Judas foi condenado por sua traição?

De fato a Igreja Católica não diz com certeza que Judas esteja condenado, embora haja indícios. Ele rejeitou absolutamente a graça de Deus.

Se ele pode ter se salvado só Deus sabe.

Sobre os suicidas a Igreja ensina que podem ter se salvado, exatamente dependendo do seu estado emocional e psíquico. E a Igreja não impede mais a missa de corpo presente e tudo mais.

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Veja um trecho sobre Judas Iscariotes:historia_da_igreja

Judas foi escolhido por Jesus porque certamente tinha os requisitos que eram necessários para ser um grande apóstolo. Usando mal da sua liberdade,não soube corresponder a graça de Deus. Esta é a maior prova para nós de que a graça de Deus não anula a natureza e a liberdade humana. Judas foi culpado do seu ato, pois agiu com toda a liberdade. Jamais Deus poderia te-lo escolhido com o mau desejo de que ele traísse Jesus; Deus não pode fazer e desejar nada de errado. Mas, Deus sabe aproveitar até o pecado da criatura humana para daí tirar algum bem. Assim, deste grande mal, a traição maior que a humanidade conheceu, Deus soube tirar a salvação para a humanidade. Não existe destino e nem predestinação. Existe o homem agindo com a sua inteligência, vontade e liberdade, ajudo pela graça de Deus. Nem sempre sabemos deixar a graça nos conduzir.

Prof. Felipe Aquino

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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