Logoterapia de Victor Frankl – EB

Revista: “PERGUNTE E
RESPONDEREMOS”

D. Estevão Bettencourt, osb

Nº 310 – Ano 1988 – p.
131

 Por José Carlos Vitor Gomes

Em síntese: Viktor Frankl é
o fundador da Escola de Psicologia dita “Logoterapia”, que conscientemente
discorda de Sigmund Freud (o homem seria o joguete de impulsos sexuais) e de
Alfred Adler (o homem é movido fundamentalmente pela procura do poder). Para
Frankl, o anseio básico do ser humano é o de conhecer  o sentido ou o “para quê” da vida; afirma
isto apoiando-se em experiência feita em campos de concentração, como também na
sua reflexão pessoal, que sabia levar em conta 
a Lei de Moisés (Frankl é judeu). A Logoterapia tenciona, pois ajudar os
pacientes a descobrir (não se trata de criar ou inventar…) o sentido da
vida, (…), descobrir, porque desde o nascimento de alguém  existe uma tarefa ou uma missão que essa
pessoa é chamada a cumprir para ocupar seu lugar na sociedade. Existe, pois, um
Ser Transcendental (Deus), que deixou sua marca congênita no homem; trata-se de
saber auscultar esse Deus oculto ou o senso religioso do homem, para mobilizar
as energias e a vitalidade do indivíduo.

V. Frankl, embora seja
dissidente das escolas materialistas de Freud e Adler, tem obtido enorme
sucesso. As suas concepções pousam sobre sólidas bases ou sobre a observação do
ser humano nos momentos mais decisivos da sua existência: diante da ameaça de
sofrimento e morte, a energia religiosa é capaz de superar adversários e
barreiras que nenhuma outra energia é apta a suplantar; parece, pois, ser o
valor mais profundo e constitutivo da personalidade humana (…).

Já em PR 278/1985, pp.
61-65/1985, pp. 329-340 foi apresentada a figura  do psicólogo Viktor Frankl, fundador da
escola dita “Logoterapia”. O assunto despertou muito interesse. Eis por que
voltamos ao mesmo, valendo-nos do livro do Dr. José Carlos Vitor  Gomes: “Logoterapia. A psicoterapia
existencial humanista de Viktor Frankl”¹; o autor esboça a biografia e as
grandes linhas doutrinárias de V. Frankl, que, embora fiquem no campo estrito
da Psicologia, convergem fortemente com o pensamento cristão e respeito do ser
humano.

Quem era Viktor Frankl?

Viktor Emil nasceu em Viena
(Áustria) aos 26/03/1905, de família judia. O pai trabalhava como Secretário no
Ministério da educação em Viena, enquanto a mãe se dedicava aos trabalhos de
casa e da família.

Desde pequeno, Viktor
mostrou interesse pela Psicologia. Aos dezesseis anos, escreveu uma carta a
Sigmund Freud, o pai da psicanálise; estimulado por este mestre, o jovem
colocou-se na escola de Freud.

Aos poucos, porém, foi
descobrindo incompatibilidades com o seu professor: a filosofia  freudiana parecia-lhe determinista e
mecanicista; o homem seria guiado fundamentalmente pelos seus impulsos sexuais
e pela procura do prazer; estava assim negada a liberdade da pessoa ou a sua
superioridade sobre as tendências do subconsciente.

Frankl procurou então, em
Viena mesmo, Alfred Adler, ex-discípulo 
de Freud, que parecia reconhecer melhor o que há de específico no ser humano.
Decepcionou-se, porém, pois verificou que, para Adler, o impulso fundamental do
ser humano nada mais é do que a busca do poder e da conquista de superioridade.
Por discordar publicamente de Adler, V. Frankl foi expulso da escola deste
mestre, juntamente com os colegas Schwarz e Allers. Resolveu então fundar, após
Freud e Adler, a terceira Sociedade Psicoterápica de Viena, na qual proporia
livremente suas  idéias: afirmava, sim,
que o impulso fundamental da pessoa humana não é o erótico, nem é a procura do
poder e da superioridade, mas é a aspiração a descobrir o sentido da vida; é o
saber “por quê” viver que dá estrutura ao psiquismo do homem.

Em 1930 V. Frankl
licenciou-se em Medicina.
Em 1936 especializou-se em Neurologia e  Psiquiatria e começou a atuar em hospitais e
clínicas austríacas.

Diante da perseguição do
nacional-socialismo aos judeus, o jovem médico hesitou entre partir para os
Estados Unidos da América e ficar com seus pais em Viena… Por respeito
ao quarto mandamento da Lei de Deus, preferiu finalmente permanecer na Áustria.
Em 1942 casou-se com a  jovem Tilly, mas
só pôde viver o matrimônio durante poucos meses. Com efeito; no final de 1942 a GESTAPO (Polícia
Secreta Alemã) prendeu a  família Frankl,
levando cada qual dos familiares para um lugar diferente. Viktor tornou-se o
prisioneiro n.º 119.104, que esteve nos campos de concentração de Turkhein,
Theresienstadt, Kaufering e Ausschwitz; tratado humilhantemente, veio a ser
cavador de valetas das fábricas clandestinas de projéteis nazistas. De cada
conjunto de 19 presos, apenas um conseguia sobreviver. Ora Viktor, tendo
passado três anos nesse tormento, foi posto em liberdade aos 27/04/1945, com
quarenta anos de idade. V.  Frankl fez  então a experiência de como o ideal de vida
ou a consciência de ser útil ou de ter uma tarefa a realizar pode ajudar a
pessoa a atravessar e superar as mais fortes tempestades. No campo de
concentração, o prisioneiro n.º 119.104 nutriu sempre o anseio de se
reencontrar com a esposa e de  se dedicar
ao próximo, cultivar posteriormente a Psicoterapia e escrever livros; entre os
companheiros de cárcere, era  um
psicólogo voluntário, que lhes incutia a procura do sentido da vida ou do “para
quê” viver, pois quem tem um “para quê…” geralmente encontra o “como” viver.            

Ao recuperar a liberdade, V.
Frankl não tinha familiares vivos; a própria esposa havia morrido. Só lhe
restavam fraqueza e cansaço. Mas retomou seu curso de vida; era homem de fé,
que sabia rezar.

Voltou para o Hospital
Policlínico de Viena, como Chefe do Departamento de Neurologia, e começou a
escrever seu primeiro livro: “Cura Médica das Almas”.

Em 1984 veio a Porto Alegre
(Brasil) para participar de um Encontro de Psicólogos; soube então que sua
esposa morrera num campo de concentração, como lhe disse a irmã de Tilly,
refugiada no Brasil.

Atualmente V. Frankl é
professor de Neurologia e Psiquiatria na Faculdade de Medicina da Universidade
de Viena e Professor de Logoterapia na United States International University de
San Diego (U.S.A.). Tem 26 livros publicados em dezoito idiomas entre os quais
“O Homem em Busca de Sentido”, com mais de oitenta edições em várias línguas.
Em português, encontram-se “Fundamentos Antropológicos de Psicoterapia” (Zahar
Ed., Rio de Janeiro, sem data), “Psicoterapia e Sentido da Vida” (Ed.
Quadrante, Rua Iperoig 604, 05016 São Paulo, SP) e “A Psicoterapia na
Prática”  (EPU-Edusp, São Paulo, sem
data).

Examinemos agora as
principais concepções de V. Frankl.

Que é a Logoterapia?

A Logoterapia é a
psicoterapia baseada no encontro e no cultivo do Lógos ou da razão, do sentido
da vida  (Lógos, no caso, significa
razão, sentido; terapia, cura).

1. Segundo V. Frankl, a  necessidade fundamental do ser humano é a de
saber o “para quê” viver ou o sentido da vida. Quem tem uma resposta para esta
indagação, mobiliza as suas energias e equilibra sua personalidade.

Nota o psicólogo que não se
trata de procurar um sentido qualquer para a vida ou de inventar uma
justificativa para esta, porque já existe o sentido da vida incutido no
interior de cada pessoa. Com efeito, segundo Frankl, todo homem é portador de
uma religiosidade inconsciente, ignorada, mas pulsante no íntimo da pessoa.
Essa religiosidade, é uma energia, que Frankl, na sua linguagem de psicólogo,
chama Deus, Deus oculto, mas Deus vivo no fundo de cada indivíduo¹. Em 1947,
escreveu uma obra intitulada “O Deus Inconsciente”, em que defendia a presença
de Deus no íntimo de cada indivíduo. Esta tese se tornou clara a Frankl durante
os seus anos em campo de concentração: percebeu, entre os companheiros  de prisão, que na angústia intensa aqueles
que concebiam a fé em Deus e a esperança no futuro, conseguiam sobreviver
heroicamente, ao passo que aqueles que não cultivavam a religiosidade ou a
presença de Deus oculto em seu íntimo, pereciam desgraçadamente por desânimo e
inércia.

Esse “Deus oculto” é uma
energia que aparece e persiste mesmo quando todas as outras formas de energia
se extinguem. Permanece incólume ou sempre viva, mesmo no auge da dor e da
moléstia, em meio a delírios e alucinações. V. Frankl chama-a também “a
dimensão noética” do ser humano, a espiritualidade incorruptível ou uma
vitalidade que pode emergir inexplicavelmente nos momentos mais trágicos.

2. Desta premissa segue-se
que o ser humano é imprevisível ou não está sujeito a leis mecanicistas e
deterministas. Neste  ponto Frankl se
opõe a toda corrente psicológica behaviorista,, gestalista, estruturalista ou
reflexológica, que reduz o ser humano a um joguete de impulsos, condicionados
pelas circunstâncias e impelido  para cá
ou para lá; o homem não é mero fruto do seu ambiente.

A pessoa é livre por sua
natureza, e chamada a exercer a liberdade. Esta é a sua expressão típica. A
liberdade é para a pessoa humana o que as cores são para a pintura o que o sim
é para a melodia.

Tais idéias são, segundo
Frankl, corroboradas pelas observações seguintes: como poderíamos punir um
delinqüente se ele fosse mero fruto do seu meio? Com que Moral prenderíamos um
assassino, se a responsabilidade não é dele, mas da sociedade?  – “Mas a sociedade é composta de indivíduos!
Você se imagina sendo preso  para pagar
dívidas da sociedade?” (transcrevemos palavras de Vitor Gomes a reproduzir o
pensamento de Frankl à p. 30 do livro analisado).

Quatro Preocupações

V. Frankl julga que há
quatro preocupações essenciais que fazem parte da existência do ser humano no
mundo: o sentido da vida, a liberdade, o isolamento e a morte. Cada uma
destas  preocupações gera um conflito
existencial. Examinemo-las sucessivamente.

O Sentido da Vida

Frankl afirma que a falta de
sentido para a vida está na base das psicopatologias modernas, porque a
humanidade nunca viveu tão sem perspectivas. A falta de sentido dá origem a um
vazio existencial e  ao mal-estar da
civilização contemporânea.

Todo homem precisa de
encontrar algo que se dedique e pelo qual valha a pena dar a vida. Cada
indivíduo tem uma missão que só ele é capaz de executar e que não pode deixar
de assumir. Cada pessoa é como peça de um quebra-cabeça. Só ela pode  ocupar o espaço vazio e, se não  o ocupar, ficará deslocada e o todo
ficará  incompleto. Se alguém não assume
a sua responsabilidade, todo o universo estará prejudicado, porque uma  missão pessoal não pode ser realizada por
outrem. O mundo  perde, todas as vezes
que alguém se omite frente às suas tarefas; perdemos valores que jamais poderão
ser recuperados, porque a vida é única.

Quem não se entrega à sua
tarefa neste mundo, corre o risco de se fechar em si mesmo, esquecendo o mundo
exterior; a pessoa mergulha  num vazio
existencial, ponto de partida de enfermidades noogênicas ou espirituais ou
conflitos morais.

Ora a Logoterapia tenciona
ajudar o paciente a descobrir o sentido de sua vida, que desencadeia uma
resposta pessoal e o engajamento na tarefa própria da pessoa. – Para libertar o
homem de si mesmo e levá-lo a descobrir o sentido da vida, a Logoterapia propõe
a derreflexão, ou seja, o desvio da atenção tendente a se fixar no passado ou
no presente, para induzi-la a se dirigir para o futuro ou para que é preciso
realizar ou, ainda, para os apelos que a vida formula ao íntimo de cada pessoa.

A liberdade

A preocupação com a
liberdade é tão intensa que a história da humanidade parece resumir-se na luta
para consegui-la; resoluções e derramamentos de sangue atestam este anseio.

Mais importante do que a
liberdade extrínseca (isenção de coação exterior) é a liberdade intrínseca ou a
liberdade de consciência ou a capacidade de tomar atitudes que respondam aos
desafios da vida. A liberdade assim entendida não depende de fatores externos;
só pode ser limitada pelos valores éticos ou pela responsabilidade pessoal.
Cada indivíduo deve ser responsável pelo uso da sua liberdade.

Isolamento

A terceira preocupação
existencial do homem é o isolamento ou o fato de não poder transferir para
outrem as suas dores e as suas alegrias. Cada pessoa nasce e morre sozinha no
mundo; é única na imensidão do universo; tem características absolutamente
pessoais, desde as impressões digitais até a cor dos olhos e o tipo de
pensamento e afetos.

Doutro lado, verifica-se que
o homem precisa de relacionamento com os outros para crescer. Deve, pois,
exercitar-se nessa comunhão social, tentando intuir o que os outros sentem,
integrar-se em algum grupo e procurar a proteção que torna possível o crescimento
do indivíduo. – Se alguém não consegue progredir nesta direção, o seu  isolamento ou a sua singularidade pode-lhe
gerar profundo conflito existencial.

A Morte

A morte constitui a
preocupação diante da qual não há escapatória e que, por isto, desperta no
homem uma sensação de insegurança total. – Ela obriga a pessoa a procurar
descobrir por quê vive numa existência fadada a ser arrebatada pela morte.
Descobrindo esta razão, o homem valoriza a sua vida, porque sabe que ela é
finita e tem que ser aproveitada em todos os seus momentos.

A  tarefa de Frankl como psicólogo de campo de
concentração foi tentar resgatar a esperança e o sentido da vida, utilizando a
técnica da derreflexão; esta consistia em se desviar a atenção do sofrimento e
da ameaça de morte “aqui e agora” para a conquista da liberdade e a execução
plena de tarefas que haviam ficado interrompidas.

Muitas vezes o fato de se
encontrar o sentido do sofrimento faz que ele seja mais facilmente suportável,
especialmente nos casos em que a possibilidade de cura é remota, como o é na
situação dos prisioneiros dos campos de concentração e dos pacientes terminais
de doenças incuráveis.

A Presença de  Deus

Frankl define a religião
como sendo a consciência que o homem tem da sua dimensão sobre-humana. Nesta
dimensão se apóia a convicção de que a vida tem seu sentido último e
definitivo. O fato de que o homem se vê como um ser no mundo, dotado, porém, de
dimensão sobre-humana ou voltado para o Infinito, torna-o cheio de fé no valor  da vida 
e de esperança.

O  psicólogo lembra  uma frase de Blaise Pascal (+ 1661), filósofo
e matemático francês, que atribui a Jesus os seguintes dizeres: “Tu não me
procurarias, se já não me tivesses encontrado”. Toda a história da humanidade
parece marcada por intensa procura de Deus ou pelo desejo de compreender o
mistério de  cada coisa. Ora essa busca
de Deus significa, para Frankl, que o homem já conhece Deus;… conhece-o seja
pelas obras da criação, seja em decorrência da fragilidade da vida neste mundo,
seja mediante arquétipos…  Mas o que
interessa, é que parece haver uma necessidade básica de acreditar.

Neste ponto Frankl  e Jung divergem entre si. Com efeito,
Jung  diria que o homem de fé tem
uma  dimensão religiosa congênita, mas
que esta é meramente subjetiva, pois Deus não passa de uma projeção de psiché
humana. Ao contrário, Frankl afirma que Deus é uma realidade viva e
existente  fora do homem, embora não seja
possível contemplar Deus com os olhos das ciências positivas. Com Martin Buber,
também judeu, Viktor Frankl acredita na existência de um Tu Eterno, um Deus com
o qual o homem precisa de conviver o que está aninhado na intimidade de cada
um, sem deixar de ser o Supremo Ser existente também  fora do homem¹.

A Logoterapia, levando  em conta esta dimensão, específica do homem,
é uma psicoterapia que parte do espiritual. Todavia não se confunde com
Teologia nem com seita religiosa, como dito.

ConclusãoA Escola de Viktor Frankl,
por mais oposta que seja às correntes famosas de Psicologia, tem encontrado
grande ressonância: diante do materialismo que leva à conspurcação e ao
menosprezo da pessoa humana, considerada joguete, a Logoterapia afirma, com
base na experiência mais crua e cruel possível, que o ser humano é capaz de
superar os condicionamentos que o querem coisificar; tem dentro de si uma
energia (a  religiosa) que o leva a
tolerar o que nenhuma outra energia tolera e que, por isto, o faz, de certo
modo, construtor do seu futuro, ultrapassando obstáculos mortais.

Esse senso religioso,
segundo Frankl, não é mera ficção 
subjetiva, mas  tem algo que lhe
corresponde fora de si e que é o próprio Deus. Frankl é muito atento, neste
ponto, a não infringir os limites da Psicologia; por isto, ao insinuar a
realidade objetiva de Deus, diz simplesmente: “Não precisamos de inventar
tarefas para preencher o tempo, nem de 
fabricar  um sentido ou uma tarefa
artificial. A vida já tem um sentido a partir do momento em que somos atirados
neste mundo. Falta a cada um descobri-lo. Esta é a  intenção da Logoterapia” (José Carlos Vitor
Gomes, reproduzindo o pensamento de Frankl no livro analisado, p. 28).

É a este título que V.
Frankl se aproxima da antropologia cristã, ilustrando as  proposições desta como judeu, sem preocupação
apologética, mas guiado unicamente pela experiência e pela reflexão.

No Brasil existe a Sociedade
Brasileira de Logoterapia, com sede em Porto Alegre (RS), à Rua Tobias da Silva nº 85,
conj. 305; telefone: (6512) 31-1962. O seu presidente é o Dr. Jorge C.
Sarriera, professor da Faculdade de Psicologia de Pelotas e da Universidade
Católica de Porto Alegre.

O Dr. Viktor  Frankl tem por endereço: 1 Mariannengasse,
1090 Viena, Áustria.

¹ Ed. Loyola, São Paulo 138
x 210 mm,
78pp.

¹ Estas afirmações de Frankl
nada têm que ver com o panteísmo, embora o possam insinuar. Trata-se de um
linguajar  de psicólogo; Frankl  faz questão de notar que a Logoterapia não é
religião nem Teologia. Pessoalmente, ele é um judeu monoteísta, cultor de Deus
como a Bíblia o revela.

¹ A  linguagem de V. Frankl, como dito, é a de um
psicólogo; quando ele fala de “Deus aninhado na intimidade de cada um”,
intenciona referir-se ao senso religioso congênito em cada homem, marca do Deus
Criador.

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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