A doutrina da Igreja é muito clara sobre anticoncepcionais: não é permitido o uso de meios não naturais. Veja o que diz o nosso Catecismo;
“Aos filhos da Igreja, apoiados nesses princípios, não é lícito adotar na regulação da prole os meios que o Magistério reprova quando explica a lei divina” (GS, 51).
Quando o Catecismo da Igreja ensina sobre o controle da natalidade, diz:
“A continência periódica, os métodos de regulação da natalidade baseados na auto-observação e recurso aos períodos infecundos (HV, 16) estão de acordo com os critérios objetivos da moralidade. Estes métodos respeitam o corpo dos esposos, animam a ternura entre eles e favorecem a educação de uma liberdade autêntica. Em compensação, é intrinsecamente má ‘toda ação que, ou em previsão do ato conjugal, ou durante a sua realização, ou também durante o desenvolvimento de suas consequências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação’ (HV,14)”, (CIC, 2370).
“É de excluir como intrinsecamente desonesta, toda a ação que, ou em previsão do ato conjugal, ou na sua realização, ou no desenvolvimento das suas consequências naturais, se proponha, como fim ou como meio tornar a procriação impossível” (Humanae Vitae, de Paulo VI, 14).
Quando eu leio os documentos da Igreja sobre este assunto, não encontro uma brecha para exceções. A saída é a do método natural Billings; que os casais não gostam de usar porque não confiam nele; mas que funciona, quando a mulher é treinada. Até a Organização Mundial da Saúde garante o método Billings.
Penso que este seja um dos problemas mais difíceis, hoje, a nível pastoral.
Não sei se conhecem o Cenplafam – Centro de Planejamento Familiar