Equador: Católicos denunciam que governo financia revista abortista e anticatólica

O site ACIDIGITAL informou nesta quarta-feira (30 de janeiro de 2013) que um grupo de católicos denunciou que o Ministério de Cultura do Equador está patrocinando uma publicação que leva o nome de “El Diablo”, cuja terceira edição possui na capa uma mulher imitando Cristo Crucificado, com o peito nu e uma saia escolar, com as mãos e os pés pregados em um aparelho reprodutor feminino com o intuito de promover o aborto.

Segundo a notícia, “El Diablo” é uma revista produzida pelo grupo Diabluma, uma organização político cultural de esquerda radical que possui uma estreita ligação com o governo, conforme afirma o jornal El Universo.

O Jornal El Universo também assegura que os ministérios de Cultura, de Inclusão Econômica e Social (MIES) e o de Justiça do Equador, favorecem o evento musical Quitu Raymi que é um festival de música que promove a despenalização do aborto, do consumo de drogas. Inclusive em sua página oficial na internet, além de órgãos do governo já citados anteriormente, como a ONU Sida, uma vertente das Nações Unidas que promove o uso de preservativos como um “elemento crítico” para a prevenção da AIDS.

Em reação contrária a atitude da revista, e também do governo, o Observatório Católico do Equador organizou uma coleta de assinaturas alegando que “El Diablo” é “uma publicação que promove o aborto e que utiliza imagens sagradas do cristianismo de maneira totalmente ofensiva”.

Outro ponto argumentado pelo grupo foi que o ministério de Cultura decidiu manter a promoção de “El Diablo” com o pressuposto de promover e respeitar a livre circulação das ideias e expressões, e promover a publicação com o dinheiro público.

De acordo com um comunicado expedido em dezembro de 2012, o ministério da cultura disse que “em consonância com o caráter laico e democrático do Estado equatoriano, o Ministério de Cultura de maneira nenhuma exerce censura sobre os conteúdos das expressões artísticas e/ou os produtos comunicacionais gerados no marco dos projetos auspiciados”. Sendo assim, tem o papel de “promover e respeitar a livre circulação das ideias e expressões culturais como parte constitutiva da liberdade de expressão das pessoas”.

Ainda justificando, explicou que  “de maneira nenhuma as publicações geradas no marco de projetos auspiciados pelo Ministério de Cultura expressam sua posição, nem a do Estado Equatoriano, a respeito de temas que já se encontram normatizados pela legislação de nosso país”, asseguraram que é competência do Estado “abrir e fortalecer espaços de diálogo, debate e reflexão”.

No entanto, o Observatório Católico questionou se a publicação de “El Diablo” pode ser qualificada como cultura. E advertiram que: “No Equador estão tirando as imagens religiosas dos hospitais, tentam introduzir o aborto, a ideologia de gênero; se não despertamos agora, depois será muito tarde”.

Por este motivo, os membros da entidade católica convidaram os equatorianos a assinarem a carta dirigida ao ministério de Cultura, exigindo que “retirem o auspício à publicação abortista ‘El Diablo’, censurem as imagens religiosas e tirem a publicação de circulação”.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=24778

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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