Notícias Escola da Fé: 28/04/2011 (Parte 1)

‘Homens e Deuses’ tem pré-estreia em São Paulo

Filme conta história de comunidade de monges Trapistas
SÃO PAULO, sexta-feira, 15 de abril de 2011 (ZENIT.org) – Com a sala do Reserva Cultural lotada, aconteceu nessa terça-feira (12), em São Paulo, a pré-estréia do filme “Homens e Deuses”, do diretor Xavier Beauvois. O longa, vencedor do Grande Prêmio do Júri do Festival de Cannes, conta a história real da comunidade de monges Trapistas Franceses assinados em Thibirine, na Argélia, no ano de 1996.
Na ocasião, o diretor da distribuidora Imovision – Jean Thomas Bernardini, e Laure Bacque – diretora do Reserva Cultural, agradeceram o apoio da CNBB, na pessoa de Dom Orani João Tempesta – presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura, Educação e Comunicação Social; da Arquidiocese de São Paulo, entre outros.
O monge trapista Bernardo Bonowitz, da abadia Nossa Senhora do Novo Mundo, em Campo do Tenente (Paraná), prestigiou o evento juntamente com Dom Luis Alberto, da Abadia Nossa Senhora de Hardehausen, em Itatinga (São Paulo), e Dom Matthias Tolentino Braga, do Mosteiro de São Bento de São Paulo.
Pouco antes da exibição, Dom Bernardo conversou com a platéia e contou um pouco da história desta Ordem Religiosa a que ele também pertence, e da trajetória daquela comunidade que tinha profundo respeito com o povo daquele vilarejo.
Mostrando-se muito satisfeito com a obra cinematográfica, ele disse que “assistir à adaptação para o cinema e a história desses monges, que tinham apenas Jesus e o Evangelho no meio deles, é uma grande aventura espiritual e humana. Com certeza  o filme será uma mensagem de paz entre cristãos e muçulmanos”.
A estreia do filme acontece hoje (15), nos cinemas  brasileiros. Em São Paulo, ocorrem sessões nos cinemas: Cine Livraria Cultura; Reserva Cultural; Espaço Unibanco – Augusta; Cine Lumière e Espaço Unibanco – Shopping Bourbon.

Representantes latino-americanos ante a ONU promovem o aborto e os “direitos sexuais”

NOVA IORQUE, 15 Abr. 11 (ACI) .- Pela primeira vez os delegados de vários países latino-americanos de tradição pró-vida, incluindo o Brasil, apresentaram em bloco perante a Organização das Nações Unidas (ONU) propostas para favorecer a legalização do aborto, a difusão pílula abortiva do dia seguinte e a incorporação dos chamados “direitos sexuais” em todo o continente.
Durante a 44ª Sessão da Comissão de População e Desenvolvimento que culmina este 15 de abril, o grupo denominado LatAm -integrado pelas representações da Argentina, Brasil, Costa Rica, Cuba, Republica Dominicana, Guatemala, México, Peru e Uruguai- pressionaram para que à resolução do grupo que se publica hoje sejam incluídas propostas anti-vida.
Participantes na 44ª Sessão entregaram à ACI Prensa o rascunho da resolução que está sendo negociada de forma privada e que até o dia 13 de abril incluía propostas anti-vida no tema “Fertilidade, Saúde Reprodutiva e Desenvolvimento”.

Os membros do LatAm sugerem aos governos que incluam a pílula abortiva do dia seguinte -mencionada como anticoncepção oral de emergência- em seus planos, orçamentos e estratégias de luta contra a erradicação da pobreza, ainda contra a legislação dos países membros que mantém o aborto como atividade ilegal.
A representação da República Dominicana, cuja Constituição protege a vida a partir da concepção, propõe incluir o término “aborto inseguro” com o qual busca-se dar a idéia de que o aborto legal pode ser “seguro”.
Ao mesmo tempo, a Guatemala retirou oficialmente as reservas (objeções) que fez em 1994 à Cúpula Mundial de População celebrada no Cairo (Egito), onde junto a uma longa lista de países se negou a admitir “saúde reprodutiva”, “direitos reprodutivos”, “direitos sexuais”, “maternidade segura” e termos similares que pudessem implicar a inclusão do aborto legalizado.

Em diálogo telefônico com a agência ACI Prensa, a delegada da Guatemala na Sessão da ONU, Connie Taracena, indicou que a retirada obedece ao fato que estas objeções “já foram superadas pela legislação nacional”. No ano 2001, promulgou-se a Lei de Desenvolvimento Social que inclui o termo “saúde reprodutiva” nos programas de saúde.
O LatAm também propõe a inclusão dos chamados “direitos sexuais” nas legislações nacionais, apesar de que este termo tenha sido rechaçado em numerosas reuniões anteriores no âmbito da ONU por incorporar o aborto.
Desta maneira, LatAm se une ao bloco de países tradicionalmente abortistas como a Dinamarca, Suécia, Noruega, Grã-Bretanha e Estados Unidos com a administração do presidente Barack Obama.

A fonte consultada pela ACI Prensa considera que o LatAm cedeu à pressão dos delegados de países ricos junto a lobistas de organizações como a International Planned Parenthood Federation (IPPF) que caracteriza as reuniões da ONU. Em declarações à ACI Prensa, Thomas W. Jacobson, Presidente do International Diplomacy & Public Policy Center presente na reunião da ONU, recordou que “nenhum aborto é seguro para o menino ou a menina e pelo contrário sempre é fatal. Para a mãe, o aborto produz alguns inegáveis efeitos no curto e longo prazo, seja legal ou ilegal”.

Consultado pelo grupo ACI, Carlos Pólo, Diretor do Escritório do Population Research Institute para a América Latina, explicou que a Sessão da Comissão de População e Desenvolvimento “segue o mesmo padrão de todos os eventos da ONU. Países ricos e ONGs abortistas desenvolvem uma agenda que começou em 1994 propondo o aborto e o controle natal como caminho ao desenvolvimento e impondo-a aos países pobres”.
“A triste novidade do grupo LatAm é que a velha fórmula controlista é posta em primeira pessoa por alguns delegados da América Latina fazendo ainda mais evidente a contradição com a legalidade de seus próprios países”, concluiu.

Paquistão: Centenas de cristãs são forçadas a converter-se ao Islã

ROMA, 15 Abr. 11 (ACI) .- A agência vaticana Fides informou que centenas de mulheres das minorias religiosas cristã e hindu, estão sendo forçadas a converter-se ao Islã mediante o matrimônio, e que inclusive algumas são estupradas.

Fides recordou ontem que esta situação foi denunciada faz tempo pela Igreja no Paquistão, que busca frear este fenômeno com a cooperação de outras instituições, mas o caminho é difícil. Uma religiosa, que pediu ficar no anonimato, disse que “as meninas cristãs são as mais fracas e vulneráveis, porque as comunidades das quais provêm são pobres, indefesas, marginadas, por isso estão facilmente expostas à perseguição e às ameaças. Freqüentemente nem mesmo têm o valor de denunciar a violência sofrida”.
Embora algumas delas consigam escapar, a religiosa assinala que “a tendência é preocupante: produzem-se centenas de casos por ano e os que são divulgados são apenas uma pequena parte”.

Um relatório do Centro de Assistência Legal e Resoluções, encarregado de ajudar os cristãos perseguidos, confirmou à Agência Fides as denúncias, mencionando casos como o de Cidra Bibi, de 14 anos, do distrito de Sheikhupura, em Punjab e filha de um operário cristão. Um muçulmano da cidade começou a perseguí-la até chegar ao seqüestro e o estupro, do qual ela saiu grávida. Cidra conseguiu escapar, mas a polícia se nega a aceitar sua denúncia.

Tina Barkat, 28 anos. Uma amiga muçulmana a visitou durante meses até que conseguiu levá-la à sua casa, onde pediu que se convertesse ao Islã. Ela foi sequestrada, ameaçada e dada em matrimônio a um parente muçulmano. Os advogados apresentaram um recurso para dissolver o matrimônio.
Outro caso é o de Shazia Bibi, de 19 anos, cristã de Gujranwala em Punjab. Trabalha como faxineira na casa de uma mulher muçulmana, proprietária de uma farmácia. Um jovem muçulmano deste local fez um acordo com a mulher para organizar a conversão e o matrimônio forçoso. O plano teve êxito, mas graças à família de Shazia, o caso está nos tribunais.

ONU poderia conceder direitos humanos à “Mãe Terra”

NOVA IORQUE, 14 Abr. 11 (ACI) .- A agência canadense Postmedia News informou que a Organização das Nações Unidas (ONU) poderia acolher uma proposta do Governo boliviano para reconhecer “direitos humanos” à “Mãe Terra” ou “Pachamama”, ou seja, à natureza.
A insólita proposta se apoia na lei aprovada ao final de 2010 pelo Parlamento boliviano e promulgada em janeiro passado pelo Presidente Evo Morales que -segundo o jornalista Steven Edwards da Postmedia- concede os mesmos direitos das pessoas “aos insetos, árvores e a todas as coisas da natureza no país sul-americano”. Edwards explica que “a proposta boliviana procura que a ONU reconheça a Terra como uma entidade viva que os seres humanos buscaram dominar e explorar, até o ponto que o bem-estar e a existência de muitos seres se vê agora ameaçada”.

O texto ainda pode evoluir, mas a estrutura geral está destinada a refletir a Lei da Bolívia dos Direitos da Mãe Terra, que o presidente boliviano Evo Morales promulgou em janeiro”. A normativa boliviana outorga à Terra os direitos à vida, à água e ao ar limpo, o direito à reparação dos meios de vida afetados pelas atividades humanas, e o direito de estar livres da contaminação.

Também estabelece um Ministério da Mãe Terra e proporciona ao planeta um O do Povo, cujo trabalho é escutar as queixas da natureza como a voz de ativistas e outros grupos, incluindo o estado. O debate da ONU começará no dia 20 de abril, dois dias antes do chamado Dia Internacional da Mãe Terra, outra iniciativa liderada por Morales.
A iniciativa de Morales tem o apoio, entre outros países, do Equador, da Nicarágua e da Venezuela. 

Fonte:
http://br.noticias.yahoo.com/vaticanista-sugere-bento-xvi-assistir-ao-filme-habemus-20110414-125138-892.html


Vaticanista sugere a Bento XVI assistir ao filme “Habemus papam”, de Moretti – Por Andreas Solaro | AFP
 Bento XVI deveria ver “Habemus papam”, o filme “genial” de Nanni Moretti sobre um papa confrontado à depressão, após ter sido eleito, estima Marco Politi, vaticanista do jornal italiano “Il fatto”, em entrevista à AFP.

Pergunta: Qual é sua opinião sobre o filme de Nanni Moretti?
Resposta: É um filme genial. É uma pesquisa sobre o sentido do poder, da solidão, sobre a necessidade de afeição. Um grandde filme com um Michel Piccoli soberbo. O sedutor, que conhecíamos durante tantas décadas, está irreconhecível; mas deixa entrever sua capacidade de interpretar, o trabalho de ator e a sede de vida que marcaram Michel Piccoli, tanto como sedutor quanto, agora, papa.
P: Quais são os elementos interessantes do filme sobre a Igreja contemporânea?
R: Acho interessante que o elemento feminino apareça de forma recorrente no filme. Ao mesmo tempo, Moretti se faz intérprete de uma busca da sociedade que pede uma Igreja capaz de amor e de compreensão e que esteja em contato com todos. Por causa disso, então, acho que o secretário do papa deveria levar para ele o videocassete e fazê-lo ver, porque é estimulante.
P: Como o filme será acolhido no Vaticano segundo o senhor?
R: Este filme exprime um grande respeito pela Igreja. Diria mesmo que, no fundo, é fruto dos 27 anos de pontificado de João Paulo II, que conseguiu tornar de novo a Igreja interessante para milhões de pessoas, inclusive para os não crentes. “Interessante” significa também poder discutir, debater. A Igreja não ficou mais à margem, mas foi levada ao centro da cena.
Por sua vez, Bento XVI, que é tão diferente de João Paulo II, alimenta interrogações sobre o que deve ser a Igreja no mundo contemporâneo. Acho que Moretti, enquanto artista, teve a intuição de fazer compreender a qual ponto a responsabilidade de um papa é grande, assim como o peso de um pontificado para os ombros de um único homem.

Bispos dos EUA intercedem pela objeção de consciência para os profissionais da saúde
ROMA, 13 Abr. 11 (ACI) .- Os bispos dos Estados Unidos insistiram aos membros da Câmara de Representantes que aprovem a “Lei de Respeito aos Direitos de Consciência 2011” que assegura o respeito à objeção de consciência dos cidadãos e os trabalhadores da área da saúde.
Conforme informou o L’Osservatore Romano no último 9 de abril, o Arcebispo de Galveston-Houston e presidente da Comissão de Atividades Pró-vida da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos, Cardeal Daniel Nicholas DiNardo, expressou mediante uma carta sua preocupação diante do risco de que a anticoncepção e a esterilização se convertam em práticas comuns no país.
A proposta de lei propõe corrigir a reforma do sistema de saúde do ano 2010 e a atual “Lei de Proteção do Paciente e Assistência Médica Acessível” -por suas siglas em inglês PPACA-, que ampliaram grandemente o número de participantes nos planos de seguros sanitários e que não permitem que os trabalhadores se abstenham de práticas contrárias às suas crenças religiosas.
Os planos de saúde do PPACA incluem sistemas de anticoncepção e esterilização como “serviços de prevenção para a saúde das mulheres”, e suprimem certas garantias dos trabalhadores como o direito a expressar a objeção de consciência para os serviços associados à fertilização in vitro ou à anticoncepção química.
Recentemente nos Estados Unidos foi aprovada a comercialização da pílula “Ella” que impede a implantação do embrião no útero materno.
O Cardeal DiNardo sublinhou que “a inclusão de serviços como a anticoncepção, a esterilização, e a prescrição de fármacos abortivos nos planos sanitários gera um evidente conflito potencial com o direito de consciência”.
Finalmente, insistiu ao governo que não ceda à pressão de grupos anti-vida como a Planned Parenthood, para que se distribuam fármacos abortivos, já que “de maneira arbitrária e inexplicável não se protege as distintas crenças religiosas, incluindo aquelas que constituem a espinha dorsal da rede de atenção privada, onde os valores morais rejeitam este tipo de serviços preventivos”.

Uma igreja católica foi vendida na França para ser convertida em centro comercial
PARIS, 12 Abr. 11 (ACI) .- Em um país no qual se constrói cada vez mais mesquitas, a diocese de Nancy-Toul (França) vendeu uma igreja católica construída na década de 60, que será convertida em um centro comercial.
O economista da diocese de Nancy-Toul, Michel Petitdemange, assinalou que a igreja Saint François de Assisse (São Francisco de Assis) foi vendida no ano 2007 “pois a prática da religião evoluiu no bairro e hoje em dia só comparece uma centena de fiéis à igreja que pode receber até 700 pessoas”.

O templo, que foi vendido por 1,3 milhões de euros, foi adquirido por uma imobiliária que construirá ali um centro comercial, já a que as autoridades locais não quiseram comprá-lo nem encarregar-se do mesmo.
Fontes da diocese indicaram ademais que o projeto comercial não é “um bar, nem uma sala de jogos nem um comércio ilícito do corpo ou do espírito”.
Michel Petitdemange esclareceu que a venda de igrejas católicas é um fato “extremamente estranho e excepcional” na França e ressaltou que só pode ser feito no caso de construções posteriores a 1905, quando entrou em vigor a lei que separa Igreja e Estado.

“É claro que para alguns paroquianos esta decisão é muito amarga, pois aqui se casaram e aqui foram batizados seus filhos. Mas terão que adaptar-se e tampouco isto é algo que seja mortífero”, concluiu Petitdemange. Ainda à espera da realização dos trabalhos, os fiéis poderão assistir às Missas na capela que está ao lado da igreja de São Francisco de Assis.

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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