E os ícones? EB

Revista:
“PERGUNTE E RESPONDEREMOS”

D. Estevão
Bettencourt, osb

Nº 456, Ano
2000, p. 219

 

Em síntese:
O presente artigo se vale da obra de uma Religiosa de rito bizantino para
manifestar a grande veneração  que os
cristãos orientais prestam às santas imagens (ícones). Estimam-nas ainda mais
do que os católicos, mas nem por isto passam por idólatras. O culto das
imagens, usual na Igreja desde as origens do Cristianismo, foi arduamente
controvertido na época do Concílio geral de Nicéia II (787), confirmada em 843
(Festa da Ortodoxia), definição favorável à veneração das imagens na medida em
que servem de suporte à elevação do espírito ao mundo invisível.

Aqueles que
questionam a veneração das imagens por parte dos fiéis católicos ocidentais,
talvez não se lembrem de que cerca de 200 milhões de cristãos orientais se
veneram também, e veneram ainda com mais estima do que os ocidentais. Basta
lembrar o apreço pelos ícones dos irmãos da Rússia, da Romênia, da Bulgária, da
Grécia… – A fim de oferecer aos nossos leitores a ocasião de tomar
conhecimento mais exato do culto dos belos orientais, transcreveremos, a
seguir, páginas do livro “Os ícones, imagens do Invisível”, da autoria da Irmã
Maria Donadeo, monja do mosteiro de Uspenskij russo católico de rito bizantino
em Roma¹. A autora explana o sentido teológico profundo dos ícones,
evidenciando que nada tem a ver com idolatria.

Ícones: que
são?

A palavra
“ícone” deriva do termo grego “eikón”, que significa genericamente “imagem”.
Todavia, na história da arte e também na linguagem comum, a palavra ícone é
reservada a uma pintura, geralmente portátil, de gênero sagrado, executada
sobre madeira com uma técnica particular, e segundo uma tradição transmitida
pelos séculos. A pátria do ícone é o Oriente bizantino que, com desvelo,
conservou obras-primas artísticas de grande valor espiritual que chegaram até
nós.

Os ícones
representam Jesus Cristo, a Mãe de Deus, os anjos, os santos e outros temas
religiosos, mas o ícone é muito mais do que uma simples figuração; somente o
acontecimento da Encarnação de Nosso Senhor o tornou possível.

Fundamento
do ícone: a Encarnação

No Antigo
Testamento, Deus tinha proibido que se tentasse reproduzir a sua imagem. Textos
bíblicos (Dt 4, 12 e 15) nos dizem que, também quando se ouviu o som das
palavras de Deus, nenhuma imagem foi vista, e muitas censuras foram feitas a
cada nova tentação de esculpir e adorar um ídolo! Somente a arte decorativa,
prevalecendo a de forma geométrica, exprimia o sentido do infinito, como vemos
ainda hoje com os hebreus ou os muçulmanos. Tão-só a representação dos anjos
foi permitida no Antigo Testamento (Ex 25, 17-22) e sobre a arca da aliança
havia-se esculpido o ícone dos querubins como prenúncio de acontecimento
futuro.

A hora do
nascimento terreno do Filho de Deus é a hora do nascimento do ícone: Jesus
Cristo, com efeito, não é apenas o Verbo de Deus, mas também a sua imagem:
“Cristo é a imagem (eikón) do Deus invisível” (Cl 1, 15). São João Damasceno, o
teólogo poeta, morto em 749, que nos seus três Tratados pela defesa dos santos
ícones, na época iconoclasta, tanto aprofundou esta questão, explica a
superação da proibição das Escrituras de se representar o Deus invisível:

“Quando
virmos aquele que não tem corpo tornar-se homem por nossa causa, então
poderemos executar a representação de seu aspecto humano. Quando o Invisível,
revestido de carne, se tornar visível, então representa a imagem daquele que
apareceu… Quando aquele que é a Imagem consubstancial do Pai despojou-se,
assumido a imagem de escravo (Fl 2, 6-7), tornando-se assim limitado na
quantidade e na qualidade por se ter revestido da imagem carnal, então pintamos
(…) e expomos à vista de todos Aquele que se quis manifestar. Pintemos o seu
nascimento da Virgem, o seu batismo no Jordão, a sua Transfiguração no monte
Tabor, pintemos tudo com a palavra e com as cores nos livros e na madeira”.¹

O
fundamental e primeiro ícone – tomando a palavra no seu significado mais amplo
de imagem – é, assim, a própria face de Cristo. E podemos representá-la, porque
não se trata mais de uma imagem inacessível à vista, mas de uma pessoa real. O
ícone de Jesus Cristo exprime, através da imagem, o dogma do Concílio de
Calcedônia (451); o ícone não representa tão-só a natureza divina, nem só a natureza
humana de Cristo, mas representa a sua Pessoa, a pessoa de Deus-Homem, que
reúne em si “sem mistura nem divisão” as duas naturezas.

Doravante,
serão possíveis também os ícones da Mãe de Deus, mesmo quando a Virgem
Santíssima carrega o Filho divino (e são pouquíssimos os ícones sem a presença
de Jesus); eles são às vezes denominados ícones da Encarnação.

Serão
possíveis os ícones dos santos, porque, assumindo a natureza humana, o Filho de
Deus não só renova no homem a imagem obscurecida com a queda de Adão, mas a
recria mais profundamente à imagem de Deus. Cristo abre para o homem o caminho
da transfiguração pela graça… como diz São Paulo: “Nós que (…) refletimos
como num espelho a glória do Senhor, somos transfigurados nessa mesma imagem”
(2Cor 3, 18). Assim, o ícone transmite verdadeiramente a imagem de um homem
purificado, transfigurado (…). Revestido da beleza incorruptível do Reino de
Deus, de uma pessoa humana transformada em ícone vivente de Deus (pp. 15-18).

Função do
Ícone

Os ícones, “visíveis
representações das magnificências misteriosas e sobrenaturais”, para usar a
antiga fórmula de São Dionísio Areopagita, têm lugar importantíssimo na
tradição espiritual ortodoxa. E se quisermos apressar a união entre as Igrejas
do Oriente e do Ocidente – elas que no primeiro milênio tinham em comum também
a língua viva do sinal iconográfico -, devemos conhecê-los, apreciá-los,
compreendê-los como um “tesouro espiritual”; o que eles representam para os
cristãos da tradição bizantina…

O ícone não
é o resultado de uma intuição ou a figuração de uma impressão do artista; ele é
furto de uma tradição e, antes de ser pintado, é uma obra profundamente
meditada, pacientemente elaborada por gerações de pintores. Um especialista
soviético¹ dizia que “o ícone não é um quadro; nele vem representado não aquilo
que o pintor tem diante dos olhos, mas certo protótipo a que ele deve ater-se.
A veneração dos ícones deriva da veneração do protótipo. Os ícones são
beijados; através deles esperam-se curas; são venerados, porque são
representações de Cristo, da Vigem Maria, dos Santos. Os ícones entram no
ofício litúrgico. A iconografia é, de certo modo, uma arte ritual. A reverência
devida ao ícone e a sua criação foram rigidamente regulamentadas pelo VII
Concílio Ecumênico. Os eclesiásticos consideravam-se verdadeiros criadores de
ícones e os artistas eram tidos como realizadores das idéias deles” (pp. 7-9).

O ícone é
uma “janela para a eternidade”

A frase,
propositadamente repetida, não é um slogan: através do ícone o divino nos
ilumina. A luz é o atributo principal da glória celeste e os ícones representam
os habitantes do Reino, contempladores da luz incriada, pela qual se deixam
penetrar até se tornarem esplendorosos, como indica o nimbo ao redor de seus
rostos (os nimbos não são, como as auréolas ou as coroas, simples sinais da
santidade).

O ícone,
visto com os olhos do coração iluminados pela fé, nos abre para a realidade
invisível, para o mundo do Espírito, para a economia divina, para o mistério
cristão na sua totalidade ultraterrena. É lugar teológico, antes, “teologia
visual”, como muitos já disseram.

O ícone é
inspirado e sagrado de modo específico, símbolo que contém presença, cujo
tempo, espaço e movimento não são representados pela percepção comum. A própria
laconicidade de seus traços nos remete para uma mensagem de fé, a “visão do
Invisível”, para empregar as palavras de São Paulo (Hb 11, 1).

“O ícone se
afirma independentemente do artista e do espectador e suscita não a emoção, mas
a vinda do transcendente, cuja presença ele atesta. O artista se esconde atrás
da Tradição que fala. A obra torna-se uma manifestação de Deus, diante da qual
devemos nos prostrar num ato de adoração e de oração”.¹

Poder-se-ia
continuar muito mais, tentando precisar bem o que é o ícone, mas os orientais
não gostam de definir; pelo contrário – observa um deles – é necessário não
definir! Portanto, procuremos descobrir pessoalmente o que é o ícone…

No
recolhimento e no silêncio, os olhos se abrem para a luz da Transfiguração e
seremos naturalmente conduzidos pela força do Espírito à luz do ícone, a fim de
contemplar não só a face de Jesus, mas também a luz da verdade divina (pp.
20s).

Imagens do
Invisível

Deus sabe
tirar o bem de tudo! Alegremo-nos, pois “os ícones da antiga Rússia revelaram o
mundo interior do homem, a pureza, a nobreza de sua alma, a sua capacidade de
sacrifício, a profundidade de seu pensamento e dos seus sentimentos”, como
escreve o pintor Igor Grabar, Acadêmico soviético e também Diretor do
Laboratório Nacional de Restauração. Ele continua: “Pela primeira vez (sob as
camadas de verniz fuliginosas e reparos) apareceu uma arte brilhante, que nos
impacta e encontra pela harmonia delicada de suas cores, pelo ritmo e a
segurança de suas linhas, pelo caráter profundamente inspirado de suas
imagens”. A pintura dos ícones da Antiga Rússia é “parte integrante do tesouro
constituído pela herança cultural de toda a humanidade”.¹

Para
compreender os ícones, é necessária uma tríplice aproximação entre:
conhecimento científico, valor artístico e visão teológica.

Paulo VI,
falando aos artistas, reunidos em 7 de maio de 1964 na Capela Sixtina,
denominou-os mestres na arte de “transvasar o mundo invisível com fórmulas
acessíveis e inteligíveis”. O ícone é realmente a apresentação dos dogmas de
modo visível; é antes um lugar de presença e de encontro espiritual, um sinal
de graça.

O ícone nos
mostra o homem como Deus o ama, transfigurado pelos seus dons, e é um convite
para nos abrirmos à realidade espiritual, a rezar; “ligada intimamente à
economia da salvação, a imagem sagrada põe em destaque os dois aspectos
principais da obra redentora de Cristo: a pregação da verdade e a comunicação
da graça”.²

Na
civilização da imagem, frequentemente dispersiva, em que vivemos, a presença do
ícone nos ajuda a realizar nossa vocação cristã: reproduzir em nós a imagem de
Cristo, tornar-nos seu “ícone”. “Cristo verdadeiramente luz que ilumina e
santifica todo homem que vem ao mundo, resplandeça sobre nós a luz de vossa
face, a fim de que nela vejamos a luz inacessível; e dirigi nossos passos para
o cumprimento dos vossos mandamentos, pelas orações de vossa puríssima Mãe e de
todos os Santos. Amém” (pp. 10-12).

O
Iconoclasmo

Iconoclasta
significa literalmente “quebrador de ícones” ou de imagens sagradas. Tal
palavra é usada para indicar os inimigos fanáticos do emprego e do culto das
imagens que surgiram no império bizantino durante os séculos VIII-IX

A história
do iconoclasmo se desenvolveu sob a direção dos imperadores bizantinos em duas
épocas. Entre elas há um período de tranqüilidade, que permitiu a realização do
VIII Concílio ecumênico em Nicéia em 787. A guerra contra as imagens foi declarada
em 725 pelo imperador Leão III, Isáurico, que sem dúvida se deixou influenciar
pelo judaísmo e pelo islamismo. É certo que houve muitos exageros na veneração
de ícones (chegou-se a misturar as espécies eucarísticas com crostas coloridas
retiradas das pinturas religiosas, dando-se aos fiéis na Comunhão), mas a
violenta tempestade iconoclasta serviu para acender  partidos opostos. E, quando, em janeiro de
729, foi golpeada a imagem de Cristo no bairro de “Calchis” em Constantinopla,
houve um comovente protesto popular, rapidamente sufocado no sangue. Infelizmente,
vários bispos aceitaram o ponto de vista do imperador e o corajoso patriarca de
Constantinopla, São Germano, defensor dos ícones, foi constrangido a renunciar.
Também sob o imperador Constantino V, Coprônimo, a oposição às imagens sagradas
continuou, chegando a uma definição oficial. Um oros, subscrito por cerca de
338 bispos, condenava, em 752, o uso e culto das imagens, admitindo porém certo
culto de intercessão dirigido à Mãe de Deus e aos Santos. Mas o povo, e
sobretudo os monges, protestaram. Foi o inicio de uma verdadeira perseguição
com exílios, prisões, torturas e, por fim, martírios entre os defensores dos
ícones, com uma bárbara destruição de objetos sagrados. De 775 a 780, sob Leão IV, a
luta iconoclasta mitigou-se, e, quando da morte do imperador, a viúva Irene
assumiu o poder  em nome do filho de 6
anos, Constantino VI, então foi possível a restauração do culto das imagens. Em
785, a
imperatriz enviou uma delegação a Roma, propondo ao papa a convocação de um
Concílio ecumênico. O papa Adriano I aprovou a idéia e enviou legados que
assistiram, em 17 de agosto do ano seguinte, à abertura de um Concílio em
Constantinopla, na Igreja dos Santos Apóstolos. Soldados iconoclastas se
rebelaram e Irene viu-se constrangida a prorrogar o Concílio, realizando-o em
Nicéia em 787. Foi então esclarecido e justificado o culto prestado às imagens
sagradas e o iconoclasmo anatematizado.

A paz
parecia restabelecida, mas com a eleição do armênio leão V, em 813, mantido por
uma revolta militar, reacende-se a luta contra as imagens sagradas. O patriarca
de Constantinopla, São Nicéforo, teve de pedir demissão em 815 e a perseguição
contra os iconófilos foi ainda mais violenta que a precedente: bispos
arrancados de suas sedes, mosteiros fechados, monges e fiéis aprisionados e
torturados até a morte. Leão, o armênio, foi morto em 820; todavia, ainda sob
os seus dois sucessores, apesar de uma trégua parcial, a luta iconoclasta
continuou. Somente em 842, com a morte do imperador Teófilo, a viúva regente,
Teodora, favorável às imagens, restaurou com prudência o culto das mesmas,
começando por afastar o patriarca iconoclasta, substituindo-o por Metódio, que
viria a ser canonizado mais tarde. Em 11 de março de 843, primeiro Domingo da
Quaresma, pôde-se finalmente celebrar com solenidade a vitória dos partidários de
ícones, conhecida como “triunfo da ortodoxia”. Uma festa que foi além do
primeiro Domingo, com textos próprios e belíssimos, onde foram reafirmadas a
validade e a importância do culto às imagens sagradas – muitos ícones foram
carregados em procissão.

As lutas
iconoclastas repercutiram apenas indiretamente no Ocidente, aonde foram Ter
monges foragidos das perseguições, geralmente carregando ícones consigo. Os
Papas, desiludidos com os imperadores orientais, hereges e impotentes diante
das invasões dos bárbaros, começaram a depositar sua confiança na nova potência
política que surgia no Ocidente, com Pepino, o Breve, e Carlos Magno…

É
significativo que o triunfo sobre os iconoclastas permaneça lembrando como
“Festa da Ortodoxia”, e o Kontákion do dia resume bem os temas de fundo:

“O Verbo do
Pai, que não tem limites, foi circunscrito, encarnando-se em vós, Mãe de Deus;
elevou ao primitivo estado a nossa imagem (= ícone) desfigurada pelo pecado,
elevando-a à beleza divina. Reconhecendo assim a nossa salvação, procuramos
realizá-la com a ação e a palavra”.

Outros
concílios realmente ecumênicos, com a presença dos representantes das Igrejas
do Oriente, nunca foram convocados; todavia encontram-se em concílios locais
referências sobre a iconografia e a arte sacra em geral. Como exemplo,
temos o Concílio ortodoxo moscovita de 1551, conhecido como dos “Cem
capítulos”. Ele lembra a importância da verdadeira iconografia, que corresponde
às diretrizes da Igreja, acrescentando o exemplo dado pelo monge Rublëv. O Concílio
católico de Trento tem um decreto De invocatione, veneratione et reliquiis
Sanctorum et sacris imaginibus,  com uma
referência específica ao II Concílio de Nicéia.¹ Também o Vaticano II tem
expressões belíssimas² que nos ajudam a compreender a arte sacra em geral e,
especialmente, a iconografia (pp. 71-76).

 

 ______________________________

¹ Uspenskij
significa “da Dormição da Bem-aventurada Virgem Maria” (festejada aos 15/08).
Mosteiro situado à Via della Pisana 342, 00163 Roma (Itália).

¹ São João
Damasceno, Primeiro Tratado em defesa dos santos ícones. PG 94, cols.
1239-1240a.

¹ M.
Alpatov, Drevnerusskaja ikonopis (em russo = Antiga iconografia russa).
Introdução em russo e em inglês, p. 6.

¹ P.
Evdokimov, La connaissance de Dieu dans la tradition iconographique, in Unité
Chrétienne, nn. 46-47, Lyon, 1977, p. 60.

¹ Na
Introdução do álbum atrás citado.

² T.
Spidik, La spiritualité de l’Orient Chrétien, Roma, 1978, p. 301.

¹ Cf. Dz,
nº 984: “Ordena o Concílio a todos os bispos (…) que ensinem aos fiéis o
correto uso de imagens, fazendo-os saber (…) Sobretudo as imagens de Cristo
etc. (…) devem ser colocadas e mantidas nas Igrejas, recebendo a honra e a
veneração que lhes é devida, não que se julgue que são depositárias de alguma
força ou participação da divindade, que justificaria seu culto (…) mas porque
a honra que lhes é prestada refere-se às pessoas que representam (…) Foi
decreto precípuo do Segundo Concílio de Nicéia, contra os adversários das
imagens”.

² Por
exemplo, as Constituições sobre a Liturgia, Sacrosanctum Concilium, nn. 122-129,
e Sobre a Igreja no Mundo, Gaudium et Spes, n. 62.

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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