PARIS, 26
Jan. 11 / 04:46 pm (ACI).- 40 mil pessoas se reuniram dia 23 de janeiro na
Marcha em Defesa da Vida
celebrada em Paris em protesto pelo 36° aniversário da lei Veil, que legalizou
o aborto na
França.
Conforme informou o jornal espanhol La
Razón, o Papa Bento XVI se
somou à iniciativa e enviou uma saudação “aos valentes manifestantes que
lutam pela vida e contribuem a instaurar uma nova cultura da vida”,
através de uma carta enviada aos organizadores do evento.
A marcha definida como não-confessional e não-política, foi promovida por 15
organizações pró-vida que pedem “uma verdadeira política ao serviço da
vida e da família“,
defendem os direitos dos não nascidos, reivindicam o reconhecimento da
dignidade humana da concepção, e advogam pela proibição total de todas as
formas de experimentação com embriões humanos.
Famílias com crianças,
bispos católicos,
pastores protestantes, políticos e cidadãos participaram do evento.
Conforme informou a Rádio Vaticano, marcharam também comitês de estudantes,
trabalhadores sanitários e numerosas delegações de todo o mundo. “É
preciso criar condições de acolhida às crianças para dissuadir as mães de
abortar”, explicou um dos manifestantes.
Dias pela vida
Um dia depois, em
Washington DC (Estados Unidos), ocorreu a grande marcha a
favor da vida em protesto pelo 38º aniversário da Lei Roe vs. Wade que
despenalizou o aborto nos Estados Unidos.
No sábado 22 celebrou-se em
São Francisco a “Marcha pela Vida da Costa Oeste”,
onde 40 mil pessoas e dez bispos da zona se uniram em uma manifestação ao grito
de “as mulheres merecem algo melhor que o aborto”.
No evento participou Abby Johnson, ex-diretora de uma clínica abortista da
Planned Parenthood (PP), que agora converteu-se ao catolicismo e é uma
defensora da vida. “Vocês são a nova geração do movimento pró-vida e posso
eu dizer-lhes que os da Planned Parenthood estão tremendo”, afirmou
Johnson ante a multidão.
No Texas, o Bispo de Amarillo, Dom Patrick James Zurek, junto de dezenas de
paroquianos rezou o rosário
em frente a uma clínica abortista local. E em Dallas os ativistas pró-vida
passearam com carrinhos de bebê vazios em memória dos não-nascidos abortados.