O Papa confirma: o demônio existe

sculpture-191592_640Desde que assumiu o pontificado o Papa Francisco tem alertado sobre a existência do demônio e sua ação nefasta no mundo e nas pessoas.

O Papa Francisco afirmou que “o demônio não é uma fábula; ele existe, e os cristãos não devem ser ingênuos diante de suas estratégias”… “é igualmente verdade que o demônio existe! A presença do demônio está na primeira página da Bíblia e também no final, com a vitória de Deus sobre ele”.

E o Papa indicou três caminhos para resistir ao maligno: “Não confundir a verdade. Jesus luta contra o diabo; e este é o primeiro critério. O segundo é que ‘quem não está com Jesus está contra Jesus’. Não existe outro comportamento. E o terceiro critério é a vigilância do nosso coração, porque o demônio é astuto, nunca é expulso para sempre”.

Comentando o Evangelho onde Jesus expulsa um demônio, o Papa disse:

“O Evangelho de hoje começa com o demônio expulso e termina com o demônio voltando! É como um leão feroz, que nos circunda. Isto não é mentira”. “É a Palavra do Senhor. Peçamos a Ele a graça de levar a sério estas coisas. Ele veio lutar por nossa salvação e venceu o demônio! Não façamos negócios com o demônio; ele tenta voltar para casa, se apoderar de nós. Não devemos relativizar, mas vigiar, sempre e com Jesus”, disse o Papa.

Leia também: Como defender-se do demônio

O demônio pode ler nossos pensamentos? Como pode nos tentar?

Qual é a opinião do Papa Francisco sobre os ataques do demônio?

Seis conselhos para manter-se longe do demônio

O Demônio: Sim ou Não? – EB (Parte 1)

O Demônio: Sim ou Não? – EB (Parte 2)

O nosso Catecismo fala claro sobre o demônio: “Por trás da opção de desobediência de nossos primeiros pais há uma voz sedutora que se opõe a Deus e que, por inveja, os faz cair na morte. A Escritura e a Tradição da Igreja veem neste ser um anjo destronado, chamado Satanás ou Diabo. A Igreja ensina que ele tinha sido anteriormente um anjo bom, criado por Deus. Com efeito, o Diabo e outros demônios foram por Deus criados bons em (sua) natureza, mas se tornaram maus por sua própria iniciativa” (§391).

“A Escritura atesta a influência nefasta daquele que Jesus chama de “o homicida desde o princípio” (Jo 8,44) e que até chegou a tentar desviar Jesus da missão recebida do Pai. “Para isto é que o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo” (1Jo 3,9). A mais grave dessas obras, devido às suas consequências, foi a sedução mentirosa que induziu o homem a desobedecer a Deus” (§394).

Mas, a Igreja lembra-nos que o poder de Satanás não é infinito. Ele não passa de uma criatura, poderosa pelo fato de ser puro espírito, mas sempre criatura: não é capaz de impedir a edificação do Reino de Deus. Embora Satanás atue no mundo por ódio contra Deus e seu Reino em Jesus Cristo, e embora a sua ação cause graves danos – de natureza espiritual e, indiretamente, até de natureza física – para cada homem e para a sociedade, esta ação é permitida pela Divina Providência, que com vigor e doçura dirige a história do homem e do mundo. A permissão divina da atividade diabólica é um grande mistério, mas “nós sabemos que Deus coopera em tudo para o bem daqueles que o amam” (Rm 8,28).

Em 1970, o Papa Paulo VI fez uma longa alocução falando do demônio, da sua real existência e do seu perigo. (“Livrai-nos do mal”)

Prof. Felipe Aquino

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
Adicionar a favoritos link permanente.