Crianças da Rússia só poderão ser adotadas por casais de pai e mãe

ppfamilia061113O site ACI/EWTN Noticias noticiou nesta sexta-feira (08/11/13) que os casais espanhóis que querem adotar uma criança na Rússia tiveram os seus trâmites paralisados por causa das exigências do novo Código de Família Russo, que quer garantir que as crianças sejam dadas apenas a famílias compostas por um pai e uma mãe. Rússia é um dos principais países de origem das adoções internacionais na Espanha.

Segundo a notícia, na Espanha, há mais adoções de crianças estrangeiras que de nacionais. As adoções de crianças espanholas foram 775 em 2011. Mas as adoções internacionais, que alcançaram um máximo de 5.541 em 2004, caíram para 1169 em 2012. E não foi por falta de solicitações, mas por escassez de crianças que possam ser adotadas.

Dos países com os quais a Espanha tem acordos na matéria, aquele onde mais crianças foram adotadas em 2012 foi a Rússia, de onde chegaram 479 crianças.

Mas, como vários países europeus –entre eles a Espanha– deram o direito a adotar aos casais de homossexuais, Rússia quer controlar nas mãos de quem ficam as crianças russas. Recentemente a Duma aprovou por unanimidade umas modificações ao Código de Família pelas quais as crianças russas poderão ser adotadas apenas por casais formados por um homem e uma mulher.

Os casais homossexuais estrangeiros e os solteiros dos países que reconheceram o mal chamado “matrimônio” gay não poderão ser candidatos.

Isto fez com que os processos de adoção de 500 solicitantes espanhóis tenham ficado paralisados, à espera que se assine um novo convênio bilateral entre a Espanha e Rússia.

Rússia, assinalam alguns analistas, decidiu o que considera bom para as crianças russas, independentemente do que achem os outros países. Mas a rejeição não provém somente da Rússia.

Também a China, outro dos principais países de origem das adoções internacionais, já concede as crianças apenas aos casais de homem e mulher com vários anos de matrimônio.

Deste modo, explicam, o reconhecimento da adoção por parte de casais homossexuais em países europeus se converteu em um obstáculo para todos os casais nas adoções internacionais.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=26285

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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