Papa Francisco na Audiência Geral: Não deixemos que nos roubem a esperança

Audiencia14septPapaAlexeyGotovskyACIPrensaO site ACI Digital informou ontem (14/09/2016) que o Papa Francisco dedicou a catequese da Audiência Geral de quarta-feira a passagem do Evangelho no qual Jesus diz: “Vinda a mim vós todos os que estão cansados e oprimidos, que eu lhes aliviarei” e aproveitou para dar uma mensagem de esperança aos fiéis.

“Às vezes nosso cansaço é causado por colocar a confiança em coisas que não são essenciais, porque nos afastamos daquilo que realmente vale na vida”, disse o Santo Padre.

“O Senhor nos ensina a não ter medo de segui-lo, porque a esperança que colocamos nele não será defraudada”. Assim, devemos “viver de misericórdia para ser instrumentos de misericórdia, viver de misericórdia significa estar necessitado de Jesus e aprender então a ser misericordioso com os outros”, acrescentou.

O Santo Padre também fez um apelo especial a não perder a esperança: “Não deixemos que nos tirem a alegria de ser discípulos do Senhor. Não deixemos que nos roubem a esperança de viver esta vida com Ele e com a força da sua consolação”.

Sobre o relato do Evangelho, o Pontífice explicou que “o convite do Senhor é surpreendente. Chama a segui-lo pessoas simples e marcadas por uma vida difícil, pessoas que têm muitas necessidades e lhes promete que nele encontrarão repouso e alívio”. “Oxalá –continuou–todos os líderes do mundo pudessem dizer isto! ”.

O Papa explicou que o convite de Jesus é “para aqueles que se sentem cansados e oprimidos”. “Eles somente podem confiar em Deus. Conscientes da própria humildade e condição, sabem depender da misericórdia do Senhor, esperando nele a única ajuda possível”.

O Santo Padre recordou que muitos peregrinos atravessam a Porta da Misericórdia “encontram Jesus, expressam a conversão do discípulo que se põe no seguimento de Jesus, a descoberta da misericórdia do Senhor, infinita e inesgotável”.

O Papa também comentou as palavras “tomai o meu jugo”, Jesus quer que seus discípulos entrem em comunhão com Ele, se tornem partícipes do mistério de sua cruz e de seu destino de salvação. “É um vínculo que une o povo a Deus. O jugo que carregam os pobres e os oprimidos é o mesmo que carregou Cristo antes deles; e por isso, é um jugo leve”.

Jesus também lhes pede “aprendei de mim” feita aos humildes e pequenos, porque compreende os pobres e sofredores e Ele mesmo é pobre e provado pelas dores, tendo carregado sobre suas costas os pecados da humanidade inteira”, assinalou.

“Para salvar a humanidade Jesus não percorreu um caminho fácil, pelo contrário, seu caminho foi doloroso e difícil”. “Nele a misericórdia de Deus assumiu a pobreza dos homens, doando deste modo a todos a possibilidade da salvação”. “Porque Ele era um Pastor que estava em meio às pessoas, aos pobres. Trabalhava todos os dias junto com eles. Ele não era um ‘príncipe’”.

“É feio para a Igreja quando os Pastores se tornam distantes dos pobres e viram ‘príncipes’. Estes pastores eram repreendidos por Jesus; este não é o espírito de Jesus. Ele dizia, sobre eles: “Façam o que dizem, mas não o que fazem! ”, denunciou.

Ao concluir, Francisco consolou os fiéis: “Para todos há momentos de cansaço e de decepção”; e recordou as palavras do Senhor que nos dão tanta consolação e nos fazem entender se colocamos nossas forças a serviço do bem”.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/papa-francisco-na-audiencia-geral-nao-deixemos-que-nos-roubem-a-esperanca-27750/

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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