Recentemente o Papa Francisco falando sobre a política exortou:
“Envolver-se na política é uma obrigação para o cristão. Nós não podemos fazer como Pilatos e lavar as mãos, não podemos. Temos de nos meter na política porque a política é uma das formas mais altas de caridade, porque busca o bem comum”.
Note que o Papa enfatizou que a política é uma das “formas mais altas de caridade”, porque é por ela que um país é governado, atendendo especialmente aos mais necessitados. Mas, se os políticos são desonestos, essa caridade não existe. E a culpa, acima de tudo é do próprio povo, porque é ele quem escolhe pelo voto seus governantes.
É uma triste ilusão achar que todos vão anular o voto ou que este número atinja o suficiente para eliminar o valor da eleição; isso nunca houve na prática. Sempre alguém será eleito. Então, é necessário votar em alguém, ainda que não seja um candidato ideal. Quando estamos diante de uma situação difícil, da qual não temos outra saída, a moral católica manda optar pelo “mal menor”; isto é, escolher a solução menos má.
Deixar de votar ou votar mal é uma falta contra a sociedade e contra Deus, que nós dá, felizmente, o poder e a oportunidade de escolher cada candidato, o que não acontece em todos os países, como em Cuba, que há mais de 50 anos a ditadura castrista não deixa o povo escolher seu Presidente.
Deus certamente vai pedir contas a cada um de nós de como nós votamos; pois é uma graça podermos livremente exercer a cidadania buscando os melhores candidatos para cada cargo. O cristão vota com seriedade, responsabilidade, não anula seu voto, e ensina o mesmo a quem for possível.
E neste segundo vídeo, poderemos conversar um pouco mais sobre isso: