O site ACIDIGITAL (03 de maio de 2013) divulgou uma notícia informando que Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA por suas siglas em inglês) aprovou a venda livre, sem receita médica, da pílula abortiva do dia seguinte Plan B One-Step a “mulheres de 15 anos ou menores”.
O site promocional do medicamento diz que este em primeira instância funciona prevenindo a liberação de um óvulo do ovário, reduzindo a possibilidade da gravidez, se é tomado dentro de três dias depois das relações sexuais.
Entretanto, a companhia admite que se um óvulo já foi liberado, é possível que o medicamento possa atuar evitando a implantação no útero, acabando assim com a vida de um novo embrião humano.
No último dia 5 de abril, Edward Korman, juiz federal do Brooklyn (Estados Unidos), ordenou a FDA que permita a venda sem receita médica do Plan B a mulheres de todas as idades, e/ou fazer que Plan B One-Step esteja disponível sem restrição de idade.
A FDA disse que a aprovação do Plan B One-Step é independente da sentença do Korman, que causou protestos dos grupos pró-vida e católicos dos Estados Unidos, devido à preocupação pela saúde das jovens.
A Dra. Charmaine Yoest, do Americans United for Life, chamou à decisão do juiz Korman uma oportunidade para “a grande indústria do aborto para pôr em jogo a saúde das jovens” e a Conferência Católica de Nova Iorque chamou à sentença uma “receita para o desastre”.
Kristan Hawkins, presidente de Estudantes pela Vida, disse em 30 de abril que “mais uma vez, a saúde das mulheres jovens está sendo sacrificada no altar da ‘eleição’”.
“Meninas que nem sequer são o suficientemente maiores para dirigir um carro até a farmácia, agora têm acesso livre a uma pílula qualificada como cancerígena do Grupo I, segundo a Organização Mundial da Saúde”, criticou.
Hawkins também advertiu que o medicamento está associado com coágulos de sangue, ataques cardíacos, acidentes cerebrovasculares, e triplica o risco de gravidezes ectópicas.