O site ACIDIGITAL informou nesta quinta-feira (18 de abril de 2013) que o Presidente da Conferência dos Bispos da Nova Zelândia expressou seu pesar diante da aprovação do chamado “matrimônio” homossexual pelo Parlamento do país.
O projeto de lei apresentado pela legisladora trabalhista Louisa Wall usou como argumento o “direito à igualdade”. Inclusive foram feitas brincadeiras contra a Igreja, como o comentário do parlamentar Maurice Williamson: “Um sacerdote católico me disse que não podia apoiar um ato contranatural, interessante argumento que vem de alguém que optou pelo celibato por toda a sua vida”.
Com 77 votos a favor e 44 contra, foi aprovada a norma que converte a Nova Zelândia no primeiro país da região Ásia-Pacífico e o décimo terceiro no mundo em aceitar a união legal de casais do mesmo sexo.
Dom John Dew, Presidente da conferência dos bispos da Nova Zelândia, afirmou ao Cath New Zealand afirmou: “achamos estranho que tenham descartado o significado do matrimônio que tem sua origem na natureza humana e comum a todas as culturas, e que toda referência de marido e mulher seja eliminada da legislação do matrimônio”. Entretanto, assegurou que “muitos neozelandeses estão conosco nisto”.
Também indicou que “o matrimônio se fundamenta na diferença sexual e a definição tradicional do matrimônio reflete esta realidade única”. E concluindo, disse: “Estamos seguros que nossa liberdade religiosa para ensinar e praticar nossas crenças religiosas de acordo com o matrimônio funcional está protegida, e vamos continuar para garantir que essa liberdade seja aceita”