi de meus pais, de meus professores, e pela voz de Deus que fala na minha
consciência, jamais eu teria a coragem de tal ato hediondo e pecaminoso” ,
afirmou o Prof. Aquino.

“A pergunta do sr. governador nos leva a entender que ele deseja que o aborto
seja descriminalizado para que os jovens imaturos possam continuar matando o
fruto de um namoro sem compromisso, irresponsável? Será que há meninas que
possam ser usadas como “namoradinhas” de uso e abuso? Quem aceitaria isso para
sua filha ou irmã? Ora, é preciso ter mais respeito a tantas meninas e moças
que se tornam vítimas nas mãos de rapazes desumanos. Quantas tiveram mesmo que
abortar? E quantas estão sozinhas criando seus filhinhos porque tiveram a
coragem e a dignidade de respeitar a vida do seu filho?”, questionou o
apresentador e blogger da CN.

O Prof. Aquino recordou também que «quando o Papa João Paulo II esteve
no Brasil a última vez, em 1997, fez uma pregação para os jovens no Maracanã,
quando disse, entre muitas coisas que: “Por causa do chamado “amor livre” há no
Brasil milhares de filhos órfãos de pais vivos. E muitos nem mesmo tem o
“direito de nascer”».
“Que uma criança seja órfã porque o pai morreu, paciência, mas deixá-la órfã
com o pai vivo, sem o seu carinho e proteção, é uma covardia”, afirmou o autor
católico brasileiro.

“O Sr. governador do Rio de Janeiro afirma que manter a lei da criminalização
do aborto é hipocrisia. Eu gostaria de perguntar-lhe o que é, então, matar uma
criança inocente e indefesa no ventre da mãe?”, rebateu o Professor Felipe.

O perito em temas de família,
recorda também a recente pesquisa do Instituto de Pesquisa “Vox Populi”, 
encomendada pelo Portal iG,  “divulgada  em 5/12/2010, onde mostra
que  82% dos brasileiros são contra a legalização do
aborto
, 87% contra a liberação das drogas e 60% contra as uniões civis de
homossexuais. Para 72% das pessoas, “o futuro governo da presidente Dilma
Rousseff não deveria sequer propor alguma lei que descriminalize o aborto” – a
posição é compartilhada por católicos (73%), evangélicos (75%) e membros de
outras religiões (69%)”.

“Portanto, a posição do sr. governador contrasta radicalmente contra o que
deseja o povo brasileiro”, afirmou energicamente Aquino.

“Como pode um governante se opor tão paradoxalmente à vontade popular, se ele
foi eleito para representar esse povo? Por outro lado, a pergunta do governador
mostra um descaso tão grande à vida do ser humano ainda não nascido, e um
desrespeito tão grande ao namoro, que faz doer o coração”, pergunta o Prof.
Felipe Aquino.

“Será que não há lições melhores a serem dadas aos nossos jovens? Será que
algumas autoridades não deveriam pensar melhor naquilo que dizem?”, concluiu.

O artigo completo do Prof. Felipe Aquino pode ser visto no seu blog em:
http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/

 

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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