MADRI, 13 Jan. 11 / 04:51 pm (ACI).-
O Instituto de Política Familiar (IPF) calcula que a Espanha fechou o
ano 2010 com 128 mil rupturas familiares, a maioria dos quais seriam
divórcios.
Mariano Martínez-Aedo, porta-voz e vice-presidente do
IPF explicou esta segunda-feira 10 de janeiro que estas cifras respondem
à tendência observada nos primeiros nove meses do ano 2010, quando se
produziram 93 mil rupturas, entre divórcios, separações e nulidades, o
que significou um incremento de 3,2 por cento com respeito ao mesmo
período do ano 2009.
O estudo do IPF na Espanha se apóia em dados
do Conselho Geral do Poder Judicial espanhol (CGPJ) e indica que os
divórcios -que no ano 2002 representavam 36,5 por cento das rupturas
anuais- agora superam 90 por cento do total.
Martínez-Aedo
explicou que o aumento dos divórcios se acrescentou por medidas nefastas
como a “Lei do Divórcio Expresso”, que desde ano 2005 permite que na
Espanha um casal se divorcie por 400 euros e em menos de 24 horas.
O
porta-voz explicou que “do IPF exigimos a derrogação imediata do
divórcio expresso”, assim como “a implementação de uma política de
prevenção e mediação nos casos de conflitividade e crises matrimoniais”.