Adolescentes inglesas são campeãs em bebedeiras, que contribuem para gravidezes inesperadas

LONDRES, Inglaterra, (Notícias Pró-Família) – Um relatório feito pelo instituto inglês Demos, de tendência esquerdista, revelou que a cultura de bebedeira entre as adolescentes da Inglaterra é a pior do mundo ocidental. O relatório indica que o elevado índice de bebedeira vem contribuindo para os índices extremamente elevados da Inglaterra na área de atividade sexual fora do casamento e consequentes gravidezes inesperadas.

A percentagem de jovens inglesas de 16 a 24 anos que confessam o problema de bebedeira – definido como pelo menos seis tragos tomados sucessivamente – se elevou de 17 para 27 por cento nos dez anos passados.
“As adolescentes britânicas experimentam os piores índices de bebedeira, piores níveis de inatividade física e incidências mais frequentes de gravidez na adolescência do que suas colegas europeias”, disse o relatório.
De acordo com o relatório, “mais de uma de cada dez (11 por cento) [das adolescentes] disseram que haviam feito sexo sem camisinha e a mesma proporção (11 por cento) disse que havia feito sexo que mais tarde lamentou”, enquanto estavam bêbadas.

Os ministros governamentais que comentaram sobre as descobertas do relatório apontaram para o fato de que o período de tempo do aumento coincidiu diretamente com o relaxamento das leis de licença [de uso de álcool] provocado durante o governo trabalhista de Tony Blair. Muitos ingleses estão condenando publicamente a cultura de beber 24 horas por dia que, dizem alguns, está contribuindo para o aumento do índice de criminalidade e desordem social.
O relatório, intitulado “Olhando através do espelho: a autoestima das adolescentes é mais que superficial”, também revelou que as adolescentes da Inglaterra estão significativamente menos felizes do que os adolescentes do sexo masculino. “O dobro de meninas adolescentes, em comparação com rapazes adolescentes, sofre de ‘angústia na adolescência”, o relatório disse.

O relatório fez referências a vários estudos de diversas fontes com foco no “impacto do mundo comercial no bem-estar das crianças. na sexualização dos jovens. na segurança das crianças num mundo digital. e na comercialização e sexualização da infância”.
As adolescentes são menos felizes do que eram no ano passado, e essa infelicidade aumenta nos níveis socioeconômicos mais baixos. O estudo mostrou que as adolescentes “escolhem passar tempo com amigos em vez de com a família” e que elas “valorizam o telefone em sua mochila e os computadores em seu quarto mais do que qualquer outra coisa mais”.

A Inglaterra ocupa a classificação mais baixa no índice global do UNICEF da “sensação de bem-estar” dos jovens. O relatório disse que embora os adolescentes da Inglaterra “pudessem parecer felizes, há fortes bases para julgá-los como os adolescentes menos felizes no mundo desenvolvido”.
Uma proporção significativamente mais elevada de entrevistadas do sexo feminino, em comparação com os entrevistados do sexo masculino, também disse que estavam preocupadas com seu futuro emprego e sentiam-se ‘sempre estressadas’, com sua felicidade diminuindo à medida que vão ficando mais velhas.

Para ajudar, o relatório do Demos recomendou mais intervenção do governo na vida das famílias, inclusive os programas de trabalho social do “Início Certeiro” para crianças em idade pré-escolar, com base no “princípio do universalismo progressista” para o Estado assistencialista.
“O último governo trabalhista (1997-2010) estava muito ativo no desenvolvimento e discussão de uma política de juventude de orientação intervencionista. os ministros estavam seguros de que o Estado tem um papel ativo na provisão de serviços e na garantia das devidas intervenções quando a educação das crianças em casa sai errada”, disse o relatório.

Hilary White, correspondente em Roma
26/04/2011

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Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

Veja também este artigo original em inglês:
http://www.lifesitenews.com/news/british-girls-biggest-binge-drinkers-contributes-to-unintended-pregnancies

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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