Ontem, 31 de julho de 2012, o grupo ACI/EWTN Noticias informou que num artigo publicado no jornal vaticano L’Osservatore Romano (LOR), a jornalista Giulia Galeotti criticou a disposição da Fundação Bill & Melinda Gates de investir 450 milhões de euros nos próximos anos para promover os anticoncepcionais, começando pela África.
Para o jornal vaticano, Melinda Gates “está confusa por uma má informação e por alguns estereótipos que persistem neste tema. Acreditar ainda numa Igreja Católica que, contrária ao preservativo, deixa morrer a mulheres e crianças por intransigência misógina é uma leitura infundada e grosseira”.
Giulia Galeotti afirmou, “Para demonstrar que não se trata de bizantinismos abstratos, mas sim de medidas concretas e eficazes, recordemos ao casal de australianos John e Evelyn Billings, que descobriu o método de regulação natural da fertilidade chamado BOM (Billings Ovulation Method): assim as mulheres podem saber se são férteis ou não, e partindo desta realidade podem escolher seu comportamento sexual”.
O jornal vaticano lamentou o cepticismo com o que alguns olham ao Billings, ao ser qualificado por alguns como um recurso não científico, pré-científico ou um método ingênuo, e sublinhou que estas são acusações sem fundamento provavelmente difundidas não por acaso.
Galeotti apontou a que um dos inconvenientes do método Billings ante os olhos de certa parte do mundo é que é simples e fácil de adotar, inclusive pelas pessoas analfabetas, sem nenhuma forma de mediação de terceiros.
O outro “inconveniente” é que é um método completamente gratuito, o que ocasiona a antipatia da indústria farmacêutica, que tem lucros enormes com a anticoncepção química.
“Cada um é livre de fazer beneficência a quem quer. Mas não o é tanto de obstinar-se na desinformação, apresentando as coisas pelo que não são”, concluiu Galeotti.
Leia a notícia na íntegra: Jornal vaticano critica política anti-vida da Fundação Gates
Fonte: ACIDIGITAL