Francisco C. Fernández Sánches
Doutor em teologia. Laureado em teologia moral, em medicina e cirurgia. Consultor do Pontifício Conselho para a Saúde. Membro correspondente da Pontifícia Academia de Santo Tomás de Aquino de Roma. Vários livros, artigos e publicações sobre medicina e ética.
[Resumo]
O princípio do “mal menor” assumiu, nas discussões éticas do nosso tempo, uma importância cada vez maior. O que tinha sido apresentado por Santo Tomás de Aquino como a “menos nociva das soluções” numa situação extrema de dever moral, que deixava pouco espaço para a liberdade, e por Santo Alfonso como a escolha de uma consciência perplexa diante de uma situação que não apresenta nenhum vislumbre de bem, tornou-se hoje, na prática, um autêntico “critério” geral de discernimento moral. Passou-se, sem que se gritasse “cuidado!”, da exceção para a regra. Há, claramente, um abuso do argumento – e abuso das consciências – quando se propõe como uma solução para um “dilema” moral a escolha de um “mal menor” quando for também possível escolher um bem.
(Escolha livre [“free choice”]; Manipulação da linguagem; Manipulação verbal; Qual bioética?).
____________________________
Leia o texto integral, entre outros, em Lexicon: termos ambíguos e discutidos sobre família, vida e questões éticas, Pontifício Conselho para a Família, Edições CNBB.