Conselho Pontifício para a Família:Princípio e argumento do mal menor

Francisco C. Fernández Sánches

Doutor em teologia. Laureado em teologia moral, em medicina e cirurgia. Consultor do Pontifício Conselho para a Saúde. Membro correspondente da Pontifícia Academia de Santo Tomás de Aquino de Roma. Vários livros, artigos e publicações sobre medicina e ética.

[Resumo]

O princípio do “mal menor” assumiu, nas discussões éticas do nosso tempo, uma importância cada vez maior.  O que tinha sido apresentado por Santo Tomás de Aquino como a “menos nociva das soluções” numa situação extrema de dever moral, que deixava pouco espaço para a liberdade, e por Santo Alfonso como a escolha de uma consciência perplexa diante de uma situação que não apresenta nenhum vislumbre de bem, tornou-se hoje, na prática, um autêntico “critério” geral de discernimento moral. Passou-se, sem que se gritasse “cuidado!”, da exceção para a regra. Há, claramente, um abuso do argumento – e abuso das consciências – quando se propõe como uma solução para um “dilema” moral a escolha de um “mal menor” quando for também possível escolher um bem.

(Escolha livre [“free choice”]; Manipulação da linguagem; Manipulação verbal; Qual bioética?).

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Leia o texto integral, entre outros, em Lexicon: termos ambíguos e discutidos sobre família, vida e questões éticas,  Pontifício Conselho para a Família, Edições CNBB.

 

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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