O site Gaudium Press publicou nesta quarta-feira (30 de janeiro de 2013) uma notícia informando que a partir de uma pesquisa realizada pela Universidade japonesa Kanazawa University, descobriu-se que muitas parteiras e enfermeiras que trabalham atendendo abortos no país sofrem com a chamada “Fadiga por compaixão”.
Segundo a notícia, é legal realizar o aborto no país até a 21ª semana de gestação.
Para a realização desta pesquisa foram observadas 255 parteiras e enfermeiras que trabalhavam diretamente com abortos. Entre as informações coletadas, estudos prévios comprovavam que entre as enfermeiras o aborto legal tinha aprovação.
Foi constatado que os sintomas da “fadiga por compaixão” são: fadiga crônica, irritabilidade, medo de ir ao trabalho, agravamento de dores físicas e falta de alegria na vida.
Os pensamentos que mais causam estresse nas pessoas que sofrem desta síndrome: “Pensar que o feto abortado merecia viver” e “tocar o feto abortado para propósitos de medição”.
Para os autores do estudo, “estas descobertas indicam que a provisão de serviços de aborto é uma experiência muito angustiante para as enfermeiras e parteiras”.
Como a lógica permitia supor, quanto mais abortos a enfermeira tinha participado, maiores os conflitos internos. O estudo se limitou a considerar os abortos de primeiro trimestre nos quais parteiras e enfermeiras tinham colaborado no ano anterior. E efetivamente, quanto mais abortos participados, maior probabilidade de sofrer “fatiga de compaixão”.