Maconha: dez razões para não despenalizar nem legalizar seu uso

ppmarihuana180214O site ACI postou um texto nesta quarta-feira (19/02/14) divulgando um artigo publicado pelo Sistema Informativo da Arquidiocese do México, no qual apresenta 10 razões convincentes para opor-se a esta medida, tendo em vista, o contexto da promulgação da lei que permite o consumo de até 40 gramas de maconha por pessoa ao mês no Uruguai; e em meio ao debate público sobre a sua possível legalização ou despenalização em outros países.

O artigo, publicado em 17 de fevereiro, apresenta as seguintes razões:

1. Falou-se falsamente que fumar maconha não afeta a saúde. Segundo estudos publicados pelo Drug Abuse National Institute dos EUA, entre os efeitos de consumir maconha estão: percepção distorcida da realidade; perda da memória e da capacidade de aprendizagem; falta de coordenação motora; desorientação; incapacidade para pensar com clareza, de reagir e resolver problemas; perda de habilidades cognitivas, que podem ser permanentes; ataques de ansiedade, paranoia, pânico; fobias, alucinações; aumento da frequência cardíaca e diminuição da pressão, o que aumenta em até quatro vezes o risco de ataque cardíaco; baixa no sistema imunológico; problemas respiratórios; tosse; congestão pulmonar e câncer, pois contém mais substâncias cancerígenas que o tabaco.

2. Afetaria gravemente a economia dedicar ao cultivo de droga terras que poderiam dedicar-se a cultivos alimentares e/ou medicinais.

3. Legalizar a maconha não diminuiria a violência; só serviria para enriquecer a uns quantos latifundiários que já sonham com os lucros que conseguirão.

4. Mais de noventa e nove por cento dos viciados em cocaína e heroína começaram com este vício porque algum dia cederam à tentação de experimentar a maconha. E uma vez atravessada essa porta, continuaram experimentando outras drogas cada vez mais fortes. A maconha é a porta de entrada a vícios mais graves.

5. Muita gente que hoje não se atreve a experimentar a maconha porque está proibida, o faria se fosse legal. Logo, não apenas adultos, mas também jovens, adolescentes e crianças estariam consumindo-a, começando seu triste caminho de vício e destruição.

6. Da mesma forma que, ainda que seja proibido, se vende cigarro de tabaco nas esquinas aos motoristas, também se venderão cigarros de maconha. Agora, além de ter que tomar cuidado com os motoristas que dirigem embriagados, também teremos que ter cuidado com os ‘maconheiros’! E quando aumentarem os acidentes automobilísticos, as autoridades instalarão ‘maconhímetro’ junto com o ‘bafômetro?’.

7. As estatísticas provam que uma porcentagem impressionante de delitos são cometidos sob o efeito da droga, em especial, da maconha. As prisões estão cheias de delinquentes que não teriam cometido nada ilícito se não se drogassem.

8. Promover a maconha é promover uma saída falsa. As pessoas se drogam para evadir sua realidade porque vivem um grande vazio existencial. Mas a solução não está em fazer com que as pessoas vivam uma evasão que deixará graves consequências, mas em ajudar-lhes a encontrar o sentido da sua existência. E para isso, não precisa de maconha, precisa de Deus.

9. Diz São Paulo: “É para que sejamos homens livres que Cristo nos libertou. Ficai, portanto, firmes e não vos submetais outra vez ao jugo da escravidão” (Gal 5, 1). Como fiéis não podemos estar a favor da legalização de algo que escraviza o ser humano, o deixa viciado, alienado de sua realidade e privado de sua liberdade.

10. Os interessados em legalizar a maconha expõem como muito ‘progressista’ e como um grande ‘avanço’ imitar a outros países que a legalizaram. Mas incentivar que as pessoas se droguem, alterem sua consciência, fiquem viciadas, percam a bússola, a paz, a saúde e o sentido de sua existência, não contribui em nada para melhorar a sociedade, pelo contrário, promove sua deterioração física, mental e espiritual. Queremos isso para a nossa pátria, para o nosso lar?

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=26723

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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