Ignacio Carrasco de Paula
Doutor em filosofia. Laureado em medicina e cirurgia. Professor de bioética na Faculdade de Medicina e Cirurgia A. Gemelli e diretor do Instituto de Bioética da Universidade Católica do Sagrado Coração. Várias publicações.
[Resumo]
Hoje, eutanásia não indica somente um luta contra a dor com meios paliativos, mas o ato de matar deliberadamente para pôr fim aos sofrimentos, por motivos de piedade. Uma outra “justificação” recorre ao interesse superior do Estado, que teria o poder soberano sobre os corpos dos seus membros que se tornaram inúteis à sociedade. Uma forma especifica da eutanásia é o suicídio assistido, que se está difundindo hoje. O Papa João Paulo II dedica três números da Encíclica Evangelium Vitae (nn. 65-67) ao tema. Uma mentalidade fechada à transcendência sucumbe facilmente à miragem da morte suave, Somente a transcendência, quer dizer, a abertura ao Deus Criador; dá o sentido pleno à existência. E só em Cristo todas as fases da vida, todas as formas de sofrimento e de morte, acolhidas com confiante obediência, possuem um valor que escapa à competência da criatura.
(Comitês de bioética; Consentimento informa- do; Novo paradigma de saúde; Qualidade de vida; Saúde reprodutiva).
Conselho Pontifício para a Família: Eutanásia
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