Malásia: Cristãos rechaçam que bíblias sejam marcadas com a frase “para a cristandade”

Roma, 28 Mar. 11 / 12:49 pm (ACI) A Conferência Episcopal da Malásia (CEM), afirmou que o Evangelho “é uma mensagem de salvação destinado a todos aqueles que queira escutá-lo”, e portanto rechaçou a intenção do Governo de marcar as 35 000 bíblias provenientes da Indonésia com a frase “para a cristandade”.

A agência Fides informou este 25 de março que as bíblias foram retidas pelo Governo na alfândega.

O ministro do Interior, Hishammuddin Hussein, ordenou inicialmente que todas as cópias fossem impressas com um número de série e as palavras “só para a cristandade”, mas depois da forte oposição dos cristãos, suprimiu-se a palavra “só”.

O Presidente da CEM, Dom Paul Tan Chee Ing, enviou uma nota à agência Fides na que afirma que seriam melhor as palavras “publicação cristã”, fórmula que em 1980 pôs de acordo as confissões cristãs e o Governo.

O Prelado reiterou que a Palavra de Deus é para quem quer escutá-la, mas precisou que “na Malásia, já que o Islã é a religião do estado, os cristãos estão de acordo com a restrição na difusão da Palavra de Deus entre os muçulmanos”.

Por sua parte, a Federação Cristã da Malásia anunciou que na próxima semana se reunirá para achar uma solução e pôr as bíblias em circulação.

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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