Florais de Bach

No século
passado, o cientista inglês Edward Bach pesquisou e catalogou um total de 38
essências de flores, que segundo ele, possuem atividade no ser humano. As
essências agem sobretudo como forma de amenizar sintomas, de ordem principalmente
psicológica. Esses sintomas, ou tipos de comportamento, são o que poderiam
levar a pessoa a adoecer. As principais indicações dos florais são para:
fobias, tendência à melancolia (não é depressão), stress, ansiedade, etc.
Depois de Edward Bach, muitos outros pesquisadores de várias partes do mundo
começaram a estudar plantas dos seus próprios países e coletaram informações
sobre essências de outras flores. Contudo, somente os florais feitos com as
plantas inglesas e coletadas por Edward Bach é que possuem esse nome de
“Florais de Bach”. Os demais são os “Florais Californianos”
(coletados por um norte-americano); “Florais de Minas” (estudados por
um brasileiro), etc. Muitos desses florais são intercambiáveis, ou seja, um floral
de Bach pode possuir uma mesma indicação de um floral de Minas, por exemplo.

Grande
parte do conhecimento de Edward Bach a respeito dessas flores foi baseado na
própria observação dos hábitos desses vegetais, ou ainda através de
conhecimentos de indígenas. Ultimamente, os profissionais de saúde que utilizam
e indicam esses medicamentos (médicos, farmacêuticos e muitos psicólogos)
utilizam como sendo um coadjuvante num tratamento psicoterápico. É preciso ter
cuidado, pois como os Florais ainda não estão totalmente regulamentados pelos
órgãos responsáveis (Conselhos da área de saúde) muitas pessoas leigas estão
adentrando na área e utilizando os mesmos. É interessante que, se um paciente
for utilizar um floral, ele seja devidamente orientado por um profissional de
saúde. Os únicos estabelecimentos que podem manipular os florais são as
Farmácias de Manipulação; lá o paciente também poderá se informar com o
farmacêutico responsável a respeito do uso dos florais.

 

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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