O que os Santos disseram da Eucaristia e da Missa

Santo Inácio de Antioquia (†102), bispo e mártir, disse sobre a Eucaristia:

“Esforçai-vos, portanto, por vos reunir mais frequentemente, para celebrar a Eucaristia de Deus e o seu louvor. Pois quando realizais frequentes reuniões, são aniquiladas as forças de Satanás e se desfaz seu malefício por vossa união na fé. Nada há melhor do que a paz, pela qual cessa a guerra das potências celestes e terrestres” (Carta aos Efésios).

São Cipriano de Cartago (†258):

“Os fiéis bebem diariamente do cálice do Senhor, para que possam também eles derramar o seu sangue por Cristo” (Epistola 56, n. 1).

Afonso Albuquerque:

“Se todos somos pecadores, esta criaturinha é certamente sem mácula. Ah! Senhor, por amor deste inocente, compadecei-vos dos culpados!”

São Jerônimo (348-420), doutor da Igreja:

“Nosso Senhor nos concede tudo o que lhe pedimos na Santa Missa: o que mais vale é que nos dá ainda o que nem se quer cogitamos pedir-lhe e que, entretanto, nos é necessário”.

São João Maria Vianney, patrono dos párocos:

“Se conhecêssemos o valor do Santo Sacrifício da Missa que zelo não teríamos em assistir a ela”.

“Cada Hóstia consagrada é feita para se consumir de amor em um coração humano”.

São Bernardo de Claraval (1090-1153), doutor da Igreja:

“Fica sabendo, ó cristão, que mais merece ouvir devotamente uma só missa do que com distribuir todas as riquezas aos pobres e peregrinar toda a terra”.

“A comunhão reprime as nossas paixões: ira e sensualidade principalmente”.

“Quando Jesus está presente corporalmente em nós, ao redor de nós, montam guarda de amor os anjos”.

Santa Teresa D’Avila (1515-1582), doutora da Igreja:

“Não há meio melhor para se chegar à perfeição”.

“Não percamos tão grande oportunidade para negociar com Deus. Ele [Jesus] não costuma pagar mau a hospedagem se o recebemos bem”.

“Devemos estar na presença de Jesus Sacramentado, como os Santos no céu, diante da Essência Divina”.

“É pelo preparo do aposento que se conhece o amor de quem acolhe o seu amado”.

São Tomás de Aquino (1225-1274):

“A Comunhão destrói a tentação do demônio”.

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O sentido da Santa Missa

São Vicente Ferrer:

“Há mais proveito na Eucaristia que em uma semana de jejum a pão e água”.

São João Crisóstomo (349-407), doutor da Igreja:

“A Eucaristia dá-nos uma grande inclinação para a virtude, uma grande paz e torna mais fácil o caminho para a santificação”.

“Deu-se todo não reservando nada para si”.

“Não comungar seria o maior desprezo a Jesus que se sente “doente de amor” (Ct 2,4-5)”.

Santo Ambrósio (340-397), doutor da Igreja:

“Eu que sempre peco, preciso sempre do remédio ao meu alcance”.

São Gregório Nazianzeno (330-379), doutor da Igreja:

“Este pão do céu requer-se que se tenha forme. Ele quer ser desejado”.

“O Santíssimo Sacramento é fogo que nos inflama de modo que, retirando-o do altar, espargimos tais chamas de amor que nos tornam terríveis ao inferno”.

Santo Agostinho (354-430), doutor da Igreja:

“Ele se esconde porque quer ser procurado”.

“Não somos nós que transformamos Jesus Cristo em nós, como fazemos com os outros alimentos que tomamos, mas é Jesus Cristo que nos transforma nele”.

“Sendo Deus onipotente, não pôde dar mais; sendo sapientíssimo, não soube dar mais; e sendo riquíssimo, não teve mais o que dar”.

“A Eucaristia é o pão de cada dia que se toma como remédio para a nossa fraqueza de cada dia”.

“Na Eucaristia Maria perpetua e estende a sua maternidade”.

Santo Afonso de Ligório (1696-1787), doutor da Igreja:

“A comunhão diária não pode conviver com o desejo de aparecer, vaidade no vestir, prazeres da gula, comodidades, conversas frívolas e maldosas. Exige oração, mortificação, recolhimento”.

“Ficai certos de que todos os instantes da vossa vida, o tempo que passardes diante do Divino Sacramento será o que vos dará mais força durante a vida, mais consolação na hora da morte e durante a eternidade”.

São Boaventura (1218-1274), doutor da Igreja:

“Ainda que friamente aproxime-se confiando na misericórdia de Deus”.

São João de Ávila:

“Tempo de ganhar muitas graças”.

Santa Maria Madalena de Piazzi:

“Tempo mais apropriado para crescer no amor de Deus”.

“Os minutos que vêm depois da comunhão – dizia a santa – São os mais preciosos que temos em nossa vida; os mais apropriados de nossa parte para entender-nos com Deus e, da parte de Deus, para comunicar-nos o seu amor”.

São Gregório de Nissa:

“Nosso corpo unido ao corpo de Cristo, adquire um princípio de imortalidade, porque se une ao Imortal”.

Santa Teresinha (1873-1897), doutora da Igreja:

“Não é para ficar numa âmbula de ouro, que Jesus desce cada dia do céu, mas para encontrar um outro céu, o da nossa alma, onde ele encontra as sua delícias”.

“Quando o demônio não pode entrar com o pecado no santuário de uma alma, quer pelo menos que ela fique vazia, sem dono e afastada da comunhão”.

Santa Margarida Maria Alacoque:

“Nós não saberíamos dar maior alegria ao nosso inimigo, o demônio, do que afastando-nos de Jesus, o qual lhe tira o poder que ele tem sobre nós”.

São Filipe Néri:

“A devoção ao Santíssimo Sacramento e a devoção à Santíssima Virgem são, não o melhor, mas o único meio para se conservar a pureza. Somente a comunhão é capaz de conservar um coração puro aos 20 anos. Não pode haver castidade sem a Eucaristia”.

Santa Catarina de Gênova:

“O tempo passado diante do Sacrário é o tempo mais bem empregado da minha vida”.

São João Bosco:

“Não omitais nunca a visita a cada dia ao Santíssimo Sacramento, ainda que seja muito breve, mas contanto que seja constante”.

Chiara Lubic:

“Enquanto existir a Eucaristia eu nunca estarei só. Enquanto existir um sacrário, não terei solidão”.

“É preciso preparar-se para receber Jesus”.

Prof. Felipe Aquino

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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