Para os católicos não existe matrimônio sem o casamento eclesial, pelo qual Cristo entra na aliança do homem e da mulher e concede generosamente graças e dons ao casal. [2390-2391]
As pessoas mais velhas acham, por vezes, que têm que dar conselhos aos mais novos: 1. Que estes não devem mexer no lema matrimonial “com vestidos de noiva e para sempre”; 2. Que o matrimonio (no dizer dos jovens…) é algo parecido com uma união precipitada de bens, perspectivas e boas intenções, com promessas insustentáveis, publicamente prestadas. O matrimônio cristão não é, todavia, uma burla, mas o maior dom que Deus pode ter pensado para duas pessoas que se amam.
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É o próprio Deus que os une numa profundidade que nem eles conseguem alcançar. Jesus Cristo, que disse <<Sem Mim nada podeis fazer>> (Jo 15,5), está sempre presente na vida matrimonial. Ele é “o amor no amor” dos noivos. A Sua força está disponível quando a força dos amados aparentemente se esgota. Por isso, o sacramento do Matrimonio é tudo menos assinatura de um papel. É como um barco para onde podem saltar os que se ama, um barco que o noivo e a noiva sabem contem combustível suficiente para, com a ajuda de Deus, chegarem à meta dos seus sonhos. Se hoje muitos dizem que não faz mal ter sexo sem compromisso antes e fora do matrimônio, a Igreja convida a resistir clara e fortemente a essa pressão social.
Fonte: YOUCAT