Dom Henrique Soares indica 6 armas para viver bem a Quaresma

Segundo o ACI (13/02/2018), com a Quarta-feira de Cinzas, em 14 de fevereiro, a Igreja deu início ao tempo litúrgico da Quaresma e, tendo em vista esse período de preparação para a Páscoa, o Bispo de Palmares (PE), Dom Henrique Soares da Costa, indicou 6 armas “para esse tempo de combate espiritual”.

Em um artigo intitulado ‘Vamos nos planejando: Viver bem a Santa Quaresma’, publicado em sua página no Facebook, o Prelado recordou que a Quaresma é “um tempo de preparação para a Páscoa do Senhor, a maior, mas solene e mais sagrada de todas as festas cristãs”.

“A preparação quaresmal consta de quarenta dias de penitência, sobretudo na alimentação… É esta a marca característica do tempo quaresmal: a abstinência total ou parcial de certos alimentos”, ressaltou.

Dom Henrique explicou que a razão para a abstinência de alimentos é porque “alimentar-se para preservar a vida é nossa instinto fundamental. Neste caso, o alimento como que simboliza tudo quanto mantém a nossa vida: casa, saúde, amigos, trabalho, status, fama, família… Ora, o homem não vive somente de pão (destas coisas), mas da Palavra de Deus”, expressou.

“Mas, esta preparação pascal não é à toa; deve purificar-nos de corpo e alma para celebrar santamente a Páscoa”, destacou e, por isso, indicou as armas que “a constante Tradição da Igreja” nos ensina para “bem viver a Quaresma”.

1. Oração

“Devemos acrescentar algo ao que já rezamos. Eis algumas sugestões: a Via-sacra às quartas e sextas-feiras; rezar um salmo por dia, durante toda a Quaresma ou mesmo rezar o saltério todo até o Sábado Santo; tomar o Evangelho de São Marcos e lê-lo todo; ou o Livro do Êxodo ou Deuteronômio”, afirmou.

2. Penitência

Segundo o Prelado, “deve ser, sobretudo, penitência corporal, ligada è renúncia de alimentos”. Como exemplos, citou: “retirar os lanches ou a sobremesa; retirar alguma alimentação de que se gosta muito, etc.”.

Porém, “há outras mortificações que se podem fazer: retirar novelas, alguma diversão, alguma coisa supérflua…”.

3. Esmola

“Aqui, trata-se da caridade fraterna nas suas mais diversas formas: visitar um doente, aproximar-se de alguém de quem se está afastado, ajudar material, espiritual ou psicologicamente alguém necessitado, ser mais atento à prática da esmola, sobretudo atendendo bem àqueles que batem à porta de nossa casa, etc.”.

4. Leitura espiritual

O Bispo de Palmares sublinhou que “não se deve passar este tempo sem ler um bom livro, que afervore o nosso coração”.

“Gostar de santas leituras é instrumento muito eficaz no caminho para Deus. Escolha um livro que o ajude na vida espiritual e leia-o durante os dias quaresmais”, aconselha.

5. Combate dos vícios

Dom Henrique explicou que “vício ou demônio são os maus hábitos que contraímos e impedem nosso coração de voar para Deus”.

Por isso, orientou: “Escolha um de seus vícios principais e combata-o nesta Quaresma. Aprenda a conhecê-lo: como e por que se manifesta? Quais sentimentos deixa em mim? Como combatê-lo? De que ocasiões devo fugir para evitá-lo?”.

Além disso, assinalou, é preciso “suplicar a ajuda do Senhor na oração”.

6. Confissão sacramental

“Antes da Páscoa, procure fazer um exame de consciência bem feito e amplo e confesse seus pecados”, completou.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/dom-henrique-soares-indica-6-armas-para-viver-bem-a-quaresma-67655/

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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