MEC introduz questões de gênero na educação mesmo após derrota na BNCC, denunciam

Segundo o ACI Digital (26/03/2018), o Ministério da Educação instituiu no dia 22 de março um Comitê Nacional de Implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), no qual está presente a questão da diversidade, embora esta Base tenha sido aprovada e homologada no final de 2017 sem as menções à ideologia de gênero.

Esta contradição foi denunciada no último dia 23 de março pelo presidente do Observatório Interamericano de Biopolítica, Prof. Felipe Nery, em um vídeo publicado em suas redes sociais, “dirigido aos pais, mães, professores e demais profissionais ligados diretamente à educação”.

No vídeo, Prof. Nery explica “o processo que se colocará em marcha a partir de agora”, com a criação deste Comitê, “é como a ideologia de gênero poderá ser implementada através da BNCC”.

Conforme assinalou, “entre os organismos que fazem parte deste Comitê, nós temos a presença do SECADI (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão), que é justamente aquele departamento dentro do Ministério da Educação que cuida de gênero”.

O vídeo a seguir é dirigido aos pais, mães, professores e demais profissionais ligados diretamente à educação. Ontem, 22 de março, foi instituído o Comitê Nacional de Implementação da BNCC. Assista ao vídeo para entender melhor o processo que se colocará em marcha a partir de agora e como a ideologia de gênero poderá ser implementada através da BNCC.

Posted by Felipe Nery on Friday, March 23, 2018

Na portaria nº 268, de 22 de março de 2018, que cria o Comitê Nacional de Implementação da Base Nacional Comum Curricular, são estabelecidos os membros de tal comitê, entre os quais se assinala o “secretário da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão – SECADI”.

A mesma portaria, publicada em 23 de março no Diário Oficial da União, especifica que o Comitê deverá “acompanhar o processo de implementação da BNCC e orientar os esforços dos órgãos públicos, nos níveis federal, estadual e municipal, para apoiar esse processo”.

A ideologia de gênero e a educação no Brasil já estiveram no foco dos debates nos últimos anos em razão do Plano Nacional e dos Planos Municipais de Educação, tendo sido rejeitada na grande maioria desses, incluindo o nacional.

Além disso, recorda Prof. Nery em seu vídeo, “no dia 20 de dezembro do ano passado, o ministro (da Educação, Mendonça Filho) veio a público em cadeia nacional, falando sobre a aprovação da Base e disse que estava sem gênero por completo”.

“O texto mostra que não tem gênero na BNCC. No entanto, estamos vendo aqui a inclusão de um secretário que cuida de uma pasta sobre gênero”, adverte e pergunta ao ministro: “para que colocar alguém que vai cuidar de gênero se a BNCC não tem gênero?”.

Em seguida, Prof. Nery assinala que “sabemos que o gênero anda aí vigente por causa do ativismo de gênero”. Nesse sentido, convida pais, educadores e toda a sociedade a se manifestar “junto ao Ministério da Educação, junto ao seu representante no Congresso Nacional, pedindo explicação do ministro, neste ano eleitoral”.

Por fim, deixa o questionamento: “Como vai ficar essa questão de gênero? Vai ser à força, mesmo o Brasil já tendo decidido por não? Vão continuar colocando o gênero desse modo?”.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/mec-introduz-questoes-de-genero-na-educacao-mesmo-apos-derrota-na-bncc-denunciam-67917/

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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