Americanos foram os primeiros a testar as células-tronco de embrião em paraplégicos
O teste clínico mais aguardado das últimas décadas está terminando de forma inglória. A empresa americana Geron, primeira a empregar células-tronco embrionárias em humanos, avisou que não vai mais trabalhar nessa área. A Geron recebeu permissão do governo americano para injetar as células na medula espinhal de cerca de dez pessoas com lesões recentes na área, que as deixaram paralisadas -problema comum em acidentes de carro ou ferimentos a bala.
A empresa americana afirmou que vai monitorar os quatro pacientes que já receberam a infusão de células-tronco, e que vai concluir os transplantes já projetados, mas que não testará a abordagem em mais pacientes. Além disso, vai abandonar totalmente o ramo das células-tronco embrionárias. O fato é que, embora os pacientes não tenham sofrido efeitos colaterais no teste, também não tiveram melhoras.
Com isso, só há um único outro grupo testando células de embrião no planeta: os também americanos da ACT (Advanced Cell Technology), liderados por Robert Lanza.