Palestras em Lavrinhas- “A Virgem Maria”

Abaixo você encontrará o conteúdo das palestras do Prof.Felipe Aquino (sobre a Virgem Maria)no Retiro de Carnaval da Casa de Missão da Canção Nova em Lavrinhas. Se quiser ter este conteúdo em Power Point faça sua solicitação escrevendo um email para assessoria@cleofas.com.br.

A VIRGEM MARIA

“Deus, sem precisar, porque se basta a si mesmo, quis começar e acabar suas maiores obras por meio da Santíssima Virgem” (Tvd, n. 16).


1 – Mãe de Deus
2 – Imaculada
3 – Sempre Virgem
4- Assunta ao Céu
5 – Medianeira das graças
6 – Mãe da Igreja
7 – Molde da santidade
8 – Esposa do Espírito Santo
9 – Rainha do céu e da terra
10 – As dores de Maria

“Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo de seus pés, e na cabeça uma coroa de doze estrelas” (Ap 12,1).

“Teríamos muita coisa a dizer sobre isso, e coisas bem difíceis de explicar, dada a vossa lentidão em compreender…  A julgar pelo tempo, já devíeis ser mestres! Contudo, ainda necessitais que vos ensinem os primeiros rudimentos da palavra de Deus; e vos tornastes tais, que precisais de leite em vez de alimento sólido!
Ora, quem se alimenta de leite não é capaz de compreender uma doutrina profunda, porque é ainda criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que a experiência já exercitou na distinção do bem e do mal”. (Hb 5,11-14)


Paulo VI diz: “O conhecimento da verdadeira doutrina católica sobre a Bem-aventurada Virgem Maria continuará sempre uma chave para a compreensão exata do mistério de Cristo e da Igreja”.

1 – Mãe de Deus
“Quis, porém, o Pai das misericórdias, que a encarnação fosse precedida pela aceitação daquela que era predestinada a ser Mãe de Seu Filho, para que, assim como contribuiu para a morte a mulher também contribuísse para a vida” (LG n. 56).
 “Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3, 15).
“Na plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho ao mundo nascido de uma mulher” (Gl 4,4).

Papa João Paulo II, na Encíclica “A Dignidade da Mulher”:
“Isto nos mostra que no ponto chave da história da salvação se dá um acontecimento capital em que entra a figura de uma mulher… Precisamente essa mulher está presente no evento salvífico central que decide da plenitude dos tempos; esse evento se realiza nela e por meio dela” (n. 3).

“Maria, filha de Adão, consentindo na palavra divina, se fez Mãe de Jesus. E abraçando a vontade salvífica de Deus com todo o coração, não retida por nenhum pecado, consagrou-se totalmente como serva do Senhor à pessoa e obra do seu Filho, servindo sob ele e com ele, por graça de Deus onipotente, ao mistério da Redenção” (LG, n. 56).
Maria  é verdadeiramente “Mãe de Deus”, visto ser a Mãe do Filho Eterno de Deus feito homem, que é ele mesmo Deus” (Cat. § 509).

Santo Agostinho:
“A glória do homem está na carne de Cristo, e a honra da mulher na Mãe de Cristo” (TM, p. 20).
“Enquanto Cristo é gerado pelo Pai, Deus de Deus, não é sacerdote: Ele o é em razão da carne que assumiu, em razão da vítima que oferece e recebeu de nós” (Tm, p. 33).

431 – Concílio de Éfeso – Theotókos.
451 – Concílio de Calcedônia – Leão Magno
2 – Imaculada”Ave, cheia de graça…” (Lc 1,28).

Em 8/12/1854 o Papa Pio IX – Bula “Ineffabilis Deus”:

“Nós declaramos, decretamos e definimos que a doutrina segundo a qual, por uma graça e um especial privilégio de Deus Todo Poderoso e em virtude dos méritos de Jesus Cristo, salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original no primeiro instante de sua conceição, foi revelada por Deus e deve, por conseguinte, ser crida firmemente e constantemente por todos os fiéis”
-1476,  festa no Calendário Romano.
-1570, o papa Pio V publicou o novo Ofício
-1708,  papa Clemente XI, obrigatória .

S. Anselmo, bispo e doutor da Igreja (?1109):
“Deus, que pode conceder a Eva a graça de vir ao mundo imaculada, não teria podido concedê-la também a Maria?”

“A Virgem, a quem Deus resolveu dar Seu Filho Único, tinha de brilhar numa pureza que ofuscasse a de todos os anjos e de todos os homens e fosse a maior imaginável abaixo de Deus”.


S. Afonso: “Qual seria aquele que, podendo ter por Mãe uma rainha, a quisesse uma escrava? Por conseguinte, deve-se ter por certo que a escolheu tal qual convinha a um Deus”.
Santo Agostinho (?430): “Nem se deve tocar na palavra “pecado” em se tratando de Maria; e isso por respeito Àquele de quem mereceu ser a Mãe, que a preservou de todo pecado por sua graça” .
Ofício da Imaculada – Bernardino de Bustis,  e aprovado pelo Papa Inocêncio XI em 1678.

S. Cirilo de Alexandria (370-444), bispo e doutor da Igreja:
“Que arquiteto, erguendo uma casa de moradia, consentiria que seu inimigo a possuísse inteiramente e habitasse?”
São Tomás: “Aos outros santos a graça é dada em parte, contudo a Maria foi dada em sua plenitude. Assim “a graça santificou não só a alma, mas também a carne de Maria, a fim de que com ela revestisse depois o Verbo Eterno”.

27/nov/1830 –  Catarina Labouré,
“Medalha Milagrosa”:”Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.
25março 1858  –  Santa Bernadette:”Eu sou a Imaculada Conceição”.

3 – Virgindade Perpétua
Papa Paulo IV que, em 7-8-1555,  tema fundamental da fé.”A Bem-aventurada Virgem Maria foi verdadeira Mãe de Deus, e guardou sempre íntegra a virgindade, antes do parto, no parto e constantemente depois do parto”.

Em 1537, em seus “Artigos da Doutrina Cristã”, Lutero diz:
“O Filho de Deus fez-se homem, de modo a ser concebido do Espírito Santo sem o concurso de varão e a nascer de Maria pura, santa e sempre virgem”.
Em 1542, João Calvino no “Catecismo da Igreja de Genebra”:
“O Filho de Deus foi formado no seio da Virgem Maria… Isto aconteceu por ação milagrosa do Espírito Santo sem consórcio de varão”.
Corão de Maomé professa a virgindade de Maria. “A única mulher não tocada pelo demônio”.

“Jesus, ao nascer, não lhe violou, mas sagrou a integridade virginal” (LG, n. 57).

Concílio (392) de Cápua – Papa Sirício – questionamento de Benoso (TM, p. 306).

Concílio de Latrão (649), Papa S. Martinho I.

João Paulo II, em Cápua, 24-5-92: “Maria deu à luz verdadeira e originalmente o seu Filho, conservando sempre a integridade da carne”.

Catecismo: “O aprofundamento de sua fé na maternidade virginal levou a Igreja a confessar a virgindade perpétua e real de Maria, mesmo no parto do Filho feito homem. Com efeito, o nascimento de Cristo “não lhe violou, mas sagrou a integridade virginal” (LG, n. 57) da sua Mãe. A Liturgia da Igreja celebra Maria como a “Aeiparthenos”, “sempre virgem” (n. 499).
Santo Agostinho:”Maria permaneceu Virgem concebendo seu Filho, Virgem ao dá-Lo à luz, Virgem ao carregá-lo, Virgem a alimentá-lo de seu seio, Virgem sempre” (Cat. § 510).

Santos Padres: “Mater inviolata”, “Mãe perfeitamente virgem”.

São Gregório Magno: “Virgem que deu à luz e, enquanto dava à luz, duplicava a virgindade” (MM, p. 28).

São Jerônimo:”A virgindade para mim é uma consagração em Maria e em Cristo” (VtMM, p. 97).

4 – Assunta ao Céu

Santo Epifânio, bispo de Salamina, Chipre, (374-377) escreve:”Ou a santa Virgem morreu e foi sepultada e seguiu-se depois sua Assunção na glória, ou sem fim verificou-se em plena e ilibada pureza, adornando a coroa de sua virgindade…” (Patsch, p. 267).

Pio XII no dia 1º de novembro de 1950:

Constituição Apostólica “Munificientissimus Deus”.

” Mas por lei natural Deus não quer conceder aos justos o completo efeito dessa vitória sobre a morte, senão quando chegar o fim dos tempos. Por isso os corpos dos justos se dissolvem depois da morte, e somente no último dia tornarão a unir-se, cada um com sua própria alma gloriosa.
Mas desta lei geral Deus quis excetuar a Bem-Aventurada Virgem Maria. Ela, por um privilégio todo singular venceu o pecado; por sua Imaculada Conceição, não estando por isso sujeita à lei natural de ficar na corrupção do sepulcro, não foi preciso que esperasse até o fim do mundo para obter a ressurreição do corpo”.

36 cardeais, 555 Patriarcas, Arcebispos e Bispos, e perante cerca de um milhão de fiéis:”Depois de haver mais uma vez elevado a Deus nossas súplicas e invocado as luzes do Espírito Santo, a glória de Deus Onipotente, que derramou sobre a Virgem Maria Sua especial benevolência, em honra de Seu Filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte, para maior glória de Sua augusta Mãe e para a alegria e exultação de toda a santa Igreja, e pela autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e Nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma de fé revelado por Deus que: a Imaculada Mãe de Deus, sempre Virgem Maria, terminado o curso de sua vida terrena, foi elevada à glória celeste em corpo e alma”.

Pio XII havia recebido petições de:
3.387 Cardeais, Patriarcas, Arcebispos e Bispos;
142 Gerais de Ordens e Congregações, representando 222.000 religiosos;
35 Capítulos Gerais de Congregações;
200 Universidades católicas, Ateneus e Seminários
7 Congressos Marianos Internacionais;
20 Congressos Marianos nacionais;
40 Congressos Marianos regionais.


Assunção de Maria – sinal da nossa ressurreição. (Fl 3,20); é a festa da esperança do cristão .
“Se é só para esta vida que temos colocado nossa esperança em Cristo, somos de todos os homens os mais dignos de lástima” (1Cor 15,19).
“O que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração do homem não percebeu, isso Deus preparou para aqueles que O amam” (1Cor 2,9).


“De que vale ao homem ganhar o mundo se vier a perder sua alma?” (Mc 8,36).
“Temos no céu uma casa feita por Deus e não por mãos humanas” (2Cor 5,1).

“Todo o tempo que passamos no corpo é um exílio longe do Senhor… suspiramos e anelamos ser sobrevestidos de nossa habitação celeste… Pois, enquanto permanecemos nesta tenda, gememos oprimidos… Estamos, repito, cheios de confiança, preferindo  ausentar-nos deste corpo, para ir habitar junto do Senhor” (2Cor 5,2-8). E resumindo tudo, dizia aos Filipenses: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (F1 1,21).

“De que vale ao homem ganhar o mundo se vier a perder sua alma?” (Mc 8,36).
“Temos no céu uma casa feita por Deus e não por mãos humanas” (2Cor 5,1).

“Todo o tempo que passamos no corpo é um exílio longe do Senhor… suspiramos e anelamos ser sobrevestidos de nossa habitação celeste… Pois, enquanto permanecemos nesta tenda, gememos oprimidos… Estamos, repito, cheios de confiança, preferindo  ausentar-nos deste corpo, para ir habitar junto do Senhor” (2Cor 5,2-8). E resumindo tudo, dizia aos Filipenses: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (F1 1,21).


5 – Medianeira das graças

São Bernardo (1153), doutor da Igreja:
“Deus quis que recebamos tudo por Maria”
S. Luiz de Montfort: “Deus Pai ajuntou todas as águas e denominou-as mar; reuniu todas as graças e denominou-as Maria.
Maria e Jesus: Encarnação, proteção, educação, 1º milagre, na cruz, Pentecostes.

Santo Afonso de Ligório, doutor :
“Deus quer que pelas mãos de Maria nos cheguem todas as graças… A ninguém isso pareça contrário à sã teologia. Pois Santo Agostinho, autor dessa proposição, estabelece como sentença, geralmente aceita, que Maria tem cooperado por sua caridade para o nascimento espiritual de todos os membros da Igreja” (GM,  p. 15).
Santo Afonso a dizer que “todos os eleitos só se salvam pela mediação dessa divina Mãe.

Mediação de Maria: Concílio Vaticano II:
 “Um só é o nosso Mediador (1Tm 2,4)… Todavia a materna missão de Maria a favor dos homens de modo algum obscurece nem diminui essa mediação única de Cristo, mas até ostenta sua potência, pois todo o salutar influxo da bem-aventurada Virgem a favor dos homens não se origina de alguma necessidade interna mas do divino beneplácito. Flui dos superabundantes méritos de Cristo, repousa em Sua mediação, dela depende inteiramente e dela aufere toda a força. De modo algum impede, mas até favorece a união imediata dos fiéis com Cristo” (LG n. 60).

“A Igreja não hesita em proclamar esse múnus subordinado de Maria. Pois sempre de novo o experimenta e recomenda-o aos fiéis para que, encorajados por essa maternal proteção, mais intimamente adiram ao Mediador e Salvador” (LG n. 62).
São Boaventura (1218-1274), bispo e doutor:
“Deus depositou a plenitude de todo o bem em Maria, para que nisto conhecêssemos que tudo que temos de esperança, graça e salvação, dela deriva até nós” (VtMM,  p. 101).


São Bernardino de Sena:
“Todos os dons virtudes e graças do Espírito Santo são distribuídos pelas mãos de Maria, a quem ela quer, quando quer, como quer, e quanto quer” (Tvd, p. 137).

São Bernardo:
“Eras indigno de receber as graças divinas: por isso foram dadas a Maria a fim de que por ela recebesses tudo o que terias” (idem).
Santo Efrém, (?373):
“Minha Santíssima Senhora, Santa Mãe de Deus, cheia de graças e favores divinos, Distribuidora de todos os bens!” (VtMM,  p. 97).

Santo Alberto Magno, papa e doutor:
“É anunciada à Santíssima Virgem tal plenitude de graça, que se tornou por isso a fonte e o canal de transmissão de toda a graça a todo o gênero humano” .
São Pedro Canísio (1521-1597), doutor da Igreja:
“O Filho atenderá Sua Mãe e o eterno Pai ouvirá Seu próprio Filho: eis o fundamento de toda nossa esperança” (idem).
São Roberto Belarmino (1542-1621), bispo e doutor :
“Todos os dons, todas as graças espirituais que por Cristo, como cabeça, descem para o corpo, passam por Maria que é como o colo desse corpo místico” (VtMM,  p. 102).


Santo Agostinho afirma que as orações de Maria junto a Deus têm mais poder junto da Majestade divina que as preces e intercessão de todos os anjos e santos do céu e da terra (Tvd, n. 27).
Papa Pio XI:
“É a Rainha de todas as graças, a Medianeira de Todas as Graças” (VtMM,  p. 68).
Papa Bento XV : “nunca devemos deixar de pensar em Maria, ainda mesmo quando um milagre pareça dever atribuir-se à intercessão de um bem-aventurado ou santo. Até quando Deus se compraz em glorificar seus santos, é preciso supor sempre a intercessão daquela que os Padres chamam de ‘Medianeira dos medianeiros” – Mediatrix mediatorum omnium” (VtMM, p. 69).

Papa Pio XI na Encíclica sobre o Santo Rosário, de 29 de setembro de 1937:

“Convidamos a todos os fiéis para conosco agradecerem a Deus por termos recuperado a saúde. Como em outra parte já havemos dito, atribuímos essa graça à intercessão de Santa Teresinha do Menino Jesus, mas sabemos também que tudo quanto nos vem de Deus, o recebemos das mãos de Maria Santíssima” (VtMM,  p. 70).

Pio XII, na Constituição Apostólica “Sedes Sapientiae”, de 7-6-56, invoca a “Maria Santíssima Medianeira de todas as Graças de Santificação” (VtMM  p. 92).


Leão XIII, na Encíclica “Octobri mense”, de 22/9/ 1891:
“Toda a graça concedida ao mundo segue esta tríplice gradação: de Deus a Jesus Cristo, de Jesus Cristo à Santíssima Virgem, da Santíssima Virgem aos homens: tal é a ordem maravilhosa de sua disposição” (VtMM,  p. 74).
São João Damasceno, bispo e doutor:
“Ser vosso devoto, ó Virgem Santíssima, é uma arma de salvação que Deus dá àqueles que quer salvar” (Tvd  n. 40 e 41).


“Maria foi feita Mãe de Deus também para que, por sua poderosa intercessão e doce misericórdia, se salvem os infelizes que por sua vida má não se poderiam salvar segundo a justiça divina”.

Na missa da vigília da Assunção:
 ” a Mãe de Deus foi transferia deste mundo para interceder por nós junto a Deus, no céu, com plena confiança de ser atendida” (GM,  p. 148).


Sonho de D. Bosco com Domingos Savio:
“Qual foi a coisa que mais te consolou na hora da morte?” – “A assistência da Mãe de Deus. Diga a seus filhos a fim de que a invoquem, enquanto tiverem vida” (VtMM, p. 94).
Santo Afonso pergunta: “É lícito a um pecador desesperar de sua salvação quando a própria Mãe do Juiz se lhe ofereceu por Mãe e advogada?”. “Agradece, portanto ao Senhor que te deu uma tão grande medianeira” (S. Bernardo).


Graças nos Santuários

São Bernardo: “Onipotência suplicante” – pode tudo, não por natureza, mas por graça.

Oração de um santo: “Ó Senhora minha, não me lanceis em rosto meus pecados, porque lhes oporei vossa misericórdia. Pois vossa misericórdia é muito mais eficaz para obter-me o perdão, que todos os meus pecados para valerem-me a condenação”.

S. Afonso: “é impossível que se perca um devoto de Maria que fielmente a serve e ela se recomenda” (GM,  p. 159).
Santo Anselmo, doutor: “É impossível salvar-se quem não é devoto de Maria e não vive sob sua proteção, e também é impossível que se condene quem se entrega à Virgem e por ela é olhado com amor”.
Santo Antonino e S. Alberto Magno, doutor: “Todos os que não são vossos servos hão de perder-se, ó Maria”. São Boaventura: “Aquele que se descuida de servir a Santíssima Virgem morrerá em pecado” (GM, p. 160).

S. Luiz de Montfort: O demônio trabalha para que os pecadores, depois de perder a graça de Deus, percam também a devoção a Maria.

 6 – Mãe da Igreja
Paulo VI –  21 de novembro de 1964 – “Mater Ecclesiae”
“Senhora, eis aí teu filho”. E Depois disse ao discípulo: “Eis aí tua Mãe”. E o Apóstolo nos revela que “a partir daquela hora a levou para sua casa” (Jo 19,25-27).

Paulo VI – Credo do Povo de Deus:

“Nós acreditamos que a Santíssima Mãe de Deus, nova Eva, Mãe da Igreja, continua no Céu e sua missão maternal em relação aos membros de Cristo, cooperando no nascimento e desenvolvimento da vida divina nas almas dos remidos”.

“Por sua maternal caridade cuida dos irmãos de seu Filho, que peregrinam rodeados de perigos e dificuldades, até que sejam conduzidos à feliz pátria (LG, n. 61).

 Papa Pio XII, na  “Mystici Corporis Christi”:
“Foi Ela, a Imaculada, isenta de toda mancha original ou atual, e sempre intimamente unida com seu Filho, que, como outra Eva, juntamente com o holocausto de seus direitos maternos e de seu materno amor, O ofereceu no Gólgota ao Eterno Pai por todos os filhos de Adão, manchados por sua queda miseranda; de modo que a que era fisicamente Mãe de nossa Cabeça foi, com novo título de dor e de glória, feita espiritualmente Mãe de todos seus membros” (VtMM,  p. 82).

Papa Leão XIII, na “Adiuticem Populi”:
“De coração magnânimo Ela tomou sobre si o múnus tão singular de Mãe, e exerceu-o uma vez consagrada no Cenáculo, sob o auspício do céu.

Em verdade, Maria mostrou como Mãe da Igreja e Mestra e Rainha dos Apóstolos, aos quais comunicou o tesouro dos oráculos divinos que conservava em seu coração” (VtMM, p. 126).
Papa João Paulo II, na “Redemptoris Mater”, em 25 de março de 1987, diz:
“Maria não é só modelo e figura da Igreja; mas é muito mais do que isso. Com efeito, ‘ela coopera com amor de mãe para a regeneração e formação’ dos filhos e filhas da mãe Igreja.
A maternidade da Igreja realiza-se não só segundo o modelo e a figura da Mãe de Deus, mas também com sua cooperação” (n. 44).
“A maternidade de Maria que se torna herança do homem é um dom: um dom que o próprio Cristo faz a cada homem pessoalmente” (n. 45).

Molde da santidade:

Paulo VI: “buscar na Virgem Mãe de Deus a forma mais autêntica da perfeita imitação de Cristo” (discurso de 21-11-1964).

“Aquele que é lançado no molde divino fica em breve formado e moldado em Jesus Cristo, e Jesus Cristo nele: com pouca despesa e em pouco tempo ele se tornará deus, pois foi lançado no mesmo molde, que formou um Deus”, é o que diz S. Montfort (Tvd, n. 219).

Santo Agostinho – “forma Dei”- caminho mais rápido e fácil para a santidade.

Consagração a Maria – S. Luiz de Montfort

Defesas da Igreja:
Contra as heresias
Nossa Senhora do Santo Rosário – 7/11/1571
Libertação de Pio VII – 24 de maio de 1816 “Auxiliadora  dos Cristãos”
Sonho de D. Bosco – Papa, Eucaristia, Maria
Fátima – 1917
São João Vianney – Suicídio
Cristovão Colombo – 1492
Me livrou da morte


Vencedora do Mal

“Não quero que sejamos vencidos por Satanás, pois não ignoramos suas maquinações (2Cor 2,11).

“O que não é de se espantar: pois, se o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz, parece bem normal que seus ministros se disfarcem em ministros da justiça…” (2Cor 11,14-15).

“Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem possa devorar. Resisti-lhe fortes na fé” (1Pd 5,8-9).
Durante toda a duração do mundo se travará uma batalha contínua entre a Serpente e a Mulher, entre a “sua descendência e a dela” (Gn 3,15).
S. Luiz Montfort: “Deus quis, sem precisar, começar e acabar suas maiores obras por meio da Santíssima Virgem” (Tvd, n. 15). “Por meio de Maria”, afirma, começou a salvação do mundo e é por meio de Maria que deve ser consumado” (Tvd, n. 49).

“O que Lúcifer perdeu pelo orgulho, Maria ganhou pela humildade. O que Eva condenou e perdeu pela desobediência, salvou-o Maria pela obediência. Eva, obedecendo à serpente, perdeu consigo todos seus filhos e os entregou ao poder infernal. Maria, por sua perfeita fidelidade a Deus, salvou consigo todos os seus filhos e servos e os consagrou a Deus (Tvd, n. 53).
Em 1917, em Fátima:
“Por fim meu Coração Imaculado triunfará”.


Rainha do Céu e da Terra
Festa em 22 de agosto

S. Bernardino de Sena:
“Desde o momento em que Maria aceitou ser Mãe do Verbo Eterno, mereceu tornar-se Rainha do mundo e de todas as criaturas.

Rainha Ester: “Se achei graças a teus olhos, ó rei, e se ao rei parecer bem, conceda-me a vida, eis meu pedido: salva meu povo, eis meu desejo” (Est 7,1-4).


“Ora, pergunta S. Afonso, “se Assuero por amor a Ester, lhe concedeu a salvação dos judeus, como poderá Deus, cujo amor por Maria é sem medida, deixar de ouvi-la quando pede pelos pobres pecadores que a ela se recomendam?” (GM, p. 28).

S. Bernardo dizia a Maria: “Mas como podereis vós, ó Maria, deixar de socorrer os infelizes, se vós sois a Rainha da misericórdia?” (GM, p. 30).


Ladainha Lauretana – Rainha dos Anjos, dos Profetas, das Virgens,  dos Santos, dos Apóstolos, dos mártires, dos Confessores, dos Patriarcas, da paz, do santo Rosário.

O Papa Bonifácio IV a chamou de “a Santa dos Mártires”, em 13 de maio de 609, quando incorporou o antigo Panteão ao cristianismo, dedicado a Maria (TM,  p. 275).

Paulo VI, na encíclica “Evangeii Nuntiandi”,
Maria é “a Estrela da Evangelização”.

Modelo de discípulo(a): “Fiat!”


As Sete dores da Virgem Maria
Promessas a Santa Brígida: 
Porei a paz em suas famílias.
Serão iluminados sobre os divinos mistérios.
Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los em suas aflições.
Conceder-lhes-ei tudo o que me pedirem, contanto que não se oponha a adorável vontade de meu divino Filho e a santificação de suas almas.
Defendê-lo-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protege-los-ei em todos os instantes da vida.
Assistir-lhes-ei visivelmente no momento da morte e verão o rosto de Sua Mãe Santíssima.
Obtive de meu Filho, para os que propagarem esta devoção às minhas lágrimas e dores, sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois ser-lhes-ão apagados todos seus pecados e meu Filho e eu seremos sua eterna consolação e alegria.

1 – Espada de Simeão
2 – Desterro para o Egito
3- Perda de Jesus em Jerusalém
4 – No caminho do Calvário
5 – Crucificação de Jesus
6 – Jesus morto em seus braços
7 – Sepultamento de Jesus – Soledade

“AUGUSTA RAINHA”
 
Augusta Rainha do Céu e altíssima soberana dos Anjos, vós que desde os primórdios recebestes de Deus o poder e a missão de esmagar a cabeça de Satanás, humildemente vos rogamos, enviai vossas santas legiões de Anjos, a fim de que à Vossa Ordem e pelo vosso poder persigam os espíritos infernais e em toda a parte pelo vosso poder persigam os espíritos infernais e em toda a parte os combatam, confundindo-os em sua arrogância e arrojando-os para o abismo.
Quem é como Deus?
Santos Anjos e Arcanjos, defendei-nos e guardai-nos.
Ó Maria, Rainha dos Anjos, mandai a S. Miguel defender-nos em todas as ocasiões de perigo da alma e do corpo.

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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