APÊNDICE 2
Encontros Inter-Regionais
1º) Florianópolis, SC, 29 de abril a 1º de maio de 1972;
2º) Caxias do Sul, RS, 17 a 19 de novembro de 1973;
3º) Apucarana, PR, 28 e 29 de junho de 1975;
4º) Lages, SC, 13 a 15 de maio de 1977;
5º) Sorocaba, SP, 18 a 20 de maio de 1979;
6º) Campo Grande, MS, 26 a 28 de junho de 1981.
Encontros Nacionais
1º) Porto Alegre, RS, 17 a 19 de junho de 1970;
2º) Campo Grande, MS, 26 a 28 de junho de 1981;
3º) Santo André, SP, 29 a 31 de julho de 1983;
4º) Ribeirão Preto, SP, 19 a 22 de fevereiro de 1987;
5º) Indaiatuba (Itaici), SP, 8 a 10 de março de 1991.
Encontros de Escolas Diaconais
1º) São Caetano, SP, 02 e 03 de novembro de 1984;
2º) Brodosqui, em Ribeirão Preto, SP, 23 a 27 de junho de 1988;
3º) São José dos Campos, SP, 31 de agosto a 2 de setembro de 1990;
4º) Curitiba, PR, 14 a 17 de maio de 1992;
5º) Brasília, DF, 25 a 28 de outubro de 1996.
Outros eventos:
Congresso Internacional de Diáconos, Indaiatuba (Itaici), SP, 20 a 23 de agosto de 1987; I Retiro de diáconos e esposas, Belo Horizonte, MG, 4 a 10 de julho de 1993; I Congresso Nacional dos Diáconos Permanentes e V Assembléia Geral, Indaiatuba (Itaici), SP, 18 a 23 de outubro de 1994.
APÊNDICE 3
Motivos que levaram as dioceses a optar pelo diaconato
· O diácono é um sinal sacramental da presença de Cristo Servo no meio do mundo e da Igreja.
· O Concílio Vaticano II restaurou o diaconato para ampliar o número dos ministros ordenados e para servir melhor o povo de Deus.
· O diaconato é um carisma do Espírito Santo que merece ser acolhido e promovido pela Igreja. É dom do Espírito à Igreja.
· O ministério ordenado manifesta-se plenamente na Igreja diocesana quando é exercido nos três graus do sacramento da Ordem: episcopado, presbiterato e diaconato.
· O ministério diaconal favorece o surgimento e o cultivo de lideranças, de vocações e a criação de novos ministérios leigos.
· O diácono sinaliza sacramentalmente o serviço da Igreja, sobretudo no amplo campo da caridade, da pastoral sócio-transformadora no vasto mundo do trabalho, da política, da economia, da cultura, dos meios de comunicação.
· Ministro da dupla sacramentalidade, o diácono pode realizar eficiente ação evangelizadora na pastoral da família, da juventude e da educação.
· O diácono casado torna presente Cristo na sua família e na comunidade por meio do serviço à caridade, à Palavra e aos sacramentos.
· As necessidades pastorais levaram presbíteros e bispos à implantação do diaconato permanente.
· O diaconato possibilita a leigos conscientes, responsáveis, dignos esposos e
pais de família a oportunidade de colaborar de forma mais comprometida na
missão evangelizadora e sacramental da Igreja.
· O diácono torna-se animador das pequenas comunidades e da pastoral ambiental, sobretudo no meio urbano.
Motivos que levaram as dioceses a não implantar o diaconato permanente
· Os ministros extraordinários podem realizar todas as funções que são atribuídas aos diáconos.
· Resistência da parte dos presbíteros quanto à novidade (conviver com um ministro casado) e quanto ao ministério (repartir responsabilidades).
· Dioceses com razoável número de presbíteros julgam desnecessário o ministério dos diáconos.
· O perigo de clericalizar ou diminuir os ministérios dos leigos.
· O diaconato não resolve o problema da falta de presbíteros e não acrescenta nada aos ministérios dos leigos.
· Faltam confiança e segurança na escolha dos candidatos ao diaconato.
· Os leigos ainda não foram suficientemente sensibilizados para a vocação e o ministério diaconal.
· Carência de recursos econômicos e de pessoas capacitadas para preparar os candidatos ao diaconato.
Aspectos negativos e limites no ministério diaconal
· Os diáconos ainda não encontraram sua identidade nem sua missão específica na Igreja.
· Necessidade de uma teologia do diaconato que explicite sua identidade e relação com o bispo, os presbíteros, os religiosos e os leigos.
· No contexto da vida familiar, constituem desafios a integração e o apoio das
esposas e dos filhos na vida e no ministério pastoral do diácono.
· Experiências negativas em algumas dioceses, tanto no critério de escolha como na preparação dos candidatos ao diaconato.
· Dificuldade para organizar uma Escola Diaconal que proporcione boa formação inicial e permanente.
· As responsabilidades profissionais às vezes dificultam o exercício do ministério e também a formação permanente.
· Ainda há presbíteros e leigos que não valorizam suficientemente o ministério diaconal.
· Alguns diáconos são atingidos pelas crises matrimoniais e familiares.
· Falta de abertura de alguns presbíteros que não proporcionam, ao diácono e esposa, a liberdade e o espaço necessários ao exercício do ministério.
· Nem todos correspondem à disposição inicial, deixando levar-se por outros interesses que prejudicam o seguimento e o testemunho do Cristo-Servo.
· Alguns diáconos dedicam-se mais às funções litúrgico-sacramentais que ao ministério da caridade e da justiça e ao serviço preferencial aos pobres. O exercício ministerial na liturgia não pode afastar o diácono de sua missão cotidiana em meio às responsabilidades familiares, profissionais e sociais.
· Diáconos ordenados com idade avançada correm o risco de se tornar pouco abertos ao diálogo e às mudanças.
ENCAMINHAMENTO DO ESTUDO DAS DIRETRIZES
1- Até o dia 31 de maio de 1999 enviar cópias para os Bispos, para os Organismos nacionais e diáconos.
2- Estudo com o objetivo de propor sugestões e emendas:
a) nas Dioceses, o Bispo solicita a contribuição do Conselho de Presbíteros, dos diáconos e de outras instâncias;
b) na 4a Reunião Conjunta do Setor de Vocações e Ministérios da CNBB, que se realizará de 18 a 21/10/99;
c) no Encontro Nacional das Escolas Diaconais;
d) através da consulta a alguns teólogos e especialistas no assunto;
3 – Prazo de entregadas sugestões e emendas à CNBB: 31 de outubro de 1999.
4- Nova redação em novembro de 1999 e envio aos Bispos.
5- Apresentação da nova redação à 38a Assembléia Geral da CNBB, votação, destaques e aprovação final.