Carta Apostólica Novo Millenio Ineunte – João Paulo II (Parte 4)

O primado da graça

38. No âmbito da programação
que nos espera, apostar com a maior confiança numa pastoral que contemple o
devido espaço para a oração pessoal e comunitária significa respeitar um
princípio essencial da visão cristã da vida: o primado da graça. Há uma
tentação que sempre insidia qualquer caminho espiritual e também a acção
pastoral: pensar que os resultados dependem da nossa capacidade de agir e
programar. É certo que Deus nos pede uma real colaboração com a sua graça,
convidando-nos por conseguinte a investir, no serviço pela causa do Reino,
todos os nossos recursos de inteligência e de acção; mas ai de nós, se
esquecermos que, « sem Cristo, nada podemos fazer » (cf. Jo 15,5).

É a oração que nos faz viver
nesta verdade, recordando-nos constantemente o primado de Cristo e,
consequentemente, o primado da vida interior e da santidade. Quando não se
respeita este primado, não há que maravilhar-se se os projectos pastorais se
destinam ao falimento e deixam na alma um deprimente sentido de frustração.
Repete-se então connosco aquela experiência dos discípulos narrada no episódio
evangélico da pesca miraculosa: « Trabalhámos durante toda a noite e nada
apanhámos » (Lc 5,5). Esse é o momento da fé, da oração, do diálogo com Deus,
para abrir o coração à onda da graça e deixar a palavra de Cristo passar por
nós com toda a sua força: Duc in altum! Na pesca de então, foi Pedro que disse
a palavra de fé: « À tua palavra, lançarei as redes » (Lc 5,5). Neste início de
milénio, seja permitido ao Sucessor de Pedro convidar toda a Igreja a este acto
de fé, que se exprime num renovado compromisso de oração.

Escuta da Palavra

39. Não há dúvida que este
primado da santidade e da oração só é concebível a partir duma renovada escuta
da palavra de Deus. Desde o Concílio Vaticano II, que assinalou o papel
proeminente da palavra divina na vida da Igreja, muito se avançou certamente na
escuta assídua e na leitura atenta da Sagrada Escritura. Foi-lhe garantido o
lugar de honra que merece na oração pública da Igreja. A ela recorrem já em
larga medida os indivíduos e as comunidades, e há muitos entre os próprios
fiéis leigos que dela se ocupam, habilitados com a ajuda preciosa de estudos
teológicos e bíblicos. E sobretudo há a obra da evangelização e da catequese
que se tem revitalizado precisamente pela atenção à palavra de Deus. É preciso,
amados irmãos e irmãs, consolidar e aprofundar esta linha, inclusive com a
difusão do livro da Bíblia nas famílias. De modo particular é necessário que a
escuta da Palavra se torne um encontro vital, segundo a antiga e sempre válida
tradição da lectio divina: esta permite ler o texto bíblico como palavra viva
que interpela, orienta, plasma a existência.

Anúncio da Palavra

40. Alimentar-nos da Palavra
para sermos « servos da Palavra » no trabalho da evangelização: tal é, sem
dúvida, uma prioridade da Igreja ao início do novo milénio. Deixou de existir,
mesmo nos países de antiga evangelização, a situação de « sociedade cristã »
que, não obstante as muitas fraquezas que sempre caracterizam tudo o que é
humano, tinha explicitamente como ponto de referência os valores evangélicos.
Hoje tem-se de enfrentar com coragem uma situação que se vai tornando cada vez
mais variada e difícil com a progressiva mistura de povos e culturas que
caracteriza o novo contexto da globalização. Ao longo destes anos, muitas vezes
repeti o apelo à nova evangelização; e faço-o agora uma vez mais para inculcar
sobretudo que é preciso reacender em nós o zelo das origens, deixando-nos
invadir pelo ardor da pregação apostólica que se seguiu ao Pentecostes. Devemos
reviver em nós o sentimento ardente de Paulo que o levava a exclamar: « Ai de
mim se não evangelizar! » (1 Cor 9,16).

Esta paixão não deixará de
suscitar na Igreja uma nova missionariedade, que não poderá ser delegada a um
grupo de « especialistas », mas deverá corresponsabilizar todos os membros do
povo de Deus. Quem verdadeiramente encontrou Cristo, não pode guardá-Lo para
si; tem de O anunciar. É preciso um novo ímpeto apostólico, vivido como
compromisso diário das comunidades e grupos cristãos. Que isso se faça, porém,
no devido respeito pelo caminho próprio de cada pessoa e com atenção pelas
diferentes culturas em que deve ser semeada a mensagem cristã, para que os
valores específicos de cada povo não sejam renegados, mas purificados e levados
à sua plenitude.

O cristianismo do terceiro
milénio deverá responder cada vez melhor a esta exigência de inculturação.
Permanecendo o que é, na fidelidade total ao anúncio evangélico e à tradição
eclesial, o cristianismo assumirá também o rosto das diversas culturas e dos
vários povos onde for acolhido e se radicar. Ao longo do ano jubilar, pudemos
saborear de modo especial a beleza deste rosto pluriforme da Igreja. Talvez
seja só um início, um ícone apenas esboçado do futuro que o Espírito de Deus
nos prepara.

Cristo há-de ser proposto a
todos com confiança. A proposta seja feita aos adultos, às famílias, aos
jovens, às crianças, sem nunca esconder as exigências mais radicais da mensagem
evangélica, mas adaptando-a, a nível de sensibilidade e linguagem, à situação
de cada um, segundo o exemplo de Paulo que afirmava: « Fiz-me tudo para todos,
para salvar alguns a todo o custo » (1 Cor 9,22). Ao recomendar tudo isto,
penso particularmente à pastoral juvenil. Precisamente vindo dos jovens, o
Jubileu, como acima recordei, presenteou-nos com um testemunho de generosa disponibilidade.
Temos de saber valorizar resposta tão consoladora, investindo aquele entusiasmo
como um novo talento (cf. Mt 25,15) que o Senhor colocou nas nossas mãos para
fazê-lo frutificar.

41. Nesta missionariedade
confiante, empreendedora e criativa, sirva-nos de estímulo e orientação o
exemplo luminoso de tantas testemunhas da fé que o Jubileu nos fez recordar. A
Igreja encontrou sempre, nos seus mártires, uma semente de vida. « Sanguis
martyrum, semen christianorum »: 25 esta célebre « lei » enunciada por
Tertuliano, sujeita à prova da história, sempre se mostrou verdadeira. Porque
não haveria de o ser também no século e milénio que estamos a começar? Talvez
estivéssemos um pouco habituados a ver os mártires de longe, como se se
tratasse duma categoria do passado associada especialmente com os primeiros
séculos da era cristã. A comemoração jubilar descerrou-nos um cenário
surpreendente, mostrando o nosso tempo particularmente rico de testemunhas, que
souberam, ora dum modo ora doutro, viver o Evangelho em situações de
hostilidade e perseguição até darem muitas vezes a prova suprema do sangue.
Neles, a palavra de Deus, semeada em terra boa, produziu o cêntuplo (cf. Mt
13,8.23). Com o seu exemplo, indicaram-nos e de certo modo aplanaram-nos a
estrada do futuro. A nós, resta-nos apenas seguir, com a graça de Deus, as suas
pegadas.

IV. TESTEMUNHAS DO AMOR

42. « É por isto que todos
saberão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros » (Jo 13,35).
Se verdadeiramente contemplámos o rosto de Cristo, amados irmãos e irmãs, a
nossa programação pastoral não poderá deixar de inspirar-se ao « mandamento
novo » que Ele nos deu: « Assim como Eu vos amei, também vós deveis amar-vos
uns aos outros » (Jo 13,34).

É o outro vasto campo, em
que se torna necessário um decidido empenho programático a nível da Igreja
universal e das Igrejas particulares: o da comunhão (koinonia), que encarna e
manifesta a própria essência do mistério da Igreja. A comunhão é o fruto e a
expressão daquele amor que, brotando do coração do Pai eterno, se derrama em
nós através do Espírito que Jesus nos dá (cf. Rom 5,5), para fazer de todos nós
« um só coração e uma só alma » (Act 4,32). Ao realizar esta comunhão de amor,
a Igreja manifesta-se como « sacramento, ou sinal, e instrumento da íntima
união com Deus e da unidade de todo o género humano ».26

A tal respeito, as palavras
do Senhor são tão precisas que não é possível reduzir o seu alcance. A Igreja
terá necessidade de muitas coisas para a sua caminhada histórica, também no
novo século; mas, se faltar a caridade (agape), tudo será inútil. O apóstolo
Paulo recorda-no-lo no hino da caridade: Ainda que falássemos as línguas dos
homens e dos anjos e tivéssemos uma fé capaz « de transportar montanhas », mas
faltasse a caridade, de « nada » nos serviria (cf. 1 Cor 13,2). A caridade é
verdadeiramente o « coração » da Igreja, como bem intuiu S. Teresa de Lisieux
que eu quis proclamar Doutora da Igreja precisamente como perita da scientia
amoris: « Compreendi que a Igreja tem um coração, um coração ardente de amor;
compreendi que só o amor fazia actuar os membros da Igreja […]; compreendi
que o amor encerra em si todas as vocações, que o amor é tudo ».27

Uma espiritualidade de
comunhão

43. Fazer da Igreja a casa e
a escola da comunhão: eis o grande desafio que nos espera no milénio que
começa, se quisermos ser fiéis ao desígnio de Deus e corresponder às
expectativas mais profundas do mundo.

Que significa isto em
concreto? Também aqui o nosso pensamento poderia fixar-se imediatamente na
acção, mas seria errado deixar-se levar por tal impulso. Antes de programar
iniciativas concretas, é preciso promover uma espiritualidade da comunhão,
elevando-a ao nível de princípio educativo em todos os lugares onde se plasma o
homem e o cristão, onde se educam os ministros do altar, os consagrados, os
agentes pastorais, onde se constroem as famílias e as comunidades.
Espiritualidade da comunhão significa em primeiro lugar ter o olhar do coração
voltado para o mistério da Trindade, que habita em nós e cuja luz há-de ser
percebida também no rosto dos irmãos que estão ao nosso redor. Espiritualidade
da comunhão significa também a capacidade de sentir o irmão de fé na unidade
profunda do Corpo místico, isto é, como « um que faz parte de mim », para saber
partilhar as suas alegrias e os seus sofrimentos, para intuir os seus anseios e
dar remédio às suas necessidades, para oferecer-lhe uma verdadeira e profunda
amizade. Espiritualidade da comunhão é ainda a capacidade de ver antes de mais
nada o que há de positivo no outro, para acolhê-lo e valorizá-lo como dom de
Deus: um « dom para mim », como o é para o irmão que directamente o recebeu.
Por fim, espiritualidade da comunhão é saber « criar espaço » para o irmão,
levando « os fardos uns dos outros » (Gal 6,2) e rejeitando as tentações
egoístas que sempre nos insidiam e geram competição, arrivismo, suspeitas,
ciúmes. Não haja ilusões! Sem esta caminhada espiritual, de pouco servirão os
instrumentos exteriores da comunhão. Revelar-se-iam mais como estruturas sem
alma, máscaras de comunhão, do que como vias para a sua expressão e
crescimento.

44. Posto isto, o novo
século há-de ver-nos empenhados mais intensamente na valorização e
desenvolvimento dos sectores e instrumentos que, segundo as grandes directrizes
do Concílio Vaticano II, servem para assegurar e garantir a comunhão. Como não
pensar, em primeiro lugar, a dois serviços específicos de comunhão que são o
ministério petrino e, intimamente ligada com ele, a colegialidade episcopal?
Trata-se de duas realidades que têm o seu fundamento e consistência no próprio
desígnio de Cristo sobre a Igreja,28 mas por isso mesmo necessitam duma
verificação contínua que assegure a sua autêntica inspiração evangélica.

Depois do Concílio Vaticano
II, já muito se fez nomeadamente quanto à reforma da Cúria Romana, à
organização dos Sínodos, ao funcionamento das Conferências Episcopais; mas
certamente há ainda muito que fazer para valorizar o melhor possível as
potencialidades destes instrumentos da comunhão, hoje particularmente necessários
tendo em vista a exigência de dar resposta pronta e eficaz aos problemas que a
Igreja tem de enfrentar nas rápidas mudanças do nosso tempo.

45. Os espaços da comunhão
hão-de ser aproveitados e promovidos dia-a-dia, a todos os níveis, no tecido da
vida de cada Igreja. Nesta, a comunhão deve resplandecer nas relações entre
Bispos, presbíteros e diáconos, entre Pastores e o conjunto do povo de Deus,
entre clero e religiosos, entre associações e movimentos eclesiais. Para isso,
devem-se valorizar cada vez mais os organismos de participação previstos no
direito canónico, tais como os Conselhos Presbiterais e Pastorais. Como se
sabe, estes não se regem pelos critérios da democracia parlamentar, porque
operam por via consultiva, e não deliberativa; 29 mas não é por isso que perdem
o seu sentido e importância. É que a teologia e a espiritualidade da comunhão
inspiram uma recíproca e eficaz escuta entre Pastores e fiéis, que por um lado
os mantém unidos a priori em tudo o que é essencial, e por outro fá-los confluir
normalmente para decisões ponderadas e compartilhadas mesmo naquilo que é
opinável.

Com tal finalidade, é
preciso assumir aquela antiga sabedoria que, sem prejudicar em nada o papel
categorizado dos Pastores, procurava incentivá-los à mais ampla escuta de todo
o povo de Deus. É significativo o que S. Bento lembra ao abade do mosteiro, ao
convidá-lo a consultar também os mais novos: « É frequente o Senhor inspirar a
um mais jovem um parecer melhor ».30 E S. Paulino de Nola exorta: « Dependemos
dos lábios de todos os fiéis, porque, em cada fiel, sopra o Espírito de Deus
».31

Desta forma, se a ciência
jurídica, ao estabelecer normas precisas de participação, manifesta a estrutura
hierárquica da Igreja e esconjura tentações de arbítrio e injustificadas pretensões,
a espiritualidade da comunhão confere uma alma ao dado institucional, ao
aconselhar confiança e abertura que corresponde plenamente à dignidade e
responsabilidade de cada membro do povo de Deus.

A variedade das vocações

46. Esta perspectiva de comunhão
está intimamente ligada à capacidade que tem a comunidade cristã de dar espaço
a todos os dons do Espírito. A unidade da Igreja não é uniformidade, mas
integração orgânica das legítimas diversidades; é a realidade de muitos membros
unidos num só corpo, o único Corpo de Cristo (cf. 1 Cor 12,12). Por isso, é
necessário que a Igreja do terceiro milénio estimule todos os baptizados e
crismados a tomarem consciência da sua própria e activa responsabilidade na
vida eclesial. Ao lado do ministério ordenado, podem florescer outros
ministérios – instituídos ou simplesmente reconhecidos – em proveito de toda a
comunidade ajudando-a nas suas diversas necessidades: desde a catequese à
animação litúrgica, desde a educação dos jovens às várias expressões da caridade.

Um generoso empenho
certamente há-de ser posto – sobretudo através de uma oração insistente ao
Senhor da messe (cf. Mt 9,38) – na promoção das vocações ao sacerdócio e de
especial consagração. Trata-se dum problema de grande importância para a vida
da Igreja em todo o mundo. Mas, nalguns países de antiga evangelização, tal
problema tornou-se dramático devido à alteração do contexto social e à aridez
religiosa causada pelo consumismo e secularismo. É necessário e urgente
estruturar uma vasta e capilar pastoral das vocações, que envolva as paróquias,
os centros educativos, as famílias, suscitando uma reflexão mais atenta sobre
os valores essenciais da vida, cuja síntese decisiva está na resposta que cada
um é convidado a dar ao chamamento de Deus, especialmente quando esta pede a
total doação de si mesmo e das próprias forças à causa do Reino.

Neste contexto, aparece em
todo o seu valor cada uma das restantes vocações, radicadas na riqueza da vida
nova recebida no sacramento do Baptismo. Em particular, há que descobrir cada
vez melhor a vocação própria dos fiéis leigos, que são chamados, enquanto tais,
a « procurar o Reino de Deus, tratando das realidades temporais e ordenando-as
segundo Deus »,32 e têm também « um papel próprio a desempenhar na missão do inteiro
povo de Deus, na Igreja e no mundo […], com a sua acção para evangelizar e
santificar os homens ».33

Nesta mesma linha, reveste
uma grande importância para a comunhão o dever de promover as várias realidades
agregativas, que, tanto nas suas formas mais tradicionais como nas mais
recentes dos movimentos eclesiais, continuam a dar à Igreja uma grande
vitalidade que é dom de Deus e constitui uma autêntica « primavera do Espírito
». É, sem dúvida, necessário que associações e movimentos, tanto a nível da
Igreja universal como das Igrejas particulares, actuem em plena sintonia
eclesial e obediência às directrizes autorizadas dos Pastores. Mas, a todos é
dirigida, de forma exigente e peremptória, a advertência do Apóstolo: « Não
extingais o Espírito, não desprezeis as profecias. Examinai tudo e retende o
que for bom » (1 Tes 5,19-21).

47. Deve ser assegurada
também uma especial atenção à pastoral da família, ainda mais necessária na
época actual, que regista uma crise generalizada e radical desta instituição
fundamental. Na visão cristã do matrimónio, a relação entre um homem e uma
mulher – relação recíproca e total, única e indissolúvel – corresponde ao
desígnio originário de Deus, o qual, ofuscado na história pela « dureza do
coração », foi restaurado no seu esplendor primordial por Cristo, mostrando o
que Deus quis « ao princípio » (Mt 19,8). No matrimónio elevado à dignidade de
Sacramento, está expresso o « grande mistério » do amor esponsal de Cristo pela
sua Igreja (cf. Ef 5,32).

Sobre este ponto, a Igreja
não pode ceder às pressões de determinada cultura, ainda que generalizada e por
vezes agressiva. Ao contrário, é preciso fazer com que, por meio duma educação
evangélica sempre mais completa, as famílias cristãs ofereçam um exemplo
persuasivo da possibilidade de um matrimónio vivido de forma plenamente
congruente com o desígnio de Deus e com as verdadeiras exigências da pessoa
humana – a pessoa dos esposos e sobretudo a pessoa mais frágil dos filhos. As
próprias famílias hão-de estar cada vez mais conscientes da atenção que é
devida aos filhos, tornando-se sujeitos activos, na Igreja e na sociedade, com
uma presença eficaz na defesa dos seus direitos.

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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