Contracepção compulsória para meninas de 12 anos na África do Sul

africadosulJOHANNESBURG, África do Sul, (Notícias Pró-Família) – A ala juvenil do partido governante da África do Sul está propondo que o país faça “iniciação” na contracepção obrigatória para meninas a partir dos doze anos de idade como parte de uma campanha para reduzir as gravidezes entre as adolescentes, de acordo com reportagens do jornal City Press.

O b”problema social permanente” da gravidez na adolescência “pede que o governo introduza uma campanha que combinará tanto a abstinência de relações sexuais quanto a iniciação compulsória na contracepção para todas as meninas adolescentes a partir da idade de doze”, diz um documento de debate sobre educação e saúde da Liga Juvenil do Congresso Nacional Africano em seu 24º congresso nacional em junho.

A proposta provavelmente envolverá contraceptivos hormonais tais como a pílula anticoncepcional, que permanece popular apesar de ser rotulada como provocadora de câncer pela Organização Mundial de Saúde. A pílula também está ligada, principalmente quando usada por meninas novas, à infertilidade bem como coágulos sanguíneos letais, ataques do coração e derrames cerebrais.

Contudo, de acordo com o City Press, Katharine Hall, a principal pesquisadora do Instituto Infantil da Universidade da Cidade do Cabo, diz que a proposta poderia violar a Lei das Crianças. Hall comentou que as meninas de 12 anos já têm acesso à contracepção sob essa Lei, e questionou a atitude de torná-la “obrigatória”.

“Essa atitude autoritária é uma bofetada que contraria a promoção de condutas sexuais seguras que não só reduzirão as gravidezes entre as adolescentes, mas também as infecções do HIV/AIDS”.

O documento de debate da Liga Juvenil pede mais acesso ao aborto, uma “expansão de serviços [de aborto] apropriados aos jovens”, e pede um debate sobre a legalização da prostituição.

O Congresso Nacional Africano vem governando a África do Sul desde que começou assumiu o poder em 1994 sob a liderança do ex-presidente Nelson Mandela. Em 1996, sob Mandela, o partido dele introduziu o aborto legal custeado pelo governo.

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Por Patrick B. Craine

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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