Conheça um pouco de Santa Maria Faustina Kowalska

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Quem não se desespera diante de seus pecados, mas confia na misericórdia de Deus, como o filho pródigo, e pede a Deus perdão, arrependido, alcança o perdão de seus pecados. A divina Misericórdia é a última tábua de salvação que Deus oferece ao mundo atual, segundo Santa Faustina.

Santa Maria Faustina Kowalska, nasceu em Cracóvia (1905-1938), foi uma freira e mística polaca, contemporânea do Beato João Paulo II. Escreveu um longo diário, assistida por Jesus, que a chamou de a Apóstola (Diário, n. 1142) ou Secretária da Divina Misericórdia (965, 1160, 1275, 1605, 1693, 1784). É considerada pelos teólogos como fazendo parte de um grupo dos mais notáveis místicos da Cristianismo. Sua missão foi preparar o mundo para a segunda vinda de Cristo (nn. 429, 625, 635, 1155, 1732; cf. 848), pregando a divina misericórdia.

Ela entrou para a vida religiosa em 1924 na Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia. Seu confessor, o Beato Michał Sopoćko, exigiu de Santa Faustina que ela escrevesse as suas vivências em um diário espiritual. Desta forma, não por vontade própria, mas por exigência dele, ela deixou a descrição das suas vivências místicas, que ocupa algumas centenas de páginas. Sua canonização aconteceu em 30 de abril de 2000, pelas mãos do Papa João Paulo II, de quem também conseguiu a instituição da Festa da Divina Misericórdia.

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No primeiro domingo após o da Páscoa, a Igreja celebra agora a Festa da Divina Misericórdia, seguindo o pedido que Jesus insistentemente fez a Santa Faustina Kowalska.

Através de um Decreto de 23 de maio de 2000, da Sagrada “Congregação do Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos”, foi modificada a denominação do Segundo domingo de Páscoa para “Segundo Domingo de Páscoa ou Domingo da Divina Misericórdia”, com a aprovação do Papa João Paulo II.

O motivo desta modificação, sem dúvida, está ligada às revelações de Jesus a Santa Faustina Kowalska.

Entre muitas devoções, Jesus ensinou a Santa Faustina o Terço da Misericórdia e pediu que o espalhasse pelo mundo; graças a Deus se espalhou; é uma fonte de graça e de misericórdia, especialmente para os moribundos. Ela pede que este Terço seja rezado de preferência às três horas da tarde, diante do Santíssimo Sacramento, fazendo-se em seguida uma meditação sobre a Paixão e Morte do Senhor.

Eu mesmo já experimentei a eficácia desse Terço, especialmente diante de moribundos. Já o rezei diante de várias pessoas na hora da morte, inclusive minha falecida sogra, minha esposa, minha mãe, e outras pessoas, e as pude ver morrer suavemente, sem desespero.

Vale a pena ler o seu Diário que contém ensinamentos e revelações místicas muito importantes para a nossa vida espiritual. Por ele se pode conhecer o que Jesus quis fazer. O Papa João Paulo II, com base nessa devoção escreveu uma de suas primeiras Encíclicas, “Dives in Misericórdia” (Deus, rico em misericórdia), em 30 de novembro de 1980.

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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